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Em meio à tanta tecnologia, a natureza também merece atenção

A cada dia que passa, novas tecnologias surgem e surpreendem pelas inovações e por suas aplicações. A passos largos andamos em direção a soluções avançadas a inúmeros problemas e, em contraponto a este progresso tecnológico, muitas vezes o meio onde vivemos e a natureza que nos cerca, acabam ficando em segundo plano. Mas em meio a tudo isso, sempre encontramos exemplos de como ainda existem pessoas engajadas a mostrar a importância, da preservação ambiental, às crianças. É o que vem acontecendo em diversas escolas de Campo Grande.

Do pneu reciclável ao cultivo de uma planta, a intenção é devolver, de alguma forma, aquilo que recebemos da natureza e ainda desenvolver o empreendedorismo. Na Escola Fauze Scaff Gattass Filho, os alunos tem contato com o plantio de mudas em uma pequena estufa de garrafas pet. De 2015 para cá o projeto foi sendo construído, ganhando um canteiro e captação da água da chuva. Isso gerou uma transformação social refletida nos pais dos alunos, que também estão fazendo hortas em casa e respondem a questionários sobre o desenvolvimento de mudas.

As estruturas das estufas são duas: uma de 20 por 8m² e outra de 4 por 3m². Entre as mudas do plantio estão alface, rúcula, beterraba, cenoura, coentro, quiabo, couve e berinjela. A distribuição destas mudas trouxe melhorias da qualidade de vida, com pessoas falando da alegria e satisfação de consumirem aquilo que produziram.

O projeto também atua com a renovação dos recursos naturais, como o reaproveitamento de água. A chuva é captada na caixa d’água e irriga a horta, por exemplo. Existe também a captação da água com um minicircuito logo na entrada, bombas e mangueira. Outras disciplinas também se utilizam do projeto, como professores de inglês que utilizam as verduras para colocar legendas e ensinar o idioma. Nas aulas de geografia, ao falar do adubo, a horta é o exemplo. Português, matemática e história também possuem espaço para as aulas e o plantio serve como exemplo.

Fontes:
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2016/09/alunos-em-ms-devolvem-recursos-natureza-com-plantio-e-reciclagens.html

Pais bem informados sobre os filhos diariamente

No corrido cotidiano de muitas famílias, inúmeras vezes torna-se difícil o acompanhamento diário dos filhos na escola. Os horários não batem e os pais acabam não tendo informações completas sobre a participação e presença das crianças em sala de aula. Nessas horas, a tecnologia pode ser benéfica e levar soluções como a encontrada no CEAV Jr., no Distrito Federal.

Escola especializada em ensino infantil, o CEAV Jr. implementou, aos pais de alunos da instituição, um aplicativo no qual recebem informações diárias que retratam o comportamento, higiene, saúde, alimentação, banho e sono dos filhos.

Em funcionamento nas duas unidades da escola, em Taguatinga/DF e Águas Claras/DF, o aplicativo conta com adesão de 86% dos 900 pais que mantém filhos matriculados. Conforme o analista de Marketing do CEAV Jr., Otávio Martins, o aplicativo está em fase de adaptação com os pais. Para a mãe de uma estudante, Tula Fernandes, por várias questões a ida à escola se torna impossível. Mas, graças ao chat do app, ela pode conversar com os professores, com respostas rápidas às perguntas sobre seu filho.

No aplicativo, os professores preenchem, diariamente, informações sobre a rotina da criança. Esses dados são enviados em tempo real para os responsáveis, que recebem notificações no celular e por e-mail. Além disso eles podem ver notícias da unidade escolar como eventos, datas comemorativas, reuniões e agenda das crianças.

 

Fontes: Jornal Dia a Dia 

O aluno é protagonista

Lupercio Aparecido Rizzo é professor e deu aulas de filosofia para alunos do Colégio ESI São José, de Santo André/SP, por anos. Sua preocupação é sempre formar cidadãos que vivenciem os problemas, e não apenas realizar um estudo para depois elaborar uma redação explicativa, por exemplo. Seu intuito oferecer aos estudantes situações que possam, de fato, desenvolver a característica de terem autonomia e causar impacto na sociedade. Foi com base nestes pensamentos que, ele e a coordenação da escola, desenvolveram uma atividade na qual alunos tivessem, de fato, intervenção na sociedade, na cidade e no entorno.

