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Um jornal que virou instituição

O ano era 1998 quando Nanda Wanninayaka, um professor de inglês do vilarejo de Mahawilachchiya, no Sri Lanka começou a escrever um jornal feito à mão e em inglês, com seus alunos. A sua atitude chamou a atenção da embaixada dos EUA em Colombo, capital cingalesa, que doou um computador para que o trabalho continuasse. Era o início da Fundação Horizon Lanka.

A fundação leva conectividade e ensino inovador para o vilarejo e, com o uso de computadores e TV via satélite, a ONG oferece aulas de inglês, ciências, matemática, dança, canto, desenho e esportes. Através dos projetos, a instituição já conquistou importantes avanços em inclusão tecnológica no vilarejo. Conduziu projetos para aquisição de computadores e laptops (tanto para a ONG como para os moradores), garantiu acesso ininterrupto à internet, quando nem telefone fixo estava disponível na aldeia, construiu uma rede de computadores, conectando 28 casas de estudantes e duas escolas públicas com internet (que, segundo a fundação, foi a primeira rede de malha de internet do Sri Lanka).

Para o conserto de computadores, compra de material para salas de aula, manutenção das instalações, alojamento para voluntários e treinamentos, a instituição está realizando uma campanha de financiamento coletivo para arrecadar US$ 5.000. Atualmente são atendidos cerca de 100 alunos, mas em 2005, nos tempos áureos, a instituição chegou a atender 500 crianças, segundo o seu fundador. A fundação tornou-se “uma porta de entrada para o ensino superior” para as crianças do vilarejo, nas palavras de Wanninayaka. Segundo o professor, a Horizon Lanka produziu professores qualificados de inglês, engenheiros de software, médicos, engenheiros, contadores, advogados e graduados em outras especialidades.

 

 

Fonte: Porvir 

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