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Uma biblioteca sustentável

Produção e descarte de resíduos, consumo e consumismo, logística reversa. Todos esses assuntos são pilares para o projeto que as professoras Eliane Barreto Maia Santos e Rafaela Batista Santos, do Colégio Nossa Senhora Medianeira, em Curitiba/PR, criaram: a Casateca.

A Casateca é uma biblioteca para toda a escola utilizar como espaço de estudo, descanso e para pegar ou doar livros. Desenvolvida com materiais reciclados, a biblioteca e sua construção, possibilitaram trabalhar a matemática na prática, ao aferir a massa das caixas de leite cheias de resíduos, medir a madeira e construir o quadrado onde as caixas-tijolos seriam encaixadas. Também, para estudar problemas que poderiam ocorrer, como mudança de local da porta para não impedir a abertura de uma das janelas, os estudantes precisaram medir a área de cada placa e das paredes, explorando formas geométricas das placas, os sólidos geométricos formados pela casa e o próprio projeto da casa, que foi elaborado pela mãe de um dos alunos.

Após realizarem pesquisas sobre casas ecológicas, os estudantes acabaram optando por telhado desenvolvido com garrafa pet (para melhor iluminação) e pelo telhado verde (que mantém a casa com temperatura agradável). A atividade ajudou também na reflexão sobre a importância de um projeto assim, para a construção de moradias de baixo custo, uma alternativa sustentável de reaproveitamento de resíduos que levariam centenas de anos para se decompor na natureza. Foram utilizadas 808 caixas de leite, totalizando 161 kg de resíduos (cálculos realizados pelos alunos, após a construção). Para trabalhar o reaproveitamento, os alunos organizados em equipes desenvolveram objetos e móveis para o interior da casa.

Com o nome escolhido em votação pelos alunos, a Casateca é atualmente utilizada por todos alunos do ensino fundamental. Eles auxiliam na manutenção, molham as plantas do jardim e reorganizam a disposição dos móveis. Como é resistente ao sol e à chuva, existirá por muitos anos.

Que achou da ideia? Comente para nós!

Créditos da foto: Arquivo Pessoal / Eliane Barreto Maia Santos

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Fonte: http://porvir.org/alunos-reaproveitam-materiais-para-criar-biblioteca-ecologica-na-escola/

Você sabe se os estudantes brasileiros estão felizes?

Os estudantes brasileiros andam satisfeitos com as suas vidas. É o que aponta o relatório “O Bem-Estar dos Estudantes”, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O estudo foi realizado através de entrevistas com 540 mil jovens de 15 anos, em 72 países. A pesquisa solicitava que os alunos avaliassem, em escala de 0 (“pior vida possível”) a (“melhor vida possível”), os seus graus de satisfação com suas vidas. A média no Brasil é de 7,59. Esse número está acima da média mundial, que obteve 7,31.

Em países asiáticos, como Coreia do Sul  e Hong Kong, o índice médio de satisfação, dos adolescentes com suas vidas não passa de 20%. Já os países com os melhores índices são Islândia (46,7%), Colômbia (50,9%), México (58,5%) e República Dominicana (67,8%).

No relatório também foi mostrado que os estudantes brasileiros de 15 anos passam mais de três horas por dia na internet, no período fora da escola. Somente o Chile tem maior tempo gasto na internet, entre os países estudados.

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Fonte:
http://g1.globo.com/educacao/noticia/estudantes-brasileiros-sao-felizes-e-estao-entre-os-que-mais-usam-internet-fora-da-escola-diz-ocde.ghtml

Aplicativo para facilitar o trabalho do professor

Uma biblioteca virtual inteligente, com filtros que facilitam a busca de materiais didáticos na rede e onde se pode compartilhar materiais produzidos pelos próprios professores, como exercícios e questões de avaliações. Essa é a ideia de novo aplicativo que uma empresa tem, para facilitar o trabalho dos docentes.

Esta ferramenta que está sendo desenvolvida, também disponibilizará avaliação de qualidade dos materiais e facilitará a sua adaptação por parte dos professores, trazendo sugestões conforme o perfil do usuário. A ideia também visa remunerar o professor que compartilhar seu material, assim que outro docente utilizá-lo.

Ferramentas como essa, segundo Paula Furtado, sócia da Mupi (desenvolvedora do aplicativo), possibilitam um ensino exclusivo para cada criança, respeitando seu ritmo e utilizando os recursos mais adequados ao seu jeito de aprender.

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Amazonas com robótica

Conhecido por sua natureza, através das diversidades de fauna e flora, o estado do Amazonas agora também busca ser reconhecido pela criação de tecnologia.

Com a ideia de permitir que o aluno aprenda a criar tecnologia, a Manaós Tech for Kids é uma escola de robótica e programação para crianças inaugurada no HUB Tecnologia e inovação da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
Ela é uma escola para alunos de 6 a 16 anos, com uma divertida divisão das turmas: as crianças de 6 a 11 anos são chamadas de Padawns – aprendiz de Jedi. Já a turma para estudantes de 12 a 16 anos é a Jedi, em clara referência a “Star Wars”.