O professor, no primeiro semestre daquele ano, apresentou aos alunos o que é ser protagonista e intervir na sociedade. Além disso, lecionou aula de metodologia de pesquisa, de pesquisa científica e de análises quantitativas e qualitativas. Após as férias escolares, os estudantes dividiram-se em grupos e receberam a missão de ir para a rua ou para o entorno de casa/escola para encontrar situações que não os deixasse satisfeitos. Lupercio usou como “combustível” da pesquisa, o seguinte questionamento aos adolescentes: “como vocês podem potencializar algum tipo de mudança?”.

Os alunos foram às ruas, entrevistaram pessoas, pensaram em dinâmicas de trabalhos diferentes e propuseram alternativas para problemas que antes eles só viam como “alguém tem de cuidar disso”. Por exemplo: em Mauá, cidade próxima a Santo André, existe um lixão. Um grupo de alunos quis falar sobre biogáse a possibilidade da cidade usar a biomassa para produzir energia e gerar combustível para os ônibus. Eles precisaram procurar um professor de química e outro de economia, e Lupercio foi um tutor para a montagem do trabalho.

Já outro grupo escolheu falar sobre trânsito. Os alunos fotografaram, filmaram e fizeram anotações sobre o trânsito em volta à escola e descobriram, por exemplo, que ela tem um fluxo diário de 2500 carros. A partir disso, estudaram formas de reduzir esse grande impacto provocado pela utilização deste meio de transporte. Houve outros estudantes que resolveram criar um aplicativo intitulado “Animais em apuros”, que reúne ONGs, veterinários, serviços públicos e pessoas que tem interesse na busca por animais desaparecidos. A ideia era a seguinte: quem visse um bichinho na rua, poderia tirar uma foto e publicar no aplicativo, que então informava toda a rede cadastrada como fosse um alerta no celular, que ficaria piscando até que alguém socorresse o animal.

Ao final do processo, havia cerca de 30 trabalhos. Foram produzidos banners em formato acadêmico e realizadas apresentações para uma banca, composta pelo próprio Lupercio, outros professores, coordenadores e diretora da escola. No total foram escolhidos 5 grupos, que apresentaram suas pesquisas para a comunidade, famílias, representantes de ONGs e até para vereadores e secretários de educação.

 

Fonte: Porvir

Cartas Trocadas, Histórias Compartilhadas

A tecnologia nunca se fez tão presente em nossas vidas como atualmente. Os efeitos positivos são inúmeros, inclusive para a educação. Semanalmente trazemos a vocês, exemplos de como ela traz diversos benefícios, com aplicativos que auxiliam na aprendizagem e no ensinamento, jogos interativos e plataformas de informação. Apesar de grandes conquistas, o avanço tecnológico também tem seu lado negativo, como a escrita errada do português, observada em escolas de Jáu/SP. A resolução do problema não acabou o progresso, mas trouxe de volta uma famosa forma de comunicação: a troca de cartas.

O hábito, que no passado era muito comum, começou a ser vivenciado por alunos de escola na cidade. A ideia surgiu quando professores perceberam que as crianças estavam escrevendo muito errado, trazendo, muitas vezes, a linguagem de conversa no computador e celular, para as matérias do colégio. Conforme a diretora da instituição, Adriana Rosseto, “o objetivo é que se crie o gosto pela leitura e escrita, e isso tem dado muitos resultados. Houve a percepção que as crianças do mundo atual tem muito interesse pela tecnologia, mas quando foram apresentadas as cartas para eles, ficaram fascinados, com a expectativa da chegada da carta do colega”.

