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Escolas inovadoras ao redor do mundo (Parte 1)

Bons exemplos precisam ser divulgados e seguidos. Separamos algumas escolas ao redor do mundo que inovaram e trouxeram novidades para dentro da sala de aula. A lousa e o giz ficaram em segundo plano e agora a criatividade e a tecnologia, além de liberdade e da confiança nos alunos, são alguns dos elementos que fazem dessas escolas bons exemplos de escolas inovadoras que ensinaram “fora da caixa”. Mais adiante vamos fazer mais um post com outras escolas bacanas para você conhecer.

Confira a lista e se inspire:

1 – Creche Into The Woods
Em Londres a creche Into The Woods atende crianças entre 2 anos e meio e 5. Até aí nenhuma novidade. Mas a escola tem um diferencial em relação às demais: a creche não possui paredes ou sala de aula. Tudo é aprendido ao ar livre, faça chuva ou faça sol.

A escola foi inaugurada em abril do ano passado e ganhou muitos fãs já nos primeiros meses de funcionamento. O modelo não é nenhuma novidade na educação do Velho Continente já que países como Alemanha, Escócia e alguns países da Escandinávia já possuem escolas que ensinam dessa forma.

Por lá, os alunos se conectam com a natureza, desenvolvem a criatividade e ainda habilidades de pensamento, além de construírem autoconfiança e também se divertem muito.

Aulas ao ar livre são o diferencial da escola inglesa Into The Woods

2 – Escola Municipal Amorim Lima
Esse exemplo vem de São Paulo e segue um modelo alternativo de ensino. Por lá, os estudantes tem bastante autonomia para organizar debates e integrar disciplinas. A diretora da escola assume o papel de tutora e os pais também participam ativamente das propostas de sala de aula. Até mesmo a página da escola no Facebook é administrada pelos pais dos alunos. A tradicional lousa é usada apenas nas aulas de inglês, português e matemática.

Na escola paulista os alunos têm autonomia e os pais auxiliam diretamente no ensino dos filhos

3 – Escola da Ponte
Essa escola portuguesa é mesmo bem diferente e inovadora. Não existem salas de aula, nem disciplinas e muito menos horários regrados. Lá, os alunos têm atividades variadas e os temas são trazidos pelos professores. Cada aluno tem a liberdade de escolher o tema que mais lhe interessa e estudá-lo, sozinho ou em grupos. O aprendizado é feito em mesas coletivas ou ainda ao ar livre, como o aluno preferir. As provas e exames são feitos somente quando os alunos sentem-se prontos para serem testados.

A escola portuguesa aboliu as provas e exames. Os alunos só são testados quando se sentem seguros nas disciplinas ensinadas

4 – GENTE
Essa escola inovadora fica dentro da maior favela da América Latina, a Rocinha, na cidade do Rio de Janeiro. A Escola Pública Ginásio Experimental de Novas Tecnologias Educacional (GENTE) ensina de uma forma bem inusitada. Lá os alunos se reúnem por interesse e curiosidades em comum, e não por séries como as escolas convencionais. A tecnologia é muito presente no dia a dia dos alunos, que possuem um ambiente baseado na liberdade e na criatividade.

Outro exemplo brasileiro, agora do Rio de Janeiro, onde as crianças aprendem com o uso da tecnologia e também com muita liberdade

5 – Quest to Learn
Imagine uma escola onde o ensino é feito através de jogos? Isso já é realidade em Nova York, nos Estados Unidos. Nessa escola, que é pública, os alunos aprendem integralmente através de jogos. Além de divertidos, os games são didáticos e prendem a atenção do aluno, que aprende brincando. Por lá, os índices de aprendizado estão acima da média, o que torna uma referência para outras de todo o mundo. Uma prova de que a brincadeira e a ludicidade pode sim ser aliada do ensino.

quest2learn

Na escola americana o uso dos jogos é essencial para o aprendizado em sala de aula

 

E você, conhece alguma escola inovadora? Mande seu relato por aqui e veja a sua escola aparecer aqui no blog Conexão Xalingo como um bom exemplo a ser seguido!

