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Aprendizagem criativa. Você sabe o que é?

A aprendizagem criativa tem, como sua ideia principal, o “colocar a mão na massa”, aguçando a curiosidade e despertando a criatividade nos alunos através do processo cognitivo.

Sabemos que estamos em meio à pandemia, mas quando tudo isso passar, a aprendizagem criativa pode ser muito útil para engajar os seus alunos. E ela é capaz de auxiliá-los na resolução de problemas e a construir conhecimento de forma ativa.

E é importante compreendermos que todo professor pode assimilar a aprendizagem criativa em sala de aula, pois, independente da matéria que é lecionada, todos temos a criatividade dentro de nós.

Os 4Ps da aprendizagem criativa

Para a correta aplicação da aprendizagem criativa, existe o chamado 4Ps: Projetos, Parcerias, Paixão e Pensar e compartilhar. O professor de pesquisa de aprendizado no Massachusetts Institute of Technology (MIT) MediaLab, Mitchel Resnick, salienta a importância dos 4Ps. Segundo Mitchel, eles podem ser utilizados como estratégia para trabalhar com temas e conteúdos do currículo, mas de forma mais motivadora e instigante.

Os 4 pilares da aprendizagem criativa dão mais possibilidades de criar, testar, errar e construir conhecimento em situações reais de aprendizagem e de forma ativa sobre problemas e temáticas sociais.

Para aplicar a aprendizagem criativa em sala de aula

A aprendizagem criativa busca trazer práticas pautadas no experimentar e “mão na massa” colaborativas, como a cultura maker, a robótica, animações como storyboard e stop motion, e programação. Essas são algumas das possibilidades que auxiliam no desenvolvimento do raciocínio lógico e na resolução de problemas.

Um dos exemplos de professores que já trabalha com a aprendizagem criativa é Sidinei Silva, que é professor e instrutor de informática na Escola Municipal Maria Tereza de Abreu Figueiredo, em Cascavel/PR. Ele trabalha com o protagonismo de crianças de 8 a 10 anos (4º e 5º ano). Esse trabalho é feito por meio da robótica e da resolução de problemas, desenvolvendo uma frente social ligada com a aprendizagem criativa, que permite aos estudantes construírem protótipos. O projeto foi apresentado no 15º Congresso Latino Americano de Software Livre e Tecnologias Abertas, em parceria com os alunos.

Sidinei iniciou o trabalho com as crianças através de circuito de papel, massinha condutiva e programação com kit de eletrônica de forma lúdica. Para criar um processo divertido e engajado, o professor permitiu que os alunos experimentassem e vivenciassem os materiais e pudessem, assim, construir com as próprias mãos. Desse trabalho nasceram os robôs “Minions”, que agregam elementos que vão de sucata a placas programáveis.

E você, professor: já conhecia a aprendizagem criativa? Comente abaixo!

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Créditos da imagem: Freepik
Fonte: Nova Escola

Estes alunos deram um destino diferente ao lixo eletrônico

Campanha de lixo eletrônico nascida em sala de aula mobiliza comunidade e ajuda alunos a compreender o descarte correto e reaproveitar materiais em um projeto de robótica educacional.

A campanha da Escola Municipal Pedro Carnaúba, em Viçosa/AL, intitulada “Recicle: todo lixo eletrônico é bem-vindo!” teve como objetivo a retirada de resíduos de circulação, realizar o descarte correto e então utilizar parte do material para atividades de robótica. O projeto, que contou com boa divulgação através das redes sociais e no “boca-a-boca”, arrecadou quase 900 kg.

A ação deu certificado de descarte certo da empresa Bio Digital aos envolvidos e os materiais serviram de matéria-prima para o projeto de robótica da escola.

Materiais reciclados viram tecnologia

Para ajudar na manipulação e correta desmontagem das peças eletrônicas, a escola recebeu kits de ferramentas da Secretaria Municipal de Educação e da Câmara de Vereadores. Com esses materiais eletrônicos recicláveis e os kits, a criatividade tomou conta dos estudantes.