O projeto, intitulado “Cartas Trocadas, Histórias Compartilhadas” ultrapassou os muros da escola e, alunos de 13 colégios do município, já se correspondem entre eles, trocando ideias sobre a vida, com base nas histórias do escritor Monteiro Lobado. A ideia é adorada pelas crianças e toda semana tem cartinha nova sendo escrita, e chegando também. Um dos estudantes, Marcos Galacini, disse, entusiasmado, que “quando começa a escrever a carta, percebe que vai mudando muito de quando se está no computador”. Já Yasmin Raíssa falou sobre quando sua mãe morava em sítio e a única comunicação que tinha com lugares mais distantes, era através de cartas.

Após mais de seis meses de troca de mensagens, os alunos tiveram um encontro com os outros com quem se comunicavam via cartas. Foi realizado um evento no shopping da cidade, reunindo todos os estudantes e com atrações relacionadas ao mundo descrito por Monteiro Lobato nos livros.

 

 

Fontes: Globo 

Superando as dificuldades

A educação pública brasileira sempre sofreu com a falta de estrutura e o descaso dos responsáveis. Enquanto muitas escolas particulares oferecem aos seus alunos ambientes adequados para aulas teóricas e práticas, o professor do ensino público é penalizado com condições inapropriadas para muitas matérias. Nessa hora muitos educadores utilizam de sua criatividade (e até de dinheiro do próprio bolso) para oferecer aos estudantes o conhecimento necessário. É o caso de Patricia Guedes Nogueira, que dá aula em Porto Velho.

Ela tinha um conteúdo sobre genética, que estava previsto no cronograma do terceiro ano do ensino médio. O problema era que a escola onde leciona não possui laboratório de ciências para oferecer aulas práticas. Aliado a isso, a maioria dos alunos não tinha conhecimento sobre quais eram seus tipos sanguíneos e não entendiam, por exemplo, que “O” é doador universal. Apesar de todas estas circustâncias, o sonho de cursar medicina na faculdade, por grande parte dos estudantes, fez ela tomar uma atitude.

Como o ENEM, por exemplo, tem frequentes (e desafiadoras) questões sobre tipagem sanguínea, a educadora utilizou o fato de também ser bióloga para comprar materiais necessários para coleta, afim de oferecer experiência prática. Ela adquiriu uma caixa de lâminas, lancetas (que servem para fazer o furo no dedo), luvas, álcool, algodão, e os reagentes anti-A, anti-B e anti-rh, que custam no total R$ 110.

Patricia primeiramente apresentou a teoria. Após, foram realizados exercícios do ENEM, para posteriormente passar um vídeo que mostra o passo a passo desse exame realizado em um laboratório. As imagens explicavam o que cada elemento faz, o que é uma lanceta, o que é uma lâmina, e como os soros funcionam. Depois do conhecimento adquirido, foi a vez de encanar a parte prática. Para isso, cada aluno realizou a tipagem do colega: furavam o dedo, colocavam as gotas de sangue na lâmina e usavam os reagentes.

A prática consolidou o que foi visto na teoria, como o tipo A e o tipo O são os sangues mais comuns na população brasileira, por estarem relacionados a mestiçagem. Foi identificada uma grande quantidade de alunos com tipo O, o que serviu de oportunidade para Patricia chamar a atenção quanto a falta de doações em bancos de sangue, mesmo este tipo sendo tão comum.

 
Fonte: Porvir

Ideias que mudam o mundo

Uma caixa pode ser somente uma caixa. Mas também pode ser a nova porta de entrada para um mundo de informações e conhecimento. É nisto que acredita a ONG francesa Bibliotecas Sem Fronteiras com o projeto Ideas Box, indicado à edição de 2016 do prêmio WISE. Esta premiação é dedicada a incentivar projetos iniciantes na área da educação e que possuam potencial para serem positivamente impactantes nas comunicadades que estejam envolvidos.

O Ideas Box surgiu em 2014, em campos de refugiados na África. Tem como objetivo criar espaços para cultura, educação e entretenimento através de um kit básico, que é formado por caixas. Este “arsenal educativo” pode ser armado em pouco tempo com a ajuda de quatro pessoas e é criado em espaços de 90m², parecido com as bibliotecas móveis. Ele conta com equipamentos modernos e com conexão à internet, permitindo criar, estudar e ter contato com o mundo. Muitos dos locais onde é inserido, ele acaba sendo a única ferramenta que proporciona estas experiências à população local.

