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Novidades para escola rural

Escolas rurais, muitas vezes, mantém ferramentas do século passado, como complementos de aprendizagem. Mas a Escola Municipal Fujitaro Nagao, em Mogi das Cruzes/SP se mostrou abertas as possibilidades tecnológicas que a professora Flávia Moreira dos Santos levou até lá.

Nesta escola, a maioria dos alunos sequer possui computador em casa e para introduzi-las à robótica, Flávia utilizou a ferramenta Scratch. Ele é um programa desenvolvido pelo MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) que permite o aprendizado de conceitos de lógica de programação, possibilitando a criação de jogos, animações e histórias interativas, através de blocos visuais que são combinados.

Na primeira aula, a professora deixou as crianças explorarem o programa. Elas logo se familiarizam com o Scratch, descobrindo como desenhar, utilizar personagens e outras funções. Já na segunda aula, os alunos tiveram acesso à utilização dos blocos de comandos, que possibilitam realizações animações.

Segundo Flávia, essa ferramenta é muito fácil de ser utilizada, e proporciona a realização de atividades por qualquer docente. Outro ponto interessante a salientar, é que tem possibilidades multidisciplinares em seu contexto, aplicando-se atividades de geometria ou pontuação, por exemplo. As crianças desenvolveram diversas animações, sentindo-se animadas e motivadas para novos (e divertidos) conhecimentos.

Créditos da foto: Flávia Moreira

Fontes:
http://porvir.org/robotica-conecta-aprendizados-rende-premios-escola-rural/

Tecnologia: um caminho sem volta

Segundo Carolina Defilippi, mestre em educação pela Unisal (Centro Universitário Salesiano de São Paulo) coordenadora da pós-graduação de inovação em educação do IBFE (Instituto Brasileiro de Formação de Educadores), as crianças e adolescentes que nasceram na chamada “sociedade digital”, tendem a não respeitar hierarquias.

Isso acontece devido ao fato de que, já estão familiarizados desde pequenos com as ferramentas tecnológicas, possibilitando encontrar dados do seu interesse com facilidade. O resultado: acabam achando que sabem mais que o professor.

A mestre realizará a palestra “Imigrantes digitais educando nativos digitais – como isso funciona em sala de aula?”, no I Congresso Brasileiro de Tendências e Inovação na Educação, no dia 8 de abril de 2017, em Campinas. No evento, serão tratados conceitos levantados pelo especialista em educação e tecnologia norte-americano, Marc Prensky.

Segundo o especialista, existem os imigrantes digitais e os nativos digitais: os chamados imigrantes nasceram em um mundo analógico e estão em adaptação ao tecnológico. Eles têm interesse por tecnologia e dominam as ferramentas, mas têm receios e sotaques, assim como um imigrante. Já os alunos são nativos, nascidos no mundo digital e muito mais informados que pessoas de gerações anteriores.

Para Carolina, o caminho para motivar alunos e conquistar o respeito deles, é o abandono das aulas expositivas e adoção de metodologias ativas, onde os estudantes constroem seu próprio conhecimento.

Fonte: http://porvir.org/metodologias-ativas-transformam-informacao-em-conhecimento/

Vídeogame para evitar o sedentarismo?

A introdução da tecnologia em sala de aula pode trazer benefícios até mesmo para matérias como a Educação Física. Em recente estudo, conduzido por Karen Regina Salgado, que é mestranda da Universidade de Campinas (Unicamp), foi diagnosticado que os videogames podem ajudar os alunos a saírem do sedentarismo e, também, a aprenderem novos esportes.

Karen estudou os chamados exergames: jogos que captam a movimentação real do jogador e a transferem para a tela. Modalidades do atletismo, como salto em distância, lançamento de disco e corridas com barreiras, podem ser beneficiadas por estes games, já que, através deles, as crianças aprendem as regras do esporte na teoria. Após o conhecimento conceitual e procedimental, aí sim, os alunos vão para a quadra, colocar em prática o que aprenderam.

