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Educação 3.0 (parte 1)

Estruturas com equipamentos de última geração, notebooks, projetores e todos aparatos tecnológicos imprescindíveis para viver o século XXI. Mas e nossa vivência, será que está de acordo com este século? Será que o professor está preparado para lidar com todas mudanças que a nova geração traz consigo?

A frase “temos uma educação do século 19, um professor do século 20 e um aluno do século 21”, do especialista em educação, Mozarte Neves Ramos, ilustra o desafio que o professor tem em despertar o interesse de crianças e adolescentes, pelo aprendizado em sala de aula. O professor de química, Gilson Rodrigues Alvarenga, leciona há 17 anos e é consultor do Kroton Educacional. Para ele, o uso da tecnologia em sala de aula ajuda a despertar o interesse dos jovens pelo conteúdo, mas de nada adianta ela sem a mudança de metodologia. Segundo ele, “transportar o conteúdo do quadro para a tela não é suficiente.”.

Laura Bandeira Menezes dos Santos, de 12 anos, e estudante do sétimo ano do Colégio Santa Marcelina, em Belo Horizonte, quase não leva mais caderno para a sala de aula. Ela anota utiliza o Power Point do conteúdo passado, que remotamente estará disponível na web e em seu celular. Ela diz que, de fato, a tecnologia deixa a aula mais atratativa e o aluno presta mais atenção, mas que, sem dúvida, o professor explica melhor do que o conteúdo que é acessado na internet. O educador dá exemplos, contextualiza, explica o mesmo assunto de modos diferentes e supre as necessidades que o mundo virtual não consegue.

Escritora, autora do livro “O Menino Revirado” e empreendedora na área de educação e tecnologia, Sofia Fada entende que escola, professores e família tem de estar em harmonia para garantir o desenvolvimento da criatividade das crianças, que deve ser compartilhada. Ela também é CEO da plataforma Kriativar, ambiente digital em que alunos podem criar, cocriar e compartilhar conteúdos que incluem textos, desenhos e livros. O projeto foi inspirado no filho de Sofia, que sempre gostou de desenhar, mas tinha dificuldades na alfabetização, o que se levou a cogitar que ele tivesse dislexia. Quando o menino tinha 12 anos, foi criado o site “Um Dragão Por Dia” e seus desenhos fizeram sucesso, inclusive incentivando seu potencial criativo, aumentando seu comprometimento, disciplina, autoestima e desenvolvendo o gosto pela leitura. Tanto é, que hoje João tem um livro de 100 páginas escrito.

 

Continua…

 

 

Fontes: CorreioWeb

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