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Realidade virtual pode ser um grande aliada para alunos com TDAH

A tecnologia pode ser grande aliada aos alunos com o transtorno neurobiológico. Saiba mais!

Ao perceber que sua filha de sete anos tinha TDAH, e tinha mais concentração para estudar com o auxílio da realidade virtual, o administrador Wanderson Leite fundou a empresa ASAS VR, que leva a realidade virtual para a educação e outros mercados. Basicamente, a companhia cria experiências sensoriais e realistas, com ambientes virtuais ou reais. Wanderson conta que já conseguiu “dar asas” a quem precisa, uma vez que a empresa já atendeu pessoas em situações difíceis, em hospitais, com limitações físicas ou que por algum motivo não teriam a oportunidade de conhecer alguns lugares pessoalmente.

Mas qual é a relação entre a realidade virtual e a TDAH, necessariamente? De acordo com Wanderson, por ser um ambiente imersivo, todo foco está voltado para a experiência. “Com a realidade virtual, temos controle deste ambiente seguro. No momento em que o usuário coloca os óculos de realidade virtual, ele é transportado para essa experiência e estimulado a se concentrar no que está a sua frente, sem distrações”, afirma.

Ele conta que sua filha sempre teve muita dificuldade na escola, pois não acompanhava o ritmo dos demais alunos. Estava sempre um passo atrás, e tarefas simples — como aprender o alfabeto — acabavam se mostrando como algo extremamente complicado. “Depois que usamos a realidade virtual para criar um ambiente onde ela pudesse ter seu foco todo voltado para o que estava acontecendo dentro dessa imersão, ela conseguia assimilar melhor e armazenar as informações de uma forma muito mais rápida. Começamos a estimular a concentração, e isso teve resultados incríveis na sala de aula, no dia a dia e na vida dela como um todo”, conta. O administrador enfatiza que o TDAH geralmente é encarado como falta de interesse, então os sintomas não são acompanhados da forma que deveriam. Até mesmo na escola, os profissionais muitas vezes têm dificuldade em analisar essa condição, segundo o rapaz. Normalmente não é dada a devida atenção que a criança merece, ou pior, são forçadas situações em que se briga com a criança para prestar mais atenção. Esse tipo de situação só piora as condições da criança.

A partir de sua vivência como pai, Wanderson também diz que o verdadeiro problema é a falta de informação, mas que a tecnologia ajudou a tornar tudo mais acessível. “Com as redes sociais, pais de crianças com TDAH começaram a compartilhar suas experiências, o que fez com que muitas pessoas prestassem um pouco mais de atenção nos seus filhos, procurando ajuda de profissionais”, disserta.

Outra ferramenta que utiliza a Realidade Virtual para possibilitar uma ampla imersão a pacientes que sofrem deste transtorno é a TFMind, que também disponibiliza ao psicólogo, por meio de sua interface web, acompanhamento, monitoramento e controle em tempo real da experiência do paciente no equipamento de Realidade Virtual, além de gerar relatórios da terapia utilizada e dos resultados obtidos. Novas terapias já estão em desenvolvimento para o início de 2020.

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Fonte: https://canaltech.com.br/saude/tecnologia-uma-aliada-inesperada-para-pessoas-com-tdah-153991/

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