Os kits são feitos de materiais diferentes, de acordo com as necessidades específicas do local, além do transporte, segurança, entre outros pré-requisitos. O módulo Cinema, por exemplo, conta com uma TV HD, projetor e sistema de som, permitindo assim assistir vídeos em ambientes abertos. O módulo Tecnologia da Informação, por sua vez, é capaz de acomodar 50 e-readers, 15 tablets, cinco laptops, cinco câmeras HD e cinco aparelhos de GPS. Já o módulo Biblioteca pode conter até 300 livros em papel, além de uma dúzia de jogos e videogames.

O projeto cresce consideravelmente e já foi lançado em lugares como Etiópia, Grécia e França, e conta com pessoas que se especializam cada vez, intensificando seus treinamentos e buscam levá-lo a outro patamar. Além disso, o Ideas Box já recebeu suporte do governo francês, de parceiros globais, como a Alexander Soro Foundation e a Pierre Bellon Foundation e o Google Impact Chanllenge France (que incentiva organizações sem fins lucrativos dedicadas a desafios que são capaz de transformar a vida das pessoas).

Quer saber mais sobre o projeto? Acesse http://www.ideas-box.org

 

 

Fonte: Porvir 

Gentileza gera… vídeo no Youtube

Professora de uma turma de quinto ano do ensino fundamental, Cristina Gottardi aproveitou o gosto dos estudantes pelo Youtube e propôs a criação de vídeos para melhorar a interação e colaboração na sala de aula. A ação teve início logo no começo do ano, quando ela percebeu que os alunos tinham pouca empatia uns com os outros. Fofocas e picuinhas faziam parte da rotina dos estudantes, e isso a estava incomodando. Ela então utilizou o conhecimento adquirido na formação que estava fazendo sobre letramento digital e imaginou como as crianças poderiam vivenciar atos éticos e gentis, afim de refletir qual o impacto destas atitudes na interação humana.

Cristina descobriu que os alunos gostam muito do Youtube, através de uma sondagem que fez com eles. Ela costuma utilizar vídeos em aulas como ciências e história, sempre recebendo um bom feedback dos estudantes. Ao ligar os fatos, vislumbrou o quanto a experiência de produzirem um vídeo, em um processo cooperativo, contribuiria para estabelecerem uma convivência mais empática, e ainda traria novos sentidos às suas leituras digitais.

Antes de colocar a mão na massa, a professora trabalhou a ampliação do repertório dos alunos, sob o aspecto temático e estrutural do gênero. Levou para a sala o vídeo “Cuerdas” (animação premiada), o filme “Correntes do Bem” e outro vídeo chamado “Vírus da Gentileza”, que traz a ideia de que gentileza contagia. Através das obras, foi possível discutir qual a ideia de ser gentil e surgiram questões interessantes, como um dos alunos que disse: “a diferença entre educação e gentileza é que a gentileza é um pouco a mais do que a educação; você falar ‘obrigado’ e ‘por favor’ faz parte da educação, mas se você for gentil, irá um pouco além”.

Após isso, Cristina lançou a proposta de criação de vídeo que abordasse atos gentis na escola. O primeiro trabalho foi com os desenhos dos alunos. A ideia era utilizar imagens da internet juntamente com os desenhos. Porém, após ela apresentar questões sobre licença de compartilhamento de conteúdos, os estudantes perceberam que poucas imagens estavam liberadas. Ela aproveitou o fato para problematizar a questão, perguntando aos alunos, o que poderia ser feito. A maioria da classe falou “vamos usar mesmo assim”, mas algumas crianças relataram os direitos autorais como empecilho. Uma das crianças até falou: “Ah, tia. Mas é pra fazer uma coisa boa. Será que tem problema? A gente não vai vender e não vai ganhar dinheiro com isso.” Em seguida, o colega argumentou que “não importa ganhar dinheiro, mas ser ético.”.