Os alunos desenvolveram uma casa sustentável, onde o acendimento de lâmpadas, ventiladores e do alarme era realizado por sensores de movimento de mouse de computador. Além disso, também foi construído um carrinho acionado por controle remoto de televisão e um minirrobô chamado “Barata Elétrica”.

Projeto trouxe aprendizado para as crianças

Segundo João Paulo Lessa Falcão, professor responsável, “durante o andamento do projeto, além do trabalho manual desenvolvido em casa, os alunos puderam contextualizar conteúdos curriculares a temas como o consumo sustentável de energia elétrica e a utilização de sensores para redução dos de valores das contas de energia”.

Conforme João, hoje os alunos têm uma nova visão de mundo. E o resultado não parou por aí: pontos de coleta foram distribuídos em outras escolas municipais e alguns prédios públicos, mantendo a sustentabilidade local.

Gostou do projeto e tem outros exemplos para nos contar? Então comente abaixo!

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Créditos da imagem: Freepik
Fonte: Porvir

Estes professores usaram esta ferramenta para os desafios da pandemia

Os professores Jonatan Alan e Thadeu A. Miqueletto fundaram a Discovery Talents Education na intenção de trabalhar com competições e também levar o ensino de robótica por meio da metodologia STEM (sigla em inglês para designar ciência, tecnologia, engenharia e matemática). Confira!

Eles trabalham com todas as idades e, no momento, têm alunos de 5 a 18 anos, com modalidades por faixa etária. Para os mais novos, por exemplo, utilizam o WeDo, mas sempre que os pais vão fazer a matrícula na escola, reforçam que não se trata de brincar com as peças, mas que o aluno aprenderá lógica de programação, o que é muito diferente de pegar um tablet e ficar jogando, por exemplo.

Pandemia e projeto

“Antes da chegada da pandemia, já tínhamos vontade de usar outros métodos, como micro:bit, um hardware baseado em uma pequena placa programável que inspira a criatividade digital, Arduino, Scratch, e outras tecnologias para trabalhar de forma online com os alunos. Com o distanciamento social, tivemos que nos adaptar rapidamente para essa linha de trabalho”, ressalta Thadeu.

Eles começaram a adotar a micro:bit com atividades livres que postavam em sua página do Facebook e do Instagram para que, conforme os alunos iam realizando, tivessem tempo de montar o curso propriamente. Eles montam um vídeo explicativo com o passo a passo da programação e, se os estudantes não conseguirem realizar a atividade de forma autônoma, marcam horários para tirar as dúvidas.

“Alguns responsáveis ligavam na escola dizendo que os filhos não estavam se adaptando à aula online. Como nós já tínhamos as plaquinhas de micro:bit na escola, emprestamos como forma de motivar e reter alguns alunos. Ter a placa em casa é um atrativo, pois as crianças sentem falta da parte mão na massa, de brincar com a placa e programar as luzes de LEDs”, diz Thadeu.

A ideia deles é, daqui um tempo, colocarem mais uma fase de atividades. “Então manteremos a realização de um vídeo explicativo com a programação, um vídeo explicando como baixar a programação e ajustar na plaquinha e também a parte maker, ou seja, que o aluno possa construir algo com materiais dentro de casa e usar a placa. Nós conseguimos, por exemplo, fazer um relógio com a placa e fazer o bracelete com papelão”.

Já com o Scratch foi um pouco diferente. Como eram muitos alunos e quatro professores, dividiram em grupos menores e cada docente fica responsável por cerca de cinco ou seis estudantes, o que ajuda a dar uma atenção mais individual.

Apesar de terem encontrado certa resistência com essa migração para o online, eles conseguiram reverter bastante aluno. Sempre que realizam alguma atividade, eles solicitam para que os responsáveis mandem vídeos e fotos. E com isso, estão recebendo inúmeros relatos dos estudantes, que estão muito envolvidos.