Fonte: www.hypeness.com.br
www.catraquinha.catracalivre.com.br

Educação 3.0: você está preparado para essa novidade?

Educação 3.0: você está preparado para essa novidade?

Paulo Freire é um dos grandes nomes da educação brasileira e é sua uma frase que resume bem o ensino nas escolas: “Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”. Essa frase pode nos ajudar a entender um pouco de uma nova forma de educação que chega às nossas escolas, a Educação 3.0. Mas você sabe o que ela significa? Será que estamos preparados para essa novidade?

A Educação 3.0 traz para dentro da sala de aula as tecnologias digitais e novas descobertas de como ensinar. Na Educação 1.0 preparava as pessoas a continuarem executando tarefas feitas pelos seus antepassados, como a porcelana e a tapeçaria. Em seguida, passamos para a Educação 2.0 que foi quando as pessoas se deslocaram para as cidades em busca de uma vida melhor e isso impactou na forma de educar. As coisas aprendidas para lidar com a vida no campo já não eram mais suficientes e a “nova” teve a responsabilidade de atender a essa nova demanda, ensinando as pessoas com tarefas repetitivas e mecânicas, trabalhos individuais, reproduzindo, de certa forma, obedecendo às mesmas características observadas na produção industrial.

Na Educação 3.0 espera-se que o aluno seja capaz de solucionar problemas e que faça isso de forma colaborativa, trabalhando em equipes e contando com as novas tecnologias a seu favor. Mas engana-se quem pensa que a nova escola substituirá a convencional lousa de giz pela lousa eletrônica. A tecnologia de nada adianta se as pessoas não estiverem dispostas a dar um passo à frente. A Educação 3.0 é uma nova concepção de ensinar, com mudanças no conteúdo e também na metodologia de ensino.

O mundo de hoje pede profissionais capacitados em solucionar problemas, com uma postura inovadora, empreendedora e que saiba trabalhar com pessoas diferentes, em ambientes sob pressão, mas ao mesmo tempo, com foco na criatividade. O desafio para os educadores com essa nova proposta educativa é repensar os modelos pedagógicos empregados em sala de aula onde o professor é o único detentor do conhecimento e os alunos são apenas ouvintes. Na Educação 3.0 é preciso ir além, levar as crianças à inovação, a trazerem suas vivências e experiências e a pensarem de forma colaborativa, com o uso das novas tecnologias, tão presentes na nossa vida nos dias de hoje.

Nessa nova realidade, o professor não somente ensina o que sabe, mas também aprende com o que vive!

Você já faz parte da Educação 3.0? Faz a diferença para os seus alunos? Conte-nos como! Mande seu relato através do nosso formulário e a sua história pode aparecer aqui no blog Conexão Xalingo!

Jovem americana cria clube para ensinar meninas a programar

Quem disse que tecnologia é coisa de homens? Cada vez mais as mulheres estão dominando o mundo da tecnologia e da inovação. E não são só as mulheres mais velhas não, tem muita gente jovem mostrando que sabe bem o que está fazendo nessa área.

Um desses exemplos é a jovem Ava Brodie. Com apenas 11 anos de idade a americana mostrou que sabe muito de tecnologia e manja muito de programação.

Ela descobriu o talento por programas durante as aulas na escola Twin Falls Middle School, em Washington. Ela se deu conta que a maioria das crianças que se interessavam pelo assunto na aula eram meninos e aí veio a ideia inovaora: ela decidiu criar um clube de meninas para ensiná-las a programar.

A ideia do clube é fazer com que as meninas não fiquem com medo ou se sintam intimidadas a ingressar nesse mercado que ainda é dominado pelos homens. Além de aprender a programar em linguagens como Python e Ruby, as participantes também têm aula de desenvolvimento de jogos.

A iniciativa de Ava ficou tão conhecida que ela foi a convidada de honra no evento Tech Superwomen Summit, em São Francisco, e pôde conversar com várias outras mulheres da área de tecnologia.