A avaliação incluiu mais de 40 alunos, na idade entre 9 e 10 anos.

Créditos da foto: Antonio Scarpinetti / Unicamp

Fontes:
http://www.uai.com.br/app/noticia/saude/2016/11/28/noticias-saude,196732/uso-de-jogos-eletronicos-vem-atraindo-educadores.shtml

Geração Z e o que ela quer para o futuro

A criatividade é fundamental para as profissões do futuro. Ao menos é o que 85% dos alunos e 91% dos professores entrevistados para um estudo, acreditam.

No estudo “A Geração Z na Sala de Aula: Criando o Futuro”, que traz insights de alunos e professores norte-americanos, ficou evidente a importância da criatividade e da tecnologia na formação para as carreiras do futuro e para solucionar problemas globais. Os estudantes destacaram ainda que as aulas focadas em computadores e em tecnologia estão entre suas disciplinas favoritas e que deverão ter mais impacto em seus futuros.

Foram entrevistados mais de 1 mil alunos norte-americanos, entre 11 e 17 anos, além de 400 professores. Em torno de 75% dos participantes expressaram que gostariam de mais foco na criatividade, em sala de aula. E, apesar de os estudantes da Geração Z acreditarem que são mais criativos que as gerações passadas, professores e alunos pensam igual ao entenderem que o melhor método de aprendizagem é fazendo e criando. Essa perspectiva se correlaciona diretamente com os 60% dos educadores que procuram mais oportunidades de aprendizagem prática em sala de aula e os 52% que desejam atualizar seus currículos.

Fonte: http://www.segs.com.br/educacao/49448-estudantes-da-geracao-z-consideram-a-criatividade-a-chave-para-o-sucesso-segundo-estudo-da-adobe.html

Um incentivo a mais para brincar na natureza

Incentivar as crianças a praticarem atividades e exercícios ao ar livre, nem sempre é fácil. Nas férias, muitas famílias sentem ainda mais dificuldade para elaborar atividades ao ar livre, seja na praça, na praia ou no parque. Visando incentivar esse contato com áreas verdes, o programa Criança e Natureza, do Instituto Alana, criou o GPS da Natureza.

Ele é uma ferramenta que busca por locais verdes ou que possibilitam atividades ao ar livre. A plataforma permite a procura levando em conta quatro fatores: a faixa etária das pessoas que estão no grupo (crianças de até 6 anos, de 7 a 12 anos, acima de 12 anos ou a família toda), a duração da atividade (15 minutos, 30 minutos, uma hora, duas horas ou metade do dia), o local onde a atividade será realizada (praça, praia, parque) e o clima (calor, frio, chuva ou uma pesquisa do tempo na cidade).

Por exemplo: caso a ferramenta seja ajustada para buscar atividades para jovens acima de 12 anos, com duração de uma hora, em um dia frio e no parque, são encontradas 11 sugestões. Entre algumas delas estão: brincar de peteca, caça aos tesouros, caçada de folhas e caminhada ao entardecer. Segundo a coordenadora do programa Criança e Natureza, Lais Fleury, a ideia da ferramenta é facilitar e inspirar famílias para que elas saiam de casa e vivam mais momentos ao ar livre, pensando em sua qualidade de vida.

A plataforma também permite a pesquisa por locais. E para acessar a plataforma, é preciso fazer um login com uma conta de Facebook ou email. Isso possibilita criar um perfil para cada usuário, que pode, além de pesquisar atividades, pesquisar locais, escolher atividades e locais favoritos, opinar sobre as brincadeiras que já realizou e até sugerir novos exercícios.

Até o momento a plataforma está disponível somente para atividades no Rio de Janeiro e São Paulo, mas a ideia é uma expansão para o âmbito nacional.

Fontes:
http://porvir.org/gps-da-natureza-pesquisa-lugares-sugere-atividades-ao-ar-livre/

Satélite de alunos de escola pública em SP é lançado ao espaço

Aos 11 anos de idade, muitos de nós sequer imaginávamos como funcionava um satélite. Não é mesmo? Mas uma garotada, além de entender seu funcionamento, foi ainda mais longe: construiu o próprio satélite e viu ele ser lançado ao espaço.

