Conexão Xalingo – Blog

Tag - inovação

Projeto Nave à Vela

O projeto Nave à Vela visa repensar o modelo escolar para o século XXI, através da combinação de conhecimento e utilização de tecnologias para desenvolver soluções criativas para problemas reais.

Para isso, articula elementos de engenharia, design e empreendedorismo no currículo escolar, implementando espaços e dinâmicas makers em escolas. As ferramentas utilizadas pelo projeto incluem componentes de eletrônica, impressora 3D e outras máquinas. E o primeiro projeto do Nave foi desenvolvido sob encomenda para alunos de ensino médio do colégio Porto Seguro, de São Paulo.
Da vivência dessa atividade, e com uma cooperativa de recicláveis, surgiram soluções como um carrinho que facilita o transporte de papelão, uma esteira para separar vídeo e um protótipo que derrete latinha de alumínio e transforma-as em barras. A empresa foi configurada com base nisso: educação para transformar.

Um dos idealizadores do projeto, Lucas Torres, conta que os conteúdos e dinâmicas do negócio buscam formar adultos com as seguintes características: maker (se divertir explorando tecnologias e criações e buscar entender como funciona o mundo), designer (lidar com sistemas complexos e propor soluções para ajudar as pessoas) e empreendedora (testar rapidamente ideias para corrigir os erros e aprender a melhor forma de realizá-las).

Créditos da Imagem: http://projetodraft.com/

Fonte: http://projetodraft.com/o-nave-a-vela-quer-transformar-a-educacao-e-para-isso-implanta-oficinas-maker-nas-escolas/

Dicas para aulas inovadoras

Com o mundo cada vez mais ligado às tecnologias e conectado através das redes, é necessário inovar para atrair a atenção dos alunos. Hoje trazemos para vocês, 5 dicas de como inovar em sala de aula.

1) Tenha um objetivo
Tenha total clareza do seu objetivo dentro de sala de aula, antes mesmo de desenvolver atividades ou utilizar determinada ferramenta tecnológica. Isso auxilia a engajar mais os alunos.

2) Traga curiosidade para a mente dos alunos
Conheça os interesses de seus alunos. Pergunte-os o que gostariam de aprender e, assim, desenvolva atividades que irão despertar a curiosidade dos estudantes.

3) Estimule a empatia em sala de aula
Colocar-se no lugar do outro é muito importante dentro de sala de aula. Conheça seus alunos, compreenda como eles aprendem e, assim, poderá motivá-los a vencer determinados obstáculos.

4) Respeite as diferentes inteligências
Cada aluno tem uma inteligência diferente: ela pode ser linguística, musical, espacial, corporal, interpessoal, intrapessoal ou a naturalista. Preocupe-se em incluir estes diferentes tipos de aprendizagem, quando for preparar a sua aula.

5) A participação em aula pode ter diversos sentidos
Cada aluno, também, tem um tipo de personalidade diferente. Nem todos irão sentir-se confortáveis ao falar ou fazer perguntas em grandes grupos. O diálogo em grupos menores pode ser uma estratégia para facilitar a interação.

Fontes:
http://porvir.org/11-dicas-para-sair-da-rotina-planejar-aulas-inovadoras/

Finlândia: um exemplo educacional

A educação tradicional tem sido cada vez mais questionada a nível mundial, seja por pesquisadores ou educadores. Velhas práticas já não têm mais espaço dentro de um mundo em constante mudança e que busca o futuro a cada instante. E a Finlândia, um dos melhores exemplos a ser seguido na área educacional abriu recentemente as portas da “escola do futuro”, um prédio pensado detalhadamente para abrigar um novo tipo de ensino.

Ao adentrar as estruturas da escola, a diferença é percebida logo de cara: enquanto a dureza, o desconforto, a austeridade e o tédio ainda são regras arquitetônicas e decorativas de muitas instituições de ensino, o colégio Saunalahti, localizado na cidade finlandesa de Espoo, parece um museu convidativo a entrar e desfrutar de seus espaços. E ele foi pensado para ser justamente diferente dos padrões atuais.

Além das salas, o prédio também tem clube estudantil, teatro, restaurante, biblioteca, ginásio de esportes e outras atrações. Na escola os alunos podem se sentar onde quiserem e são estimulados a se comunicarem e participarem das aulas, que são quase em sua totalidade realizadas em grupos de trabalho. Dificilmente os alunos se sentirão desconfortáveis, já que suas poltronas são reguláveis, confortáveis e adaptadas para o uso de laptops conectados a uma rede própria, substituindo as lousas.

Nos recreios, as crianças têm a sua disposição um parquinho devidamente equipado e ao ar livre, com espaços para práticas de esportes. Ao fim do horário escolar, a escola vira um grande centro para todos os moradores do bairro, trazendo, dessa forma, a comunidade para dentro da escola.

A escola é rodeada de amplas janelas, integrando a área externa e o meio ambiente ao seu interior. Isso ajuda a diminuir os níveis de estresse, comum no ambiente escolar. Além disso, os prédios são desenhados para que ninguém se perca, com zonas destinadas a cada faixa etária, pintadas em cores diferentes, a devida e discreta segurança, mas sem barreiras ou maiores proibições de circulação. O objetivo, por fim, é simples: tornar novamente estimulante e prazeroso o nobre ato de aprender.

Não pra menos, hoje o país ocupa a 12ª posição no Pisa, o principal exame internacional de educação. O Brasil, por exemplo, ficou na 58ª posição do ranking, entre 65 países. A Finlândia é também conhecida por ser “uma das líderes mundiais em performance acadêmica” e se destaca pela igualdade na educação, alta qualificação de professores e por constantemente repensar seu currículo escolar.

Fontes:
– http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/08/150807_finlandia_professores_brasileiros_pai
– http://www.hypeness.com.br/2016/08/a-escola-do-futuro-acaba-de-ser-aberta-na-finlandia-e-e-incrivel/

Matemática e Literatura unidas

O Brasil não é um país que possui um grande número de fãs de matemática. É exatamente o que mostra a pesquisa encomendada pelo Instituto Círculo da Matemática do Brasil, e realizada em 25 cidades brasileiras com adultos de mais de 25 anos. Segundo o estudo, a maioria dos entrevistados não sabe fazer operações matemáticas simples: 75% não sabem médias simples, 63% não conseguem responder a perguntas sobre percentuais e 75% não entendem frações. Diante deste grave cenário, professores buscam incentivos para que as próximas gerações possam mudar essa situação. É o caso das educadoras Suzana Rodrigues Moraes e Tamiza Richelly Freitas.

As duas criaram o projeto interdisciplinar “Um conto que conta”, que une matemática à literatura infantil. O livro escolhido para desenvolver as atividades foi “A menina que contava”, de Fábio Monteiro. Esta obra conta a história da personagem Alga, que se depara com muitas situações no dia a dia, e faz a contagem das quantidades de elementos encontrados pelo caminhos que percorre. Uma das contagens realizadas pela personagem é dos botões das roupas que sua mãe costura, por exemplo.

Essa história inspirou o projeto, e os primeiros passos foram desenvolver diferentes atividades lincadas ao livro, onde o aluno se sente fazendo parte da história e vivenciando tudo que a personagem também vivenciava. Uma destas atividades foi a construção de um casaco gigante de papel, onde as professoras colocaram botões para as crianças fazerem contagem. Em outra, as educadoras apoveitaram uma situação do livro onde a personagem quebra a perna: foi a deixa para que abordassem o estudo dos ossos do corpo humano.

 

Fontes: Porvir e Uol Educação

Escolas Inovadoras

A inovação tem sido cada vez mais aliada para um ambiente escolar atraente e receptivo aos estudantes. No mundo inteiro há exemplos de que a inovação tem trazido excelentes resultados, e não somente nos países desenvolvidos e de primeiro mundo. Estes exemplos de escolas apresentam novos valores para o ensino e vão além dos modelos tradicionais de educação, dialogando com as questões e demandas da sociedade contemporânea.

Escolas sem sala, sem professores, sem provas. O colégio Fontan, que fica perto de Medellín, na Colômbia é um exemplo. Lá, o aluno decide quando vai estudar. O que não significa moleza, já que cada aluno é responsável pelo seu tempo, na hora de cumprir o seu programa personalizado de estudo. E mesmo com toda autonomia, existem tutores para ajuda individual, e uma vez por mês, pais e tutores se reúnem com o estudante para avaliar seu desempenho. Já quando se fala na opinião dos pais, a concepção é quase unanime: o formato tem sido um sucesso, já que as crianças se sentem independentes e entendem, desde pequenas, como funciona a vida.

Já na escola Studio School, em Bath, na Inglaterra, são os alunos quem decidem os projetos de estudo junto com os professores. Segundo David Nicoll, chefe-executivo do colégio, os responsáveis sempre tiveram a percepção de que as instituições convenciais deixavam os estudantes entediados, com dificuldades em se adaptar à realidade do mercado de trabalho. O conceito deles, então, foi criar um local onde os jovens pudessem seus próprios potenciais, e assim serem preparados e transformados em profissionais com competências. A Studio School tem provas, mas toda matéria é desenvolvida de acordo com os projetos escolhidos pelos alunos, que vão desde campanhas publicitárias até cultivar uma horta.

A especialista em educação, Anna Penedo, afirma que a escola consegue, assim,  oferecer um ambiente em que aquele aluno se encontra, descobrindo sua vocação e se engajando. O aluno Harry Kershaw diz que esse formato torna possível que ele possa fazer o que gosta, consequentemente lhe deixando muito mais feliz.

Nos Estados Unidos, mais especificamente na Califórnia, é onde a High Tech High está inserida. Lá, os alunos aprendem física, geometria, álgebra e geografia criando projetos de casas sustentáveis que eles mesmo constroem, vendo na prática conceitos que antes ficavam só na sala de aula.

Estes são só alguns dos exemplos de escolas inovadoras, mas que já mostram que a educação pode muito mais quando novas ideias são levadas em conta. E você: conhece algum outro exemplo de instituição de ensino inovadora? Comente abaixo!

 

Fontes:  Globo 

Um museu que até criança vai gostar de ir

Muito se fala das mudanças que as gerações Y e Z estão levando para dentro das salas de aula, com suas presenças ativas e deixando de lado a mera posição de receptores de informações. Tudo isso tem sido um grande desafio para escolas e professores, que buscam um novo posicionamento com estes alunos. Mas não é só dentro das instituições de ensino que as mudanças começam a acontecer: sempre conectados, estas crianças e adolescentes lidam de uma formam especial com a cultura e a arte, o que também tem exigido um reposicionamento por parte de instituições culturais, como os museus. Foi pensando nisso que o grupo holandês Lava Lab criou a plataforma Flinckapp.

Surgida a partir de um projeto chamado #GoldenAge, realizado em parceria com o Amsterdam Museum para a exposição Portrait gallery of the Golden Age, a Flinckapp ajuda o público a experimentar a arte de uma forma diferente. Como em pesquisas realizadas pelo Lava Lab, foi identificado que a geração dos Millenials não quer ser controlada demais, e não gosta que seja dito onde devem ir e qual roteiro seguir, era preciso inovar.

A plataforma funciona através da interação entre um aplicativo que é baixado para smartphones e os beacons, que são pequenos aparelhos instalados em diferentes locais dos museus, que emitem informações por meio da tecnologia bluetooth. Quando a pessoa passa por uma área contendo beacons, o smartphone que tem o aplicativo instalado e ativo recebe informações cadastradas, ligadas ao contexto em que o visitante se encontra.

Dentro do Amsterdam Museum, por exemplo, no momento que o visitante se aproxima da obra Nightwacht (De Nacthwacht), Rembrandt van Rijn adiciona esta pessoa como amigo. A partir de então, ela começa a receber mensagens pessoais dele, e também pode acompanhar as conversas do artista com outras pessoas que viram sua obra ou com outros pintores da mesma sala.

Além das mensagens que aparecem na tela a partir da interação com os beacons, em outra exposição foi usada a tecnologia dos beacons touch, que atuaram como botões. Ao tocá-los, as histórias aparecem nos smartphones dos visitantes.

A plataforma busca dar autonomia aos seus usuários, fazendo com que tenham experiências únicas ao visitarem um museu, sendo interativas e com imersão, porque é isso que mantém os jovens interessados em arte. Por meio dela, o visitante pode traçar sua própria rota, e tem contato com narrativas construídas de uma forma não linear.

Veja o vídeo sobre a plataforma: Flinckapp

 

Fontes: Porvir

Aprender Pomerano ficou fácil

A Pomerânia, região histórica situada no norte da Polônia e da Alemanha, levou um grande número de descendentes ao Brasil. Principalmente no município de Santa Maria de Jetibá/ES, que é, seguramente, uma das comunidades que mais utiliza o idioma Pomerano. E foi pensando nisso que o professor Hilderson Jacob ajudou a desenvolver um aplicativo para traduzir o idioma para o português: o “Aprenda Pomerano”.

Segundo Hilderson, esse é o primeiro aplicativo do mundo que traduz o pomerano para diversas línguas. A ideia da aplicação é ampliar e enriquecer o vocabulário dos falantes da língua, e de pessoas que querem aprender novos verbetes. A motivação para desenvolvê-lo foi a percepção de que existem várias pessoas que gostariam de aprender o Pomerano, tanto no comércio, escolas e na área da saúde.

O projeto foi contemplado pelo Funcultura, por meio do Edital 05/2015- Seleção De Projetos Culturais e Concessão de Prêmio para Criação de Pontos de Memória, da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), e tem o apoio do Ministério da Cultura, por meio do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).

No Espírito Santo, o município de Santa Maria de Jetibá é uma das comunidades em que mais se utiliza esta língua. Por isso, a comunidade tem procurado promover a manutenção do idioma e de outras expressões culturais pomeranas, por meio de ações educativas.

Baixe o aplicativo aqui: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.aprendapomerano

 

 

Fonte: Aqui Notícias

Matemática na palma da mão

A matemática é uma matéria que tem muitos admiradores, mas ao mesmo traz um grande número de pessoas que a evitam o quanto podem. E com o passar do tempo, conteúdos tornam-se mais complexos e operações se transformam em enormes dúvidas. Mas a tecnologia dos aplicativos também entra no mundo dos números e prometem auxiliar em muitos cálculos.

Veja abaixo a lista de alguns aplicativos que podem ajudar os alunos a melhorarem o desempenho em matemática:

 

Rei da Matemática

Através dele é possível participar de um jogo que exercita os conhecimentos matemáticos. A sua versão gratuita aborda adição e subtração, e a paga tem operações mais complexas, como frações, potências e geometria. Disponível para iOS e Android.

 

Cola Matemática

O “Cola Matemática” é um dos melhores aplicativos para estudar matemática. Ele mostra o passo a passo a passo para resolver exercícios de matemática e assim evitar erros comuns nas contas. Disponível e gratuito para Android e iOS.

 

Mathyou

Aprenda desde contas simples de soma e subtração até mais complexas, como potências, raízes e frações. Disponível gratuitamente para iOS.

 

Matemática Elementar

Visa facilitar o aprendizado de matemática. Conta com uma série de recursos que permitem estudar assuntos como conjuntos numérios, potenciação, produtos notáveis, funções e inequações. O download está disponível para Android e é gratuito.

 

GCSE Maths: Algebra

Você tem dificuldades para aprender álgebra? Então o GCSE Maths pode ser muito útil. Ele revisa o conteúdo sobre o assunto, explica e ajuda a resolver questões. O único porém é que totalmente em inglês. Disponível para Android e iOS.

 

 

Fonte:  Mundo das Tribos

 

Ideias que mudam o mundo

Uma caixa pode ser somente uma caixa. Mas também pode ser a nova porta de entrada para um mundo de informações e conhecimento. É nisto que acredita a ONG francesa Bibliotecas Sem Fronteiras com o projeto Ideas Box, indicado à edição de 2016 do prêmio WISE. Esta premiação é dedicada a incentivar projetos iniciantes na área da educação e que possuam potencial para serem positivamente impactantes nas comunicadades que estejam envolvidos.

O Ideas Box surgiu em 2014, em campos de refugiados na África. Tem como objetivo criar espaços para cultura, educação e entretenimento através de um kit básico, que é formado por caixas. Este “arsenal educativo” pode ser armado em pouco tempo com a ajuda de quatro pessoas e é criado em espaços de 90m², parecido com as bibliotecas móveis. Ele conta com equipamentos modernos e com conexão à internet, permitindo criar, estudar e ter contato com o mundo. Muitos dos locais onde é inserido, ele acaba sendo a única ferramenta que proporciona estas experiências à população local.

Os kits são feitos de materiais diferentes, de acordo com as necessidades específicas do local, além do transporte, segurança, entre outros pré-requisitos. O módulo Cinema, por exemplo, conta com uma TV HD, projetor e sistema de som, permitindo assim assistir vídeos em ambientes abertos. O módulo Tecnologia da Informação, por sua vez, é capaz de acomodar 50 e-readers, 15 tablets, cinco laptops, cinco câmeras HD e cinco aparelhos de GPS. Já o módulo Biblioteca pode conter até 300 livros em papel, além de uma dúzia de jogos e videogames.

O projeto cresce consideravelmente e já foi lançado em lugares como Etiópia, Grécia e França, e conta com pessoas que se especializam cada vez, intensificando seus treinamentos e buscam levá-lo a outro patamar. Além disso, o Ideas Box já recebeu suporte do governo francês, de parceiros globais, como a Alexander Soro Foundation e a Pierre Bellon Foundation e o Google Impact Chanllenge France (que incentiva organizações sem fins lucrativos dedicadas a desafios que são capaz de transformar a vida das pessoas).

Quer saber mais sobre o projeto? Acesse http://www.ideas-box.org

 

 

Fonte: Porvir 

Vivendo a Idade Média em plena Era Tecnológica

Temos trazido diversos exemplos, nas últimas postagens, de como a educação pode ser beneficiada pela tecnologia, por aplicativos e também pelos games que estão sendo desenvolvidos. As crianças sentem-se mais estimuladas a aprender através das ações interativas apresentadas e a percepção de muitos educadores é a melhora dos estudantes, em sala de aula. A possibilidade de aprender História através de um jogo, tem gerado repercussão positiva com os alunos da professora Gisela Aquino, que ensina a matéria na unidade Morumbi do Colégio Visconde, de Porto Seguro.

Ela confessa, em primeiro instante, que tablets e smartphones incomodam, principalmente em aulas teóricas, mas que é preciso se adaptar à realidade e tirar bons proveitos da situação. É o que ela está fazendo com os seus alunos do 7º ano, que, com idade entre 11 e 12 anos, estão utilizando o game Minecraft para construção e simulação de um feudo. O plano inicial era ensinar aos estudantes como viviam os europeus durante a Idade Média, mas os benefícios do uso do jogo foram muito além.

Segundo Gisela, os alunos dessa faixa etária adoram o jogo, e, além da base teórica de leitura e pesquisa, com Minecraft foi possível trabalhar também na prática, tornando a aprendizagem mais eficaz. Alguns estudantes, que antes ocupavam-se em desfazer os trabalhos dos colegas, agora tem outras atitudes, aumentando a interação entre ele. Por exemplo, quando uma equipe termina o trabalho, ela começa a ajudar outras que estavam construindo estruturas mais complexas. Foi percebido, também, o surgimento de novas lideranças, no caso de crianças com muita habilidade no jogo, mas que em sala de aula normalmente não atuam como líderes.

O professor Francisco Tupy, que também utiliza o game em suas aulas, compartilha do discurso de Gisela a respeito das vantagens que ele tem, como ferramenta de aprendizado. Além de ser uma maneira prática de permitir que jovens estudantes realizem trabalhos criativos dentro da sala de aula, “Minecraft” também tem aplicações de aprendizado ainda mais específicas. Por conta da presença de um item que imita circuitos elétricos, o game também já é usado para transmitir noções básicas de programação, por exemplo.

 

 

Fonte:  Uol Jogos