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5 atividades para o ensino remoto ou híbrido (parte 2)

No post “5 atividades para o ensino remoto ou híbrido (parte 1)”, trouxemos as inspirações que a professora Mara Mansani dá para aulas remotas ou híbridas de segunda à quarta. Agora confira mais inspirações, agora para quinta e sexta-feira.

Quinta-feira

Para esse momento, compartilhe um vídeo pelos grupos do Whatsapp com uma leitura feita por você de um poema infantil. Depois siga os mesmos passos de leitura dos outros dias.

Para finalizar as atividades do dia, oriente os alunos para que escolham um dos textos lidos na semana para participarem do “Festival da troca de leituras”. Para que as crianças fiquem tranquilas quanto a gravação, grave vídeos com mais de um aluno lendo, se você estiver no contexto familiar um de cada tipo lido durante a semana. Explique que as gravações deverão ser feitas com ajuda da família em suas casas.

Sexta-feira

O último dia é reservado para o Festival da troca de leituras. Decore a sala de aula para acolher e recepcionar os alunos. Pode ser interessante pensar em uma organização que dê a ideia de uma festa. Organize a sala em uma grande roda com cadeiras para todos e prepare uma caixinha com o nome de todos os alunos para o sorteio das trocas. Caso você esteja no formato remoto, pode decorar o fundo da sua imagem.

“Agradeça e dê parabéns aos alunos pela participação de todos durante a semana, destaque os pontos positivos e fale principalmente sobre o desenvolvimento da leitura. Para começar o compartilhamento das leituras, um aluno sorteia um nome e faz a leitura escolhida para o colega sorteado até que todos participem”, sugere Mara.

Ao final do festival, apresente os vídeos das leituras de todos, que podem também ser disponibilizados em canais de comunicação utilizados pela escola. Os textos lidos impressos podem também ser colocados em um painel em sala de aula para que as crianças continuem suas leituras e também para registrar esses momentos especiais em sala.

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Créditos da imagem: Freepik
Fonte: Nova Escola

5 atividades para o ensino remoto ou híbrido (parte 1)

Utilizando a leitura, esta professora criou uma semana “especial” de atividades para fazer com seus alunos durante o ensino remoto ou híbrido. Confira e inspire-se!

Mara Mansani é professora há quase 3 décadas e criou uma proposta de programação para desenvolver com seus alunos na alfabetização. Ela fez uma atividade para cada dia da semana e ficou muito legal. Que tal se inspirar e criar as suas? Então confira!

O primeiro passo que Mara sugere é de, através de videoconferência, explicar aos seus alunos a proposta da semana especial e do “Festival da troca de leituras”, onde todos poderão dar e também receber a sugestão de um livro. “Fale que para as trocas será feito um sorteio com todos os nomes da turma como um amigo secreto”, completa Mara.

Segunda-feira

A primeira atividade que a professora fez foi disponibilizar quadrinhas em arquivo PDF, onde cada aluno escolheu uma, leu e depois fez a escolha de um colega para ler junto. Oriente as leituras, ouvindo-as e auxiliando nas dificuldades. “Se possível, envie para as famílias links de leitura de quadrinhas para que acessem com suas crianças em casa, preparando para as leituras em sala de aula online ou presencial. Desta forma, você amplia também o repertório de leituras dos alunos. No Youtube é possível encontrar vários canais de leituras de quadrinhas, onde os textos e suas leituras são apresentados”, completa Mara.

Terça-feira

Faça todos os passos com os alunos, propostos na atividade de segunda-feira, mas ao invés de usar as quadrinhas, disponibilize diferentes parlendas. Deixe que as crianças leiam em voz alta para todos a parlenda escolhida. Dessa forma, elas já vão se soltando e se preparando para a gravação do vídeo.

Conheça o passo a passo de uma atividade para sua turma da alfabetização que pode ser feita no ensino remoto e com poucos recursos.

Quarta-feira

A terceira atividade é focada nos textos de trava-línguas. É importante acompanhar com mais atenção a leitura individualizada, pois nesse tipo de texto os alunos podem apresentar um pouco mais de dificuldades, devido a combinações de rimas e sons parecidos nas palavras.