Segundo um dos fundadores da escola, Glauco Aguiar, a ideia é que a crianças se expressem por meio da tecnologia, criando e não só consumindo ela. A escola utiliza uma metodologia a qual já falamos aqui no Conexão Xalingo: a chamada “sala de aula invertida”. Através dela, o professor não é detentor do conhecimento, mas sim o direcionador, auxiliando os alunos a encontrar as ferramentas para resolução de problemas.

Mais informações sobre a escola, podem ser encontradas aqui: www.manaostech.com

Fonte:
http://www.acritica.com/channels/manaus/news/manaos-tech-inaugura-escola-de-robotica-e-programacao-para-criancas

A gamificação que ajuda crianças especiais

A utilização de jogos educativos tem feito a diferença para alunos com necessidades especiais, nos colégios de São Paulo.
A startup israelense Matific, especializada em gamificação para o estudo matemático desde a educação infantil até o sexto ano, desenvolveu uma plataforma que está sendo utilizadas por instituições como a Escola Estadual Padre Pasquale Filippelli, em Diadema, e a particular Beit Yaacov, de São Paulo.

O sistema israelense permite personalizar as atividades para cada aluno. Isso permite, por exemplo, que alunos com necessidades especiais participem das mesmas atividades do restante da turma, à medida que o sistema de jogos utilizado pelo colégio possibilita o trabalho de forma conjunta. Antes da plataforma, esses estudantes participavam de outras atividades, separados do grupo, justamente por não conseguirem acompanhar o conteúdo programático.

Segundo a psicopedagoga da empresa, Ana Paula Carmagnani, a Escola Estadual Padre Pasquale Filippelli possui, em todas as turmas, alunos com necessidades especiais, com questões físicas, cognitivas, mentais, que utilizam a plataforma de jogos educativos.

Fonte: http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=498619

Mais engajamento em sala de aula através de aplicativo

Para gerar interesse e engajamento dos alunos em sala de aula, em um momento que a tecnologia é cada vez mais parte da vida do brasileiro, é necessário fazer parte desse novo universo da educação.

E é o que fez o professor Henrique Dezani, de São José do Rio Preto/SP, que criou o aplicativo “Heroes of Learning”, que une diversão e conhecimento. A ideia para desenvolvê-lo era permitir que os alunos utilizassem seus dispositivos em um contexto de jogo, ao mesmo tempo em que estudam conteúdos das disciplinas abordadas. Seu desenvolvimento durou sete meses e o resultado tem sido significativo.

Henrique salienta que tem observado que as metodologias de ensino atuais não prendem mais a atenção dos alunos, que estão sempre conectados com dispositivos. E, através do jogo, o rendimento dos estudantes tem aumentado. Tanto que já chegam na aula tendo o conteúdo apresentado. Gratuito, o aplicativo pode ser baixado para Android ou iOS, e utilizado em qualquer ambiente de ensino. Uma vez cadastrados, os estudantes podem escolher o personagem do mago ou guerreiro, que interpretarão no jogo. Sempre que o professor criar uma nova questão, os alunos recebem uma notificação para acessar o jogo e realizar a atividade.

Fonte: https://g1.globo.com/sao-paulo/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/noticia/professor-cria-aplicativo-de-rpg-medieval-para-alunos-aprenderem-sobre-programacao.ghtml

Ser igual a todos é que é estranho

A pequena Sophia Spencer sofria preconceito por parte de seus colegas. O motivo? Sua paixão por estudar insetos. Porém, seu gosto pelo assunto acabou virando pesquisa científica. E o melhor: ela é coautora.

Canadense, Sophia sonha em ser entomologista, nome dado aos biólogos que estudam os insetos em seus vários aspectos. Apesar da pequena sofrer bullying por isso, Nicole, sua mãe, não desistiu de incentivá-la e decidiu pedir ajuda: mandou uma carta para a Sociedade de Etimologistas do Canadá.
A mensagem dizia: ”Se alguém pudesse talvez conversar com ela mesmo por cinco minutos, ou alguém que não se importaria em trocar cartas com ela, eu agradeceria muito. Quero que ela ouça de um especialista que ela não é esquisita ou estranha (como as crianças a chamam) por amar insetos e bichos.”

Para ajudar Sophia, os etimologistas usaram seus perfis no Twitter para pedir o e-mail de outros pesquisadores interessados em apoiar a menina. A ideia viralizou com a hashtag #BugsR4Girls (“insetos são para meninas”, em tradução livre). A ajuda, veio: Morgan Jackson (cientista da Escola de Ciências Ambientais da Universidade de Guelph, em Ontario) a ajudou a publicar na revista Anais da Sociedade Entomológica da América o artigo “Se engajando por uma boa causa: a história de Sophia e por que #BugsR4Girls”.

O artigo não é especificamente sobre insetos, mas sobre a utilização das redes sociais para divulgação científica.

Fonte: https://g1.globo.com/educacao/noticia/apos-sofrer-bullying-na-escola-por-querer-estudar-insetos-garota-de-oito-anos-vira-co-autora-de-artigo-academico.ghtml

Não existe idade para aprender

Luísa Valencic Ficara tem 87 anos e isso não foi empecilho para que concluísse a faculdade de Nutrição.