“A vivência da robótica e da programação torna a criança muito mais crítica, pois ela não se contenta simplesmente com uma resposta. Ela passa a entender que existem diversas maneiras de resolver um problema. Por ser uma metodologia de ensino horizontal, o STEM permite que a criança passeie por todas as disciplinas. Mesmo que seja baseada em ciências, engenharia e matemática, é possível ensinar português, lógica e filosofia, porque o aluno precisa de todas as disciplinas e bagagens que têm para resolver o desafio colocado”, pondera Thadeu.

Crédito das fotos: PorVir

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Fonte: https://porvir.org/professor-de-robotica-adapta-metodologia-stem-para-aulas-remotas/

Trabalhando robótica através da sucata

Trabalhar com robótica proporciona aos estudantes a vivência do aprendizado com experimentações e solução de problemas. E, quando não há um kit pronto para trabalhar com a tecnologia, é possível utilizar sucata. Uma forma sustentável de oferecer conhecimento tecnológico aos alunos, que pode trazer muitos benefícios aos estudantes. Confira!

1) Colabora com a solução de problemas

A utilização de sucata na robótica ajuda a solucionar problemas naturalmente, proporcionando aos alunos desenvolver mais concentração e cooperação. Além disso, ela ajuda a exercitar a capacidade de resolver problemas na prática.

2) Integra a escola e a comunidade

O entusiasmo dos alunos acaba aproximando os pais da escola e a própria comunidade ao seu redor, através da doação de sucatas, por exemplo, que colaboram no processo de construção dos robôs.

3) Estimula a criatividade

Os alunos são estimulados a criar de inúmeras formas, produzindo protótipos, exercendo diversos papéis e desenvolvendo o raciocínio independente na construção do conhecimento lógico. A motivação acontece de forma lúdica e dinâmica, incentivando a passarem por desafios e etapas, com mais interação social, colaboração e cooperação.

Créditos da foto: Débora Garofalo

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Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/9088/7-beneficios-para-trabalhar-com-a-robotica-com-sucata

Este robô pode ajudar a ensinar sobre a natureza brasileira

Professores criaram um projeto que utiliza materiais eletrônicos descartados para desenvolver um robô que percorreu um mapa do Brasil, executando diversas tarefas nos diferentes biomas do país.

Leonardo Mendes e Paloma Sanchez são professores de programação e ciências no Colégio Jesus Maria José, em Poços de Caldas/MG. A proposta do projeto foi integrar os conteúdos de ciências, robótica e programação e surgiu no intuito de juntar as matérias em uma atividade que os alunos gostassem de executar.

O projeto foi organizado em etapas e, na primeira, os alunos fizeram pesquisas sobre os biomas brasileiros, onde puderam identificar as características e problemas de cada um. Com o diagnóstico, os estudantes desenharam cada bioma para a confecção de um tapete. Nele, o robô, então, iria executar as atividades e desafios que seriam propostos.

O próximo passo era criar o robô e, para isso, foi solicitado aos alunos que trouxessem materiais eletrônicos que não tivessem mais utilidade em suas casas. Esses equipamentos então foram desmontados e as peças que ainda tinham utilidade foram aproveitadas para elaboração de protótipos. Quando ficaram prontos, os estudantes perceberam melhor o funcionamento das peças e partiram para a construção e programação do robô.

Com os desenhos dos biomas já feitos, foram criadas tarefas para o robô executar em cada um desses biomas. No Pantanal, por exemplo, o desafio era resgatar jacarés que estivessem presos. Na Amazônia, a missão era prender traficantes de madeira. Assim, cada bioma tinha uma tarefa a ser executada.

Além de programação e ciências, o projeto também envolveu trabalho em equipe, raciocínio lógico, conhecimentos de eletrônica e reciclagem de aparelhos eletrônicos.  O resultado foi alunos muito envolvidos e com muita empolgação na busca de novos conhecimentos.

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Fonte: http://porvir.org/robo-de-sucata-eletronica-cumpre-missoes-para-proteger-natureza/

Brasil é muito bem representado em campeonato mundial de robótica

Seis equipes brasileiras ganham prêmios em campeonato mundial de robótica, que ocorreu entre 17 e 20 de abril de 2019 em Houston, nos Estados Unidos, com mais de 15 mil competidores.