Os alunos entraram em consenso em não utilizar as imagens e fazer novos desenhos, tudo em grupo. No novo levantamento, eles deram várias ideias, como “o motivo para não correr no corredor não apenas respeitar uma norma da diretoria, mas sim porque alguma criança pequena pode passar”; na biblioteca, os mais altos podem ajudar os mais baixinhos; e o que ela mais esperava, também apareceu: “quando um amigo estiver falando, o outro espera ele terminar para depois falar.”. Isso era uma coisa que as crianças não conseguiam fazer, pois se atropelavam, ninguém levantava a mão e iam falando, um em cima do outro.

As crianças então colocaram a mão na massa e desenvolveram o vídeo, com atuação delas próprias. Criaram roteiros e tiveram apoio de Cristina para mediar decisões, como escolha de atores e de filmagem. O resultado está aqui:

 
Fonte: Porvir 

As Olimpíadas em sala de aula

As Olimpíadas são o maior evento esportivo realizado no mundo. Na última edição, realizada em Londres, mais de 10 mil atletas, de mais de 200 países, disputaram medalhas em 36 modalidades. A cada 4 anos dos jogos, novos recordes são batidos, novas surpresas surgem e momentos tornam-se, para sempre, inesquecíveis. Muito além do esporte, a festa olímpica marca também fatos importantes para a história mundial, como a Olimpíada de Berlim, em 1936, com a qual Adolf Hitler buscou demonstrar superioridade do povo alemão, mas que teve como mais célebre medalhista o atleta negro, Jesse Owens, dos EUA. Pode-se falar, também, dos jogos de Munique, em 1972, com episódio lastimável entre palestinos e israelenses, ou então Moscou, em 1982, que sofreu boicote de vários países, entre eles os EUA, por causa da Guerra Fria.

Abordar o assunto, em sala de aula, é uma grande oportunidade educativa. Segundo Kátia Rubio, professora e especialista em psicologia do esporte, a Olimpíada é um tema transversal, porque se apropria de muitos outros assuntos de interesse além do esporte. Ela lembrar que os jogos começaram a ser disputados ainda na Antiguidade, na Grécia. Da mesma forma, a apresentação das delegações na cerimônia de abertura é um riquíssimo painel da nossa diversidade cultural, mostrando os valores e tradições de cada país. E quando abordamos os limites de cada esporte e os efeitos do doping, estamos falando de processos biológicos. Ela usa o termo “educação olímpica” para descrever a experiência, e tem até um livro sobre o assunto.

Na prática, as Olimpíadas podem ser aplicadas em diversas matérias. Alunos do Fundamental II e do Ensino Médio podem acompanhar conceitos de física, como velocidade, inércia, tração, impulsão apenas assistindo às provas de atletismo. Para o professor de matemática Guilherme Messias Pereira Lima, os jogos olímpicos trazem um mundo de exploração, desde noções básicas de estatística, ao analisar o quadro de medalhas, passando pelo princípio de contagem, noções de geometria, como ângulos e unidades de medida. Alguns colégios particulares de São Paulo estão aproveitando o período olímpico para introduzir novos esportes, como ginástica rítmica e artística, judô e até esgrima, nas aulas de educação física. Segundo o professor Cleber Pereira da Silva, do Colégio Santa Maria, no Jardim Marajoara, na zona sul da capital paulista, com estas modalidades é possível trabalhar habilidades motoras das crianças e também o respeito e a lealdade nas competições.

Também no Colégio Santa Maria, há um projeto em que as crianças terão de criar um “Jogo Olímpico”. O exercício é feito junto com as aulas de Português, uma vez que os alunos precisam fazer um texto para apresentar os objetivos e as regras dos jogos. Além destes exemplos, existem outros que abordam os esportes olímpicos e até mesmo os Paraolímpicos, que tornam-se um grande aprendizado de empatia e compreensão.

 

Exemplos de planos de aula com o tema olímpico

Está sem ideia de como aplicar as Olímpiadas em sala de aula? Então confere esses exemplos que trazemos para você:

 

Arremesso de peso

Utilize a prova de arremesso de peso para o preparo de uma aula sobre ângulos para seus alunos, abordando enfaticamente os ângulos com mais de uma volta.

 

Provas rápidas do atletismo e da natação

Os recordes obtidos nessas modalidades são um ótimo ponto de partida para comparações entre o sistema métrico (de base 10) com o de contagem de tempo (de base 60). Considerando que 1,5 minuto equivale a 90 segundos e 1,5 metro a 150 centímetros, por exemplo, é possível formular questões e problemas correlacionando as medidas.

 

Atletismo e natação

Ao mostrar que muitas competições são decididas por meros milésimos de segundo ou milímetros, o você pode elaborar um plano de aula sobre notação científica e potências de 10.

 

 

Fontes: Educar para Crescer e Estadão

Uma fundação boa pra cachorro

Há alguns posts atrás, mostramos o diferencial que animais presentes em ambientes de educação e trabalho, podem levar aos estudantes e trabalhadores. Os benefícios são inúmeros, como diminuição do estresse, aumento da produtividade, pausas para relaxar, etc. E é em com estudantes dos primeiros anos das escolas que a Good Dog Foundation (fundação que utiliza o afeto e a sabedoria dos cães com finalidades terapêuticas) tem trabalhado para solucionar as dificuldades de aprendizado.

As escolas beneficiadas pela fundação estão em diversos países da Europa, como a Alemanha, além dos Estados Unidos. Nestes colégios, os cães já integram as salas de aula e os benefícios são vistos, principalmente, pelo sentido de confiança que crianças possuem na relação com os animais. Os estudantes que, por exemplo, têm dificuldades de leitura em voz alta e principalmente diante de uma plateia, costumam evoluir bastante ao ler para os pets. Essa confiança serve também como alento para a própria angústia que a dificuldade em aprender algo, muitas vezes aparece.

Muitas vezes, o próprio educador leva o cão para sala de aula. É o caso do professor de inglês, Keri Lauxman, que enfatiza que o animal é capaz de perceber o aluno em necessidade antes mesmo do próprio estudante, e sua presença acalma e une o grupo. Isso ajuda (e muito) a modificar intensamente o clima coletivo e individual da classe como um tudo. Além disso, há um senso de responsabilidade entre as crianças, pois é necessário que todos se responsabilizem pelo pet, oferecendo uma outra gama de aprendizado prático, que teoria nenhuma traria.

 
Fonte: Hypeness 

Playmaker: Programação divertida

Cingapura, em uma disputa sadia com outros países como Israel, Romênia, Bélgica e Irlanda visa se tornar o primeiro país inteligente do mundo. Por lá, crianças usam tablets, drones sem qualquer discussão e a ideia para se tornar referência mundial em inteligência engloba diversas atividades para se tornar realidade, e uma delas é o ensino de programação nas escolas, para todas as séries.

O projeto denominado Playmaker, criado há dois anos, funciona em 160 escolas e atende em torno de 10 mil alunos entre 3 e 6 anos de idade. O primeiro passo é com brinquedos robotizados e programáveis. A aula começa com crianças brincando com uma abelha robotizada, a Beebot, e elas sabem de cor o mecanismo: é preciso programar a abelhinha-robô para que ela chegue a um ponto determinado.

https://www.youtube.com/watch?v=XcPK7bVdxt4

 
A tarefa é realizada com as crianças rindo e divertindo-se, não importa que atinjam o objetivo: é a aula-brincadeira favorita. Outras crianças brincam com o Kibo, um dispositivo que faz a leitura de cubos de madeiras. Estes cubos vão para frente, dançam e giram. Em outra parte da sala, colegas criam circuitos com adesivos. O negativo vai com o positivo, e, se a ordem estiver correta, uma lâmpada acenderá. Com isso, os pequenos aprendem que programar computadores é uma brincadeira, e não um castigo.

 

FonteCampo Grande News