Imigrante italiana e conhecida como Dona Luísa, ela se matriculou na faculdade após a morte de sua irmã e de seu marido, buscando assim “ocupar a cabeça”. Segundo ela, a primeira reação da turma, quando entrou na sala de aula, foi de surpresa. No começo, houve dificuldade para se adaptar, mas depois fez amizade com os professores e com os colegas. Foram seis anos de curso, até o sonhado diploma e, mesmo sem parentes da idosa no evento solene, a recepção dos presentes foi calorosa e emocionante, e todos ficaram de pé para aplaudi-la.

Mas antes disso, o seu trabalho de conclusão de curso, que foi sobre a cana-de-açúcar no Brasil, impressionou pela sua dedicação e um fato surpreendente: foi escrito todo à mão, já que Luísa não tinha conhecimentos tecnológicos. Sua orientadora no projeto, Valéria Campos, disse que a experiência de orientá-la foi inesquecível pois, além de ensinar, também aprendeu muito.

E Dona Luísa não para por aqui: mesmo já tendo o diploma em mãos, ela também escreve poemas e frequenta aulas de alemão, inglês e francês, e pretende realizar o um sonho de ingressar na pós-graduação.

Foto: UniAnchieta/Divulgação

Fonte: https://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/noticia/aos-87-anos-imigrante-italiana-conclui-faculdade-e-emociona-em-cerimonia-de-formatura.ghtml

Memes também ensinam

Sendo mensagens rápidas e com humor, os memes invadiram outro espaço além das redes sociais: a sala de aula.

Em junho de 2017, a foto de uma prova de português da Escola Móbile, em São Paulo/SP, foi sucesso nas redes sociais, onde trazia um meme sobre crase. Antes, um professor de Belo Horizonte/MG, também já tinha notoriedade após utilizar fotos da cantora Gretchen nas notas das avaliações de seus alunos.

Conhecidos por apresentarem imagens legendadas, vídeos ou expressões que se espalham pela internet rapidamente, os memes chegaram a ser apontados por pesquisadores como um novo gênero textual da era digital. Criado pelo zoólogo britânico Richard Dawkins, o conceito de meme foi apresentado pela primeira vez em 1976, no livro “The Selfish Gene” [O Gene Egoísta]. Antes mesmo da popularização da internet, o pesquisador usou o termo para se referir a uma nova unidade de replicação, que de forma semelhante ao papel exercido pelos genes na evolução biológica, seria responsável pela transmissão de conteúdos de uma determinada cultura.

Embora os memes sejam conhecidos pelo seu caráter de humor, o professor da Universidade Federal Fluminense, Viktor Chagas, também diz que, nos últimos anos, um conjunto de conteúdos e demandas sociais começaram a circular pelas redes sociais. “Conseguimos identificar que, em virtude do nosso contexto, tivemos uma produção de memes políticos que necessariamente não estão associados ao humor”, cita. Como exemplos, ele também aponta produções que discutem o feminismo e a questão racial por meio dessa linguagem.

Fonte: http://www.cieb.net.br/sucesso-nas-redes-sociais-memes-tambem-podem-ensinar/

Brincadeiras para a pré-escola

Veja algumas dicas de brincadeiras que podem ser feitas com crianças pequenas e que não exigem a utilização e desenvolvimento de muitos materiais:

1 – Cauda do Dragão

Nesta brincadeira, os participantes devem ficar em pé, em uma fila indiana com as mãos na cintura um do outro, formando um dragão. A primeira criança da fila, que representa a cabeça do dragão, terá como objetivo pegar a última da fila, que é quem representa a cauda. Quando o educador der sinal, o “dragão” passa a se movimentar, correndo moderadamente, sob o comando da cabeça que tentará pegar a cauda. Esta, por sua vez, fará movimentos no sentido de evitar que isso aconteça.

2 – O feiticeiro e as estátuas

As crianças ficam em pé, em uma área delimitada para a brincadeira. Uma delas será voluntária como o “feiticeiro”, que deve perseguir os demais. Ao sinal do educador, inicia-se a perseguição, e a criança que for tocada ficará “enfeitiçado”, imóvel com as pernas afastadas, representando uma “estátua”. Os outros companheiros poderão passar por baixo das pernas das “estátuas”, salvando-as do “feitiço”. Depois de algum tempo, o “feiticeiro” deverá ser substituído.

3 – O carteiro

As crianças devem ficar sentadas em círculo. O educador inicia a brincadeira falando: “O carteiro mandou uma carta… (suspense) Só para quem está usando camiseta branca!”. Todos que estiverem de camiseta branca trocam de lugar, mas não podem ir para o lugar ao lado. Aquele que não conseguir trocar rapidamente de lugar, fica fora da brincadeira. A brincadeira prossegue com comandos variados: só para quem estiver de cabelo solto, de cabelo preso, de anel, de relógio, de rosa, de azul… A brincadeira prossegue com a mudança do carteiro.

Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/4153/10-brincadeiras-para-experimentar-com-as-turmas-da-creche-e-da-pre-escola