Das 10 equipes brasileiras que participaram do First Championship, seis trouxeram para o Brasil ao menos um prêmio. Considerado uma das principais competições acadêmicas para estudantes na área de robótica, o torneio divide os participantes em quatro categorias, sendo que o Brasil participou em três delas, com 106 estudantes.

Das dez equipes, oito são formadas por alunos do Serviço Social da Indústria (Sesi) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). As seguintes cidades tiveram representantes do Sesi e/ou Senai classificados para o torneio internacional: São Paulo, Goiânia, Blumenau e Concórdia (SC), Americana, Araras, Bauru e Jundiaí (SP).

As outras duas equipes foram formadas, respectivamente, por alunos de uma escola particular de Novo Hamburgo (RS) e de escolas públicas de Taubaté (SP).

No total, cerca de 15 mil estudantes de 74 países participaram do campeonato, que aconteceu entre 17 e 20 de abril em Houston, nos Estados Unidos.

Créditos da foto: Aerton Guimarães/CNI

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Fonte: https://g1.globo.com/educacao/noticia/2019/04/24/seis-equipes-brasileiras-ganham-premios-em-campeonato-mundial-de-robotica.ghtml

Esta professora brasileira ganhou destaque internacional com sucatas. Entenda

Débora Garofalo mostrou que é possível unir tecnologia, aprendizagem, sustentabilidade e ação social e entrar para a lista dos 10 finalistas do prêmio Global Teacher Prize 2019, considerado o nobel da educação.

Com seu projeto de ensino de robótica com sucata para estudantes de escola pública, a professora foi a primeira selecionada entre 10 mil candidatos de várias nacionalidades para estar entre os dez melhores professores do mundo.

Desde o início do projeto, em 2015, mais de uma tonelada de materiais recicláveis foram retirados das ruas da cidade de São Paulo e transformados em protótipos, resultado de um trabalho em fase de teste na Escola Municipal de Ensino Fundamental Almirante Ary Parreira, na Vila Babilônia, Zona Sul.

“O projeto de robótica com sucata nasceu da vontade de transformar a vida das crianças da periferia aqui da cidade de São Paulo. Eu sempre acreditei, como professora, que a educação só faz sentido se ela puder ser significativa e se ela puder ter esse caráter transformador”, disse Débora em entrevista para a EBC.

A tecnologia inovando a educação

O nascimento deste projeto foi uma resposta à realidade local, já que a comunidade sofria com enchentes e lixo nas ruas. As crianças relatavam que, em dias de chuva, elas não iam para a escola porque as casas alagavam, o acesso para ir para à escola alagava e muitas vezes elas perdiam tudo.

A partir de uma simples ideia e muita disposição, jovens de 6 a 14 anos aprendem sobre montagem de motor, circuitos e programação para, então, adquirirem autonomia e construírem protótipos do zero. Já foram construídos brinquedos, um pequeno semáforo, uma máquina de refrigerante, robôs, barata e aranha robóticas, além de soluções para questões práticas da vida.

O lixo da comunidade diminuiu, os alagamentos reduziram, os casos de dengue e leptospirose vindos dessas enchentes foram amenizados. As crianças aprenderam a trabalhar em equipe, a desenvolver seu senso de criatividade e cidadania, a entender que tem poder de ação sobre suas próprias comunidades.

Créditos da imagem: Divulgação/http://deboragarofalo.educapx.com/robotica-com-sucata.html

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Fonte: https://epocanegocios.globo.com/colunas/Novos-tempos/noticia/2019/03/robotica-ensino-e-sustentabilidade-licoes-de-uma-professora-premiada.html?utm_source=linkedin&utm_medium=social&utm_campaign=post

Entenda como a Fórmula 1 irá adentrar a sala de aula

Com a premissa de construção de carro, programa já presente em 42 países busca desenvolver habilidades através de metodologias ativas.

