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Unesco recomenda incluir tablets e smartphones na educação

É impossível negar que os smartphones e tablets fazem parte da nossa vida. Exatamente por esse motivo esses dispositivos móveis precisam estar também interligados na educação. Afinal, crianças e adolescentes utilizam esses aparelhos no seu dia a dia e nada mais natural do que utulizá-los também em sala de aula. Porém, algumas escolas ainda relutam em usar a tecnologia na educação simplesmente por desconhecerem como tirar o melhor delas.

Com o objetivo de orientar professores e educadores e garantir resultados positivos com a tecnologia no meio pedagógico, a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) formulou um guia online, de acesso gratuito, com 13 convincentes motivos para adotar a tecnologia móvel como linha auxiliar na sala de aula.

Durante o guia, a Unesco diz acreditar que os celulares podem expandir e enriquecer as oportunidades de aprendizado em diferentes cenários, visto que várias experiências evidenciam que, assim como tablets, celulares estão favorecendo as habilidades cognitivas de educadores e alunos ao redor do mundo.

A Unesco consultou experts em políticas de uso em mais de vinte países, e afirma que o guia pode ser usado e adaptado para as mais variadas instituições de ensino, como escolas, universidades públicas e privadas e cursos técnicos, além de colônias de férias pedagógicas. Além disso, a organização ratifica a importância de refletir sobre como adaptar as políticas de uso do guia para a realidade e o contexto de cada local.

Por fim, a Unesco acredita que não usar (ou subutilizar) tecnologias móveis na escola é desperdiçar potenciais oportunidades de enriquecimento educacional. Abaixo é possível conferir os 13 motivos presentes no guia Unesco de Políticas de Uso para Aprendizagem Móvel.

Os 13 bons motivos para usar tecnologia móvel na educação, segundo a Unesco:

1 – A tecnologia móvel favorece maior abrangência e igualdade na educação;

2 – Reaproxima da educação crianças que sofreram traumas em áreas de conflito ou desastres naturais;

3 – Auxilia alunos com deficiência, promovendo a inclusão social na sala de aula;

4 – Otimiza o tempo das aulas, o que aumenta o rendimento e a produtividade ao abranger mais conteúdo;

5 – Possibilita a mobilidade do aprendizado, uma vez que é possível acessar o conteúdo em qualquer hora e lugar;

6 – Constrói uma ponte de comunicação entre comunidades de ensino, onde é possível trocar dicas e experiências entre alunos e educadores mundo afora;

7 – Serve como suporte para embasar as aulas “in loco”;

8 – Liga a educação tradicional à educação moderna;

9 – Aprimora a comunicação interna na instituição, melhorando a vida dos gestores e administradores;

10 – Maximiza o custo-benefício do material educacional;

11 – Contribui para uma educação contínua, deixando o conteúdo sempre fresco na memória do aluno, visto que é possível acessar o que foi aprendido além das salas de aula;

12 – Favorece a personalização dos conteúdos aprendidos;

13 – Possibilita feedbacks e avaliações imediatas.

Aplicativo gratuito ajuda professores em sala de aula

Pensar num mundo sem tecnologia atualmente é quase uma loucura, então, por que não incluí-la mais ativamente nas salas de aula? É esse o objetivo de um grupo de alunos do mestrado em Educação da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Presidente Prudente, que desenvolveram o “Metaplicativo”, que é um aplicativo que ensina os professores a aproveitar a tecnologia dos dispositivos móveis em favor do aprendizado dos seus alunos.

Disponível para download a novidade é totalmente gratuita e vem de encontro ao que a “geração digital”, formada pelos alunos de hoje, precisa para estar mais sintonizada com os estudos.

Através do aplicativo, é possível trocar experiências com outros professores, ler textos e escutar áudios sobre o tema e ainda fazer um “App” com os alunos. A ferramenta apresenta os seguintes tópicos: “Acesse os áudios”, “Mobilidade na educação”, “Como usar a mobilidade”, “Relatos de experiência”, “Textos para leitura” e “Faça seu APP”.

O app reúne um conteúdo instrutivo sobre a importância da tecnologia móvel na sala de aula, com links, textos e áudios explicativos. Além disso, a plataforma tem tutoriais. Entre eles, há um que ensina o professor a criar vídeos com a técnica stop motion, usando fotos tiradas pelo celular e um programa de edição gratuito para computadores com sistema Windows. Um outro guia ensina professores a criar aplicativos de forma simples e gratuita.