A ideia surgiu em 2010, na Escola Municipal Presidente Tancredo de Almeida Neves, de Ubatuba. Seis alunos, que à época tinham a idade de 11 anos, ao lado do professor de matemática Cândido Moura, tiveram a assistência técnica e aulas no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e na Agência Espacial Brasileira (AEB). Lá, foram inclusos no programa Satélites Universitários, que arcou com os custos dos testes e do voo do equipamento para estação espacial.

A primeira tentativa para desenvolver o satélite foi com um kit americano. O equipamento foi redesenhado por um pesquisador do Inpe. Já o satélite lançado foi totalmente produzido e construído no Brasil, batizado de Tancredo 1.

O projeto, além dos seis estudantes, envolveu mais de 700 alunos da escola, e, os participantes da construção do satélite também viajaram aos Estados Unidos, onde conheceram a NASA (Agência Espacial Americana), e para o Japão.

O satélite, primeiro a ser produzido no Brasil por estudantes da educação básica, foi lançado no dia 09 de dezembro, no Centro Espacial Tanegashima, no Japão.

Fontes:
http://www.metropoles.com/brasil/ciencia-e-tecnologia-br/satelite-de-alunos-de-escola-publica-em-sp-e-lancado-ao-espaco

Educação na atualidade

Na educação, assim como em outras áreas de trabalho, é sempre importante manter-se atualizado. E isso não passa somente aos adereços tecnológicos, mas também às novidades em metodologias. Confira algumas dicas para estar sempre se atualizando:

Hora de trocar figurinhas

Por mais que o professor lide constantemente com outras pessoas, muitas vezes o profissional acaba tomando um rumo solitário dentro do local de trabalho, deixando de interagir com outros professores. Essa troca de experiências é muito importante, além de também criar uma rede de contatos.

Uma ideia na cabeça e um tablet na mão

Tentar fugir da tecnologia não adianta. Ela é cada vez mais presente na educação e é fundamental que o educador saiba como utilizá-la e entenda como ela funciona. Os estudantes atuais já não nasceram inseridos em uma década tecnológica e é preciso fazer dela um meio para se manter atualizado.

Não, senhor.

Parece fácil, mas só parece. Saber dizer “não” é uma dificuldade enfrentada por muitas pessoas – e não é diferente no meio educacional. Por mais que você queira ajudar seus alunos, não é possível abraçar o mundo. Não se comprometa com mais do que você pode atender. Aulas extras, aconselhamentos, cursos… Todos são ótimos, mas dentro do possível. Assim como qualquer profissional, o educador precisa de um tempo desligado do trabalho. Esteja conectado, sim, mas saiba a hora de dar uma pausa.

Fontes:
http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2016/11/23/1146462/educacao-atualidade-habilidades-novos-educadores-precisam.html

Talvez os robôs não sejam tão ameaçadores assim…

Vários e vários são os exemplos de como a tecnologia vem tomando conta do ambiente escolar. E os efeitos desta mudança são vistos a cada dia, através de softwares e ferramentas que possibilitam ver aulas de qualquer lugar, por exemplo.

O VGo, robô com câmera e acesso à internet, é um exemplo dos benefícios da tecnologia. Se um aluno não pode comparecer à sala, o robô faz a transmissão, em tempo real, com controle total pela própria criança. E o caminho inverso também é feito, mostrando à classe quem está controlando, possibilitando uma troca similar ao que o usuário teria se estivesse no local.

Outro robô está sendo utilizado para ajudar crianças com autismo: o NAO, conhecido por dançar e até aparecer em videoclipes, é um exemplo disso. Para um autista, a comunicação com outras pessoas pode ser difícil e intimidante, e o dispositivo é uma forma de ajudar estas pessoas a interagir, ensinando o que determinadas expressões significam. Estudos mostram que crianças pequenas, que trabalharam com o robô aprenderam, entre outras coisas, a identificar diferentes tipos de animais e desenvolveram significativamente suas habilidades sociais.

