Esta professora precisava solucionar alguns problemas que vinham acontecendo, como: o uso excessivo do telefone celular, a falta de motivação dos alunos em aprender e a dificuldade de incluir os alunos com deficiência.
Cíntia Lautert é professora na Escola Madre Benícia, em Novo Hamburgo/RS, e utilizou a própria tecnologia para melhorar a aprendizagem de seus alunos. Diante de recomendações da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e da BNCC (Base Nacional Comum Curricular), que reconhecem o uso de tecnologias que promovam a aprendizagem significativa, ela desenvolveu duas práticas que foram apresentadas em pesquisas acadêmicas.
Pesquisas
Em seu trabalho de conclusão de curso de graduação, ela demonstrou como o telefone celular pode contribuir positivamente para o ensino de Ciências. Na pesquisa, ela demonstrou como os smartphones ajudam a elevar a média dos alunos em 32%.
Cíntia também é pós-graduada em TIC Edu (Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação) e no trabalho final dessa etapa, pesquisou como os filmes de entretenimento infanto-juvenil contribuem no processo de escolarização dos alunos da educação especial, além de elevar a média de aprendizagem em 9% nas turmas do sexto ano do ensino fundamental, sendo assim, um importante recurso pedagógico.
Realizações das pesquisas
Ambas as práticas foram realizadas em momentos distintos e com turmas de diferentes níveis escolares. Na utilização do celular, como recurso pedagógico, o projeto consistiu em verificar qual método de ensino seria mais eficaz: o método tradicional (que utiliza o quadro e o livro didático como recurso pedagógico) ou o método tecnológico (que consistia em pesquisar os conteúdos pré-selecionados pela professora e em produzir um vídeo com a utilização do telefone). Para verificar a assimilação do conteúdo, foram realizadas duas avaliações. Uma para analisar a aprendizagem a partir do método tradicional, e a outra após a produção audiovisual.
Para a prática com o filme de entretenimento, buscou-se avaliar os alunos a partir do método tradicional de ensino e após uma sessão de animação infanto-juvenil que dava sentido ao conteúdo aprendido em sala de aula. Como os alunos de inclusão apresentam uma forma de avaliação diferenciada e amparada por lei, essa foi adaptada à necessidade dos mesmos. Ambos artigos estão fundamentados com a legislação atual.
Com essas práticas, além da elevação na média de aprendizagem, os alunos ficaram mais motivados em aprender com tecnologias. Foi possível obter maior contextualização dos aspectos científicos com a realidade.
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Fonte: http://porvir.org/celular-e-filmes-melhoram-a-aprendizagem-em-ciencias-quimica-e-biologia/