O software está disponível gratuitamente para dispositivos Android, Apple, Windows Phone e Firefox.

 

Alunos que “colocam a mão na massa” aprendem 30% mais

O que os professores e educadores já desconfiavam agora foi confirmado por pesquisas. As crianças que colocam a mão na massa na hora de aprenderem aprendem muito mais do que aquelas que não participam do processo.

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, avaliou vários alunos e chegou à conclusão de que os alunos que aprendem testando e colocando seus conhecimentos à prova aprendem mais e de uma forma mais eficiente.

Essa pesquisa mostra que o educador precisa ir além do ensino lousa e livro. Mais do que apenas dar tema de casa, trabalhos e provas é preciso pensar além, fazer com que os alunos sejam inquietos e queiram sempre testar seus conhecimentos na prática.

Sabemos que muitas escolas não possuem recursos para uma aula mais tecnológica, mas é possível fazer pequenas coisas que podem abrir as mente dos estudantes. Por exemplo: que tal visitar um parque para ensinar os pequenos biologia? Ou ainda, fazer pequenas experiências para ensinar física e química? Visitar uma biblioteca diferente, apresentar novos autores pode ser um ótimo incentivo para as aulas de Língua Portuguesa. E mais: o uso do Google Maps para ensinar Geografia e História. As ideias são muitas. Vamos coloca-las em prática?

Florianópolis se destaca com bom uso de tecnologia em sala de aula

Florianópolis tem lindas praias e muitas pessoas buscam qualidade de vida quando procuram a ilha para morar. Mas a cidade também é reconhecida pelo seu ensino. Recentemente a capital catarinense conquistou a primeira colocação em Educação no levantamento de Cidades Inteligentes do país, com população de 100 mil a 500 mil pessoas. O ranking, realizado pela consultoria Urban Systems para a revista Exame, destaca a Prova Floripa como uma das ferramentas de sucesso na administração municipal.

A avaliação é aplicada anualmente para verificar o aprendizado no ensino fundamental e permite a comparação do desempenho dos alunos na rede. Além da qualidade de vida da cidade, o prêmio é o resultado do elevado grau de formação dos profissionais, tecnologia e renda. Além disso, a prefeitura investe muito na informatização das escolas, o que foi determinante para o resultado.

O Ranking Geral de Cidades Inteligentes e Conectadas avaliou 700 municípios para apontar os 50 mais desenvolvidos em nove áreas: mobilidade, urbanismo, meio ambiente, energia, saúde, segurança, educação, empreendedorismo, tecnologia e inovação.

Os motivos que fazem de Florianópolis uma cidade que investe em tecnologia nas escolas:

– Matrícula online: Dá informações mais precisas sobre a realidade dos alunos e pais;
– Lousa digital: Aulas interativas com acesso à internet;
– Capacitação: Professores da rede municipal recebem cursos permanentes de novas tecnologias e como usá-las em sala de aula;
– Prova Floripa: Desde 2009 é feita anualmente com alunos do 1º ao 9º ano. A prova identifica as principais dificuldades em sala de aula.
Fonte: Diário Catarinense

92% dos professores veem como positiva a inclusão de tecnologia na sala de aula

Disponibilizar materiais didáticos digitais de qualidade é visto como algo bom por 92% dos professores – mesmo percentual que acha positiva a capacitação profissional para a aplicação dessas tecnologias em sala de aula.

O número é resultado de uma pesquisa inédita da Fundação Lemann em parceria com a Instituto Paulo Montenegro e o Ibope Inteligência: os professores, em sua maioria, consideram positivas as avaliações externas e defendem a formação para melhorar o trabalho em sala de aula.

O levantamento, feito entre profissionais de escolas públicas, mostra também que 80% dos professores acreditam que ter formação específica para orientar o trabalho a partir das avaliações externas influencia positivamente a educação em escolas públicas. Para 66% dos professores, saber o que é esperado que os alunos aprendam a cada ano facilita o trabalho do professor.

— Professor é uma profissão que foi escolhida, geralmente se faz licenciatura sabendo que se quer ser professor — diz o coordenador de projetos da Fundação Lemann, Ernesto Faria. — Um ponto é garantir condições de trabalho para que o professor não perca essa expectativa. Se o professor não vê retorno, pode se desmotivar, pode deixar de ter essa gana de fazer o aluno aprender — acrescenta.

A pesquisa Conselho de Classe – A Visão dos Professores sobre a Educação no Brasil foi feita com profissionais do ensino fundamental de escolas públicas. Foram feitas mil entrevistas, em 50 municípios das cinco regiões brasileiras, entre os dias 19 de junho e 14 de outubro de 2014. A margem de erro é 3 pontos percentuais, e o nível de confiança, 95%.

Fonte: Agência Brasil

Fonte: www.terra.com.br

Um jeito diferente de aprender a língua portugesa

Neste ano os alunos dos 6ºs anos A e B do Ensino Fundamental da IENH – Unidade Pindorama e dos 7ºs anos B e C do Ensino Fundamental da IENH – Unidade Fundação Evangélica, em Novo Hamburgo, vão experimentar uma forma diferente de vivenciar as aulas de Língua Portuguesa e as atividades de casa. Através de uma proposta de trabalho elaborada pela Professora Caroline Müller, que utiliza a plataforma Moodle como meio de aprendizagem, os estudantes serão convidados a participarem de uma experiência de ensino híbrido para dinamizar as atividades desenvolvidas em aula, a aprendizagem de conteúdos novos e a realização das tarefas de casa.

De acordo com a Professora Carolina, a proposta visa promover atividades diferenciadas para que os alunos motivem-se para os estudos de gramática e para a realização das tarefas de casa, ampliar o tempo em sala de aula para o trabalho com leitura e escrita enfatizando aspectos gramaticais através de seu uso em diferentes gêneros textuais. Além disso, a nova forma de abordagem da Língua Portuguesa irá possibilitar aos alunos que sejam agentes de sua aprendizagem e ainda irá reduzir a quantidade de folhas que são entregues aos alunos.

Para entender melhor como a proposta funcionará, a Professora esquematizou como serão as etapas do processo de aprendizagem.

“Foi criada uma comunidade no ambiente Moodle que será organizada em semanas, sendo estas abertas pela Professora no decorrer do semestre.

As atividades postadas na comunidade corresponderão aos temas de casa, sendo que os alunos poderão resolvê-los conforme seu tempo e disponibilidade. A cada tarefa prevista e cumprida os alunos receberão pontuações e medalhas.

Como as tarefas serão atividades do Moodle, há a possibilidade de feedback imediato para a resposta dada pelo aluno, mostrando-lhe um caminho para compreender melhor ou rever sua resposta. Cabe destacar que sempre terão o apoio presencial da Professora para entendimento do conteúdo. Além disso, os alunos poderão tirar suas dúvidas através dos fóruns ou por e-mail com a Professora.

Os conteúdos gramaticais serão postados no ambiente com textos e vídeos e os alunos serão incentivados a olharem este material com antecedência. Aqueles que se sentirem à vontade poderão preparar uma explicação sobre o conteúdo para os colegas em uma aula marcada. A explicação será dada pelos alunos com auxílio da Professora. Os alunos que tiverem esta participação explicando os conteúdos aos colegas também receberão uma medalha no ambiente. Esta participação ocorrerá por inscrição e cada aluno poderá participar uma única vez.

Neste formato as aulas presenciais de Língua Portuguesa terão ênfase nas atividades de leitura e escrita, ampliando as discussões gramaticais através do uso.

No final do ano os alunos com maior número de medalhas receberão um prêmio surpresa.”

Ao final de cada mês, a proposta será avaliada junto aos alunos para saber se estão gostando e conseguindo acompanhar o conteúdo.

Legal a iniciativa da escola, não é mesmo? Você também usa recursos tecnológicos em sala de aula? Então mande através do nosso formulário a sua história que ela pode aparecer aqui!

Uso do QR Code na sala de aula. Confira essa inovação!

Você já ouviu falar de QR Code? Essa tecnologia é recente mas está sendo explorada muito em serviços, produtos e outras facilidades da vida moderna. O código pode ser lido por celulares, tablets e computadores através de sua câmera. Esse código nos leva a um site da internet onde pode-se visualizar fotos, vídeos ou mesmo imagens em realidade aumentada. Lá no Colégio Marista Pio XII, em Novo Hamburgo, a tecnologia foi usada em sala de aula, com os alunos da Educação Infantil.

Eles exploraram um pouco mais o mundo dos animais rastejantes. Por sinal, o tema foi escolhido pelas próprias crianças. A atividade contou com fotos de centopeias, retiradas do Google. Depois, com a ajuda da Lousa Eletrônica, as crianças puderam brincar de Verdadeiro ou Falso para conhecer melhor curiosidades desse animal tão diferente. A atividade contou ainda com vídeos sobre centopeias, mostrando como é sua alimentação e seu jeito de andar. Os professores ainda mostraram imagens de centopeias gigantes carnívoras. Todos trouxeram smartphones e tablets de cada para a atividade. Os QR Codes foram distribuídos pelo pátio da escola, o que deixou a atividade ainda mais divertida.

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Em um segundo momento, os estudantes foram convidados a criar seus próprios QR Codes. No laboratório de Tecnologias Educacionais, os alunos utilizaram o site www.invertexto.com/qrcode e cada estudante inseriu o link para uma página web que levava a um jogo chamado Ariê. Todos tiveram seus QR Codes impressos, testados e puderam levá-los para casa junto a uma coletânea de outros Codes com links para suas atividades realizadas na escola.

Através desta atividades foi possível ter contato com um material riquíssimo disponibilizado na internet e facilmente acessado por crianças de 4 e 5 anos de idade. Além de terem aprendido essa nova maneira de acessar sites e conteúdos da web, os estudantes puderam pesquisar ainda mais sobre o tema escolhido.

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Tá aí um exemplo de como a Educação 3.0 pode agregar ainda mais valor ao aprendizado. E o Colégio Marista Pio XII, junto a toda a Rede Marista, atento a esta nova realidade, estimula continuamente a criatividade de seus estudantes através do trabalho colaborativo e do uso de ferramentas modernas e divertidas, como a lousa interativa ou mesmo os próprios smartphones trazidos de casa, gerando aprendizados significativos e duradouros desde a Educação Infantil.

E você, também tem uma história legal para nos contar sobre o uso da tecnologia em sala de aula. Mande seu relato através do nosso formulário clicando aqui!

Sala de aula invertida: você sabe o que significa essa nova forma de ensino?

Você já ouvir falar em sala de aula invertida? Esse conceito novo não é nenhum modismo não e pode ser uma ótima oportunidade de você inovar com os seus alunos em sala de aula.

A sala de aula invertida é um modelo de ensino e aprendizagem onde o educador terá um contato com os alunos fora do ambiente escolar e a lição de casa é realizada de uma forma um pouco diferente da convencional.

Pesquisadores já estudam o conceito de sala de aula invertida desde os anos 90. Mas foi só em meados de 2007 que o conceito se popularizou. Na época, os professores começaram a gravar vídeos e criar Power Point com voz e animação e disponibilizar na internet para os alunos que faltavam.

Neste modelo o professor cria a sua aula em vídeos e/ou outros formatos tais como podcasts, blogs, utilizando as seguintes ferramentas: Google Drive, Dropbox, Facebook, Twitter, Youtube, Slideshare, sites Wiki e os alunos acessam em casa, na hora que desejarem, e quantas vezes quiserem.

O professor pode criar vídeos curtos de 8 a 12 minutos ou até mesmo selecionar vídeos e palestras da internet. Outra dica é incluir nos vídeos perguntas-chaves para o aluno responder quando retornar à sala de aula.

Quais as vantagens da Sala de Aula Invertida?

– A responsabilidade da aprendizagem fica a cargo também do aluno

– Os alunos tendem a ter um desempenho melhor quando controlam o que aprendem e quando aprendem

– O professor deixa de ser o único detentor do conhecimento e se torna um mediador que orienta e guia seus alunos

– O estudantes se tornam mais ativos e participativos nas questões em sala de aula

– A sala de aula torna-se um lugar para os alunos trabalharem com os problemas, avançar conceitos, e se envolverem na aprendizagem colaborativa.

– O professor pode criar oportunidades de aprendizagem que envolvam muito mais todos os alunos

– Quando têm alguma dificuldade de aprendizagem os alunos podem serguir o seu próprio ritmo

– Alunos mais tímidos e que têm medo de tirar dúvidas em público podem rever os vídeos a qualquer hora e sanar seus questionamentos

– Os alunos tem acesso imediato e fácil a qualquer tópico quando precisam, deixando assim, o professor com mais oportunidades de expandir e enriquecer os momentos de produção colaborativa

Como começar?

Um estudo feito em escolas americanas mostra que as disciplinas mais adaptadas para a sala de aula invertida são matemática, física, química e ciências, já que são matérias cujas demonstrações práticas são mais fáceis na sala de aula.

Para inserir esse modelo de educação no seu dia a dia é preciso inovar. A mudança exige esforço não somente do educador, mas de todo o ambiente escolar.

Comece preparando alguns vídeos para aulas interativas, crie um blog para a turma e inicie aos poucos a novidade entre os alunos.