Fontes:
http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2016/11/23/1146461/tecnologia-educacao-robos-usados-sala-aula.html#

Utilização da tecnologia em sala de aula precisa de cuidados importantes

Para que a tecnologia seja útil em sala de aula, Lars Janér, diretor para a América Latina da Instructure (empresa de tecnologia de software na nuvem para ensino e aprendizagem) aponta 4 regras básicas para o seu uso na educação:

1) Priorize os desafios que deseja superar
Antes de a instituição adquirir qualquer solução, as escolas precisam identificar os problemas que desejam resolver por meio da tecnologia.

Por exemplo: escolher uma tecnologia que acelere o processo de correção de trabalhos ou ajude a criar relatórios sobre a jornada de aprendizagem dos alunos, são maneiras de utilizar a tecnologia a favor do ensino.
Ou, então, se o desafio for manter os alunos interessados às aulas, o ideal é buscar tecnologia que entregue o conteúdo de forma atraente. Exemplos: vídeos, conversas em tempo real ou jogos.

2) Trabalhe de baixo para cima
A aquisição de novas tecnologias deve envolver diretamente os professores, e não somente gestores ou líderes acadêmicos. Isso se deve ao fato de que são os professores os usuários das inovações no dia a dia da sala de aula. A visão do educador sobre o que se passa na sala de aula é crucial.

3) Promova a integração dos pais
Para a adoção de novas tecnologias, é essencial o debate entre escola e responsáveis. Isso pode garantir que eles apoiem e defendam a aquisição, e também para que possam conhecer, até mesmo, plataformas de aprendizagem on-line, que permitem uma aproximação de pais e filhos.

4) A avaliação constante vai eliminar o desperdício
Existem muitas escolas que não fazem uma avaliação contínua sobre o retorno dos investimento, o que pode acabar levando à crença de que tecnologia é um desperdício de dinheiro. As escolas precisam avaliar suas decisões de compra de forma consistente, fixando objetivos e também indicadores de desempenho para se certificarem de que suas metas estão sendo alcançadas desde o início.

Fontes: http://www.segs.com.br/info-ti/41322-cinco-regras-de-ouro-para-o-uso-de-tecnologia-na-educacao.html

Dica de leitura sobre tecnologia em sala de aula

Muitos educadores ainda têm um pé atrás quando o assunto é tecnologia dentro da sala de aula. Mas, em contramão à esta desconfiança, há inúmeros exemplos de professores que acreditam nos benefícios de intervenções tecnológicas em ambiente escolar.

É o caso do professor universitário Celso Gomes, de Varginha/MG. Ele acaba de lançar seu livro “Smartphones e Tablets – Ferramentas para expandir a sala de aula”, que é resultado de pesquisa desenvolvida durante seu mestrado e doutorado, onde se especializou no uso da tecnologia como ferramenta de ensino. A proposta de Gomes é que a sua proposta auxilie profissionais da educação a adaptarem os métodos utilizados em sala de aula.

Segundo o professor, as tecnologias como smartphones e tablets, com suas inúmeras possibilidades, ainda não entraram de vez na escola pois se chocam com os métodos tradicionais de ensino, que passam o conhecimento de forma unidirecional. Atualmente, para ele, a metodologia de ensino se baseia na exposição do professor (sujeito ativo/emissor) e na atenção dos alunos (sujeitos passivos/receptores). Assim, os computadores, na maioria das vezes em que são utilizados em sala de aula, se mostram, na verdade, como uma espécie de nova versão das velhas tecnologias analógicas.

O livro “Smartphones e Tablets – Ferramentas para expandir a sala de aula” foi lançado no dia 19 de novembro e traz ideias de como aplicar a tecnologia em sala de aula.

Fontes:
http://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/2016/11/professor-de-varginha-defende-uso-de-tablets-e-smartphones-em-aulas.html