Geralmente meus alunos gostam muito desses textos! Eles promovem momentos divertidos de leitura e apresentam um desafio que as crianças querem conseguir realizar, o que demanda várias leituras do mesmo texto.

Gostou das ideias? Confira na parte 2, as atividades para quinta e sexta-feira.

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Créditos de imagem: Freepik
Fonte: Nova Escola

Quer continuar motivando seus alunos neste final de ano? Então veja dicas

Nesse ano de pandemia, muita coisa mudou. Professores tiveram de se renovar para manter seus alunos motivados durante as aulas à distância. E agora, com o final do ano, a situação muitas vezes fica mais difícil. Mas veja estas dicas de atividades para manter seus alunos de ensino fundamental e médio motivados para o ano que vem!

1) Desafios Criativo da Escola

Nesta iniciativa do programa Criativos da Escola, do Instituto Alana, estudantes de todo o país podem se organizar em equipes e, com o apoio de seus educadores e educadoras, inscrever seus planos de ação na etapa Premiação.

Esse ano, o Desafio Criativos da Escola realiza uma jornada criativa, organizada em três etapas: Fagulha, Chama e Premiação. Para participar da última etapa, não é obrigatório que as crianças e adolescentes tenham participado das etapas anteriores. No entanto, aqueles que participaram das missões das etapas Fagulha e Chama terão mais subsídios para elaborar um plano de ação mais completo. Serão selecionados até 50 planos de ação que evidenciem a empatia, a criatividade, o protagonismo e a colaboração das crianças e dos adolescentes.

Prazo até 10/11 no site https://criativosdaescola.com.br.

2) Olimpíada Jovens Gênios

Durante 7 dias, alunos dos anos finais do ensino fundamental de escolas privadas, poderão acessar a plataforma para fazer os quizzes adaptativos, de diferentes disciplinas, a partir de um banco de mais de 45 mil questões parametrizadas pela TRI (sigla para o método estatístico Teoria de Resposta ao Item, o mesmo do Enem).

A data exata de início e término da Olimpíada Jovens Gênios é determinada pelas escolas, entre os meses de outubro e novembro. Ao final do período escolhido, os três primeiros alunos de cada ano do fundamental 2 são premiados com troféu (para o 1º lugar) e medalhas para o segundo e terceiro colocados. A competição ocorre entre turmas, na qual a vencedora é a que tem a maior pontuação média.

Prazo até 30/11 no site https://oferta.jovensgenios.com/olimpiadas-jg-2020#rd-column-jsc3dpzm.

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Créditos da imagem: Freepik
Fonte: Porvir

Esta professora utilizou memes para falar sobre história da arte

Sabrine Schoenell Evangelista é professora de artes e contou com a ajuda dos memes para se adaptar às aulas remotas.

Com todas as mudanças que ocorreram na educação, devido à pandemia, como aulas remotas e online, a professora Sabrine precisou se reinventar. E a inspiração veio de onde as crianças e adolescentes estão mais inseridos: as redes sociais. Inspirada no perfil “artesdepressão”, que utiliza imagens de obras de arte para fazer memes, ela utilizou um meme sobre arte barroca para fazer introdução do  conteúdo de aula para seus alunos de 1º ano do ensino médio.

A estratégia deu certo. A professora notou que os alunos tiveram grande interesse no assunto que foi abordado, depois de utilizar o meme, e então lançou um desafio para os estudantes criarem memes de acordo com imagens de obras de arte. Depois de estudar os conceitos, as obras e artistas do Renascimento e também do Barroco Europeu, os jovens foram pesquisar imagens de obras dos períodos mencionados e que pudessem gerar a criação de memes.

Os temas centrais foram a pandemia e a escola online. Assim, o objetivo focou mais nas questões socioemocionais dos alunos, possibilitando que, através da atividade também pudessem demonstrar o que estão sentindo nesse momento do mundo.

O resultado surpreendeu a professora. “Como todos sabem, não está sendo tarefa fácil conseguir alcançar a todos os alunos. Mas, para minha surpresa, esta atividade teve uma grande envolvimento. Até mesmo alunos que não haviam assistido a aula, começaram a enviar a tarefa”, salienta Sabrine.