O projeto educacional intitulado “F1 nas escolas (F1 in Schools)” recebe sua versão nacional, que é resultado de uma parceria da empresa de tecnologia educacional ZOOM com a Associação Projetando o Futuro, ONG que atua pelo desenvolvimento de engenharia e empreendedorismo em escolas. O público-alvo são estudantes das etapas de ensino fundamental e médio, com idades entre 12 e 19 anos.

A aproximação entre o mundo do automobilismo e a educação está lincada à expansão mundial da metodologia STEM (sigla em inglês para ciências, tecnologia, engenharia e matemática) e dos chamados projetos “mão na massa”.

“No desafio de F1, assim como acontece em batalhas de robô, os alunos têm total liberdade para criar seus carros. A única coisa padronizada é a cápsula de gás carbônico de alta compressão e o disparador que faz o carro atingir até 200 km/h em uma pista 24 metros ele comprimento”, afirma Marcos Wesley, diretor-presidente da ZOOM.

Como o programa chega às escolas?

As escolas interessadas em oferecer o projeto a suas turmas recebem da ZOOM orientação para adaptar o programa à grade curricular e a formação dos professores como mentores, uma vez que o desempenho em pista é só um dos quesitos analisados pelos jurados durante as competições.

Como acontece em campeonatos de robótica, os professores são incentivados a promover a interação dos alunos com a comunidade e auxiliá-los em todas as etapas, desde a criação da equipe, a construção do carro propriamente dita, a divulgação do projeto e a fase de competição.

“O contexto do F1 nas Escolas é de tutoria e mentoria, não de aula. Durante a avaliação, os jurados perguntam como é que eles conseguiram viajar para os torneios e construir o carro. Se sentirem que existe um ‘paitrocínio’, não pega bem”, explica Wesley.

Projeto no Brasil

Em nova fase após a parceria ZOOM-Associação Projetando o Futuro, a projeção para a temporada 2018-2019 do F1 nas Escolas é que o número de times passe dos atuais 20 para até 90. Segundo Wesley, o barateamento dos kits, para cerca de R$ 400, pode atrair redes e escolas públicas.

Calendário de provas

A nova temporada do F1 nas Escolas teve início logo após o mundial de Singapura, em setembro, e deve ter suas finais regionais nos próximos meses de fevereiro e março (uma delas vai acontecer na próxima edição da Campus Party em São Paulo, entre 12 e 17 de fevereiro). A etapa nacional será realizada em abril e serve como classificatória para a decisão que acontece no final de 2019.

O programa e o currículo

Física: projeto, aerodinâmica, atrito, cinemática;

Química: teoria dos gases, materiais;

Matemática: elaboração de orçamento, controle, planilhas;

Português: elaboração de portfólio, site, página e textos para Facebook, plano de marketing, material para patrocínio;

Artes: logotipo, criação da marca, artes para postagens no site, facebook, material promocional, estande;

Inglês: entendimento das regras e regulamentos do projeto (original na língua inglesa);

Comunicação: apresentações para patrocinadores, mídia e juízes.

Créditos da imagem: reprodução

Fonte:
http://porvir.org/f1-nas-escolas-leva-educacao-mao-na-massa-ao-ensino-fundamental-e-medio/

Aprendizagem criativa. Você sabe o que é?

A aprendizagem criativa tem sido cada vez mais assunto entre professores. Sua ideia principal se baseia em “colocar a mão na massa”, aguçando a curiosidade e despertando a criatividade nos alunos através do processo cognitivo.

Para buscar um maior engajamento dos alunos com o conteúdo da aula, auxiliá-los na resolução de problemas e construir conhecimento de forma ativa, a aprendizagem criativa tem sido uma forte aliada.

E é importante compreendermos que todo professor pode assimilar a aprendizagem criativa em sala de aula, pois, independente da matéria que é lecionada, todos temos a criatividade dentro de nós.

Os 4Ps da aprendizagem criativa

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Para a correta aplicação da aprendizagem criativa, existe o chamado 4Ps: Projetos, Parcerias, Paixão e Pensar e compartilhar. O professor de pesquisa de aprendizado no Massachusetts Institute of Technology (MIT) MediaLab, Mitchel Resnick, salienta a importância dos 4Ps. Segundo Mitchel, eles podem ser utilizados como estratégia para trabalhar com temas e conteúdos do currículo, mas de forma mais motivadora e instigante.

Os 4 pilares da aprendizagem criativa dão mais possibilidades de criar, testar, errar e construir conhecimento em situações reais de aprendizagem e de forma ativa sobre problemas e temáticas sociais.

Para aplicar a aprendizagem criativa em sala de aula

A aprendizagem criativa busca trazer práticas pautadas no experimentar e “mão na massa” colaborativas, como a cultura maker, a robótica, animações como storyboard e stop motion, e programação. Essas são algumas das possibilidades que auxiliam no desenvolvimento do raciocínio lógico e na resolução de problemas.

Um dos exemplos de professores que já trabalha com a aprendizagem criativa é Sidinei Silva, que é professor e instrutor de informática na Escola Municipal Maria Tereza de Abreu Figueiredo, em Cascavel/PR. Ele trabalha com o protagonismo de crianças de 8 a 10 anos (4º e 5º ano). Esse trabalho é feito por meio da robótica e da resolução de problemas, desenvolvendo uma frente social ligada com a aprendizagem criativa, que permite aos estudantes construírem protótipos. O projeto foi apresentado no 15º Congresso Latino Americano de Software Livre e Tecnologias Abertas, em parceria com os alunos.

Sidinei iniciou o trabalho com as crianças através de circuito de papel, massinha condutiva e programação com kit de eletrônica de forma lúdica. Para criar um processo divertido e engajado, o professor permitiu que os alunos experimentassem e vivenciassem os materiais e pudessem, assim, construir com as próprias mãos. Desse trabalho nasceram os robôs “Minions”, que agregam elementos que vão de sucata a placas programáveis.

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Crédito da imagem: Acervo pessoal/Sidinei Silva

Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/12916/como-levar-a-aprendizagem-criativa-para-dentro-da-sala-de-aula

Saiba o que esses alunos fizeram com lixo eletrônico recolhido

Campanha de lixo eletrônico nascida em sala de aula mobiliza comunidade e ajuda alunos a compreender o descarte correto e reaproveitar materiais em um projeto de robótica educacional.

A campanha da Escola Municipal Pedro Carnaúba, em Viçosa/AL, intitulada “Recicle: todo lixo eletrônico é bem-vindo!” teve como objetivo a retirada de resíduos de circulação, realizar o descarte correto e então utilizar parte do material para atividades de robótica. O projeto, que contou com boa divulgação através das redes sociais e no “boca-a-boca”, arrecadou quase 900 kg.

A ação deu certificado de descarte certo da empresa Bio Digital aos envolvidos e os materiais serviram de matéria-prima para o projeto de robótica da escola.

Materiais reciclados viram tecnologia

Para ajudar na manipulação e correta desmontagem das peças eletrônicas, a escola recebeu kits de ferramentas da Secretaria Municipal de Educação e da Câmara de Vereadores. Com esses materiais eletrônicos recicláveis e os kits, a criatividade tomou conta dos estudantes.

Os alunos desenvolveram uma casa sustentável, onde o acendimento de lâmpadas, ventiladores e do alarme era realizado por sensores de movimento de mouse de computador. Além disso, também foi construído um carrinho acionado por controle remoto de televisão e um minirrobô chamado “Barata Elétrica”.

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Projeto trouxe aprendizado para as crianças

Segundo João Paulo Lessa Falcão, professor responsável, “durante o andamento do projeto, além do trabalho manual desenvolvido em casa, os alunos puderam contextualizar conteúdos curriculares a temas como o consumo sustentável de energia elétrica e a utilização de sensores para redução dos de valores das contas de energia”.
Conforme João, hoje os alunos têm uma nova visão de mundo. E o resultado não parou por aí: pontos de coleta foram distribuídos em outras escolas municipais e alguns prédios públicos, mantendo a sustentabilidade local.

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Fonte:
http://porvir.org/campanha-de-lixo-eletronico-nascida-em-sala-de-aula-mobiliza-comunidade/