E ela também percebeu que o formato que mais deu engajamento foi através dos stories no Instagram, gerando um grande alcance e número de comentários. “Após a realização desta atividade, os alunos passaram a estar mais presentes e participativos na aula e eu, passei a cada vez mais buscar soluções para as aulas de arte neste contexto online, finaliza.

Que achou da ideia, professor(a)? Comente abaixo!

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Créditos da imagem: Freepik
Fonte: Porvir

Dicas de utilização do Google Classroom em suas aulas remotas (parte 2)

Confira mais opiniões e dicas sobre a utilização do Google Classroom durante o período de pandemia!

Criando uma turma no Google Classroom

Para criar uma sala de aula no Classroom, basta fazer login no seu Gmail e selecionar o ícone dos vários pontinhos no canto superior direito, e escolher a opção Google Sala de Aula (um ícone de lousa). É possível, ainda, entrar diretamente na página do Classroom. Após apertar o botão “continuar”, o processo é bastante intuitivo: o professor cai numa tela em que basta clicar no ícone de “mais” no canto superior direito, e selecionar a opção “Criar turma”.

Criada a turma, a visão inicial do professor inclui o nome da sala, acompanhado de uma imagem de capa (que pode ser alterada nas opções laterais “Selecionar tema” e “Fazer upload da foto”) e do código da turma. Acima dessa imagem, o professor observa quatro abas: Mural (que é a página inicial), Atividades, Pessoas e Notas.

Em relação ao Mural, sua dinâmica é muito parecida com a do Facebook, permitindo aos professores realizarem publicações gerais que podem ser visualizadas e respondidas pelos alunos – no ícone de engrenagem no lado superior direito, o professor tem acesso às configurações e pode editar as funcionalidades do mural.

Para adicionar os alunos ou incluir outros professores à sala, são duas opções: a primeira é clicar na aba “Pessoas” e adicioná-los por meio dos seus endereços de e-mail. A segunda é compartilhar o código da turma, e cada aluno abre o Classroom com sua conta no Gmail e clica no ícone de “mais”, mas ao invés de selecionar “Criar turma”, escolhe a opção “Participar da turma”, digitando ali o código.

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Créditos da imagem de Photo Mix por Pixabay.

Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/19591/ensino-remoto-como-tirar-o-melhor-proveito-do-google-classroom

Dicas de utilização do Google Classroom em suas aulas remotas (parte 1)

Através da sala virtual do Google você pode passar atividades, fazer correções de tarefas e marcar aulas. Confira como tirar o melhor proveito do Google Classroom!

O Google Classroom é uma excelente ferramenta para se trabalhar as suas aulas à distância nesse momento de pandemia. “O Classroom é como um coração, o professor pode usá-lo para centralizar todo o seu trabalho e depois migrar para outras possibilidades”, diz Renata Capovilla, formadora de professores e capacitadora do Google For Education, plataforma educacional colaborativa da empresa de tecnologia.

Confira a opinião de outros educadores a respeito da ferramenta:

Tutorial pode dar suporte aos alunos

“No primeiro momento, houve uma euforia e um choque para usar o Google Classroom”, comenta a professora Ana Maria Marcondes de Jesus, que atua na rede estadual de São Paulo/SP, dando aulas de Biologia e Prática de Ciências no Ensino Médio.

Os professores e estudantes do seu estado obtiveram uma conta institucional do Google, permitindo o acesso ao amplo pacote de ferramentas voltadas à Educação. Porém, houve um pouco de ‘receio’ dos alunos, em um primeiro momento: “No início, houve muita resistência dos alunos na utilização do e-mail institucional. Notei que muitos não tinham familiaridade com e-mails e ferramentas educacionais. Termos como ‘anexar’ e ‘e-mail institucional’ eram enigmas para eles”, comenta Ana Maria.

Adriana Vitoriano, que também trabalha na rede estadual paulista, como professora de Química para Ensino Médio em São Bernardo do Campo (SP), teve de lidar com um cenário semelhante. “Alguns alunos não sabiam que tinham um Gmail no celular para acessar a PlayStore [loja para aparelhos de aplicativos com sistema operacional Android]”, relembra a professora, “e houve uma resistência ao uso do e-mail fornecido pela Secretaria de Educação, pois não vinha com o nome deles, e sim, com o número identificação no sistema (RA)”. À falta de personalização somaram-se problemas com senha de acesso e até mesmo no uso da plataforma via celular. “A visão no computador é diferente da visão no celular”, enfatiza Adriana.

Dessa forma, as duas professoras – que já tinham experiências prévias com o Classroom – investiram numa espécie de letramento tecnológico, para então começar as suas atividades on-line. “Precisei tirar o pé do acelerador, e ensinar a linguagem tecnológica, então montei apresentações explicando passo a passo, traduzindo cada palavra e cada ferramenta. Além disso, enviei tutoriais, e ainda fiz atendimentos por vídeochamadas e WhatsApp”, detalha Ana Maria. Já a professora Adriana começou os trabalhos com uma vídeoaula via Google Meet. “Ali, expliquei aos alunos como obter os acessos para as atividades, materiais e prazos de entrega, e deixei postado no Classroom de todas as salas [virtuais]”.

Confira mais opiniões na próxima postagem!

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Créditos da imagem: William Iven por Pixabay.

Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/19591/ensino-remoto-como-tirar-o-melhor-proveito-do-google-classroom

5 atividades pra trabalhar jogos com alunos da educação infantil até na quarentena

Os jogos são uma oportunidade de trabalhar com a educação infantil, inclusive durante esse período de pandemia. Veja agora algumas dicas do que você pode trabalhar!

Segundo Evandro Tortora, professor-autor de planos de atividades do Time de Autores Nova Escola, os jogos, em um contexto de aprendizagem, nem sempre tem o objetivo de transmitir um conhecimento escolar para os alunos, ou desenvolver habilidades motoras e lógicas.

Para as crianças na faixa etária que vai dos quase dois anos até pouco antes dos quatro, os jogos pedagógicos têm uma função pré-jogo, ou seja: servem para preparar as crianças para os seus próximos desafios de aprendizagem, como compreensão de regras.

“Existe uma diferença entre uma brincadeira e um jogo. O jogo pode ser uma brincadeira, mas o jogo exige regras e combinados para as crianças brincarem”, comenta.

Escolha dos jogos preferidos

Indicado para crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses)

Oportunize a seus alunos conversarem sobre quais jogos mais gostam. Com uma lista de atividades familiar entre as crianças, faça a divisão da sala em grupos, para que os pequenos interajam brincando com os jogos que eles escolheram e apresentem aos colegas.

Observe, então, quais as brincadeiras que determinado grupo reconhece e o que eles gostam de jogar ou não. Converse com as crianças e tente entender quais emoções estão presentes: irritação, conforto, diversão, etc. Com as aulas remotas, oriente os responsáveis para que eles possam observar a dinâmica das crianças sozinhas em casa, ou para que eles brinquem com os pequenos nas atividades sugeridas.

Contagem e registro a partir de coleções

Indicado para 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses

A ideia é fazer uma coleção. Solicite às crianças (ou adulto responsável) separarem diferentes objetos para a atividade. Podem ser tampinhas, garrafas, enfim: embalagens diversas. Mostre os materiais reunidos aos pequenos e veja se reconhecem os objetos. Cada criança poderá separar o objeto que mais gostar, enquanto você observa como são as escolhas dos preferidos e quais critérios utilizam. Por exemplo: os objetos têm características específicas? Para aqueles que já têm idade para reconhecer e reproduzir números no papel, incentive a contagem dos objetos escolhidos em casa.

Resolvendo problemas de contagem das crianças

Indicado para 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses

Inspirado no trabalho da cozinha da escola, ele pode ser trabalhado com as crianças em casa, onde você grava um vídeo curto e envia aos pais com a seguinte questão: “Quantas pessoas comem na sua casa?”. A ideia é incentivar as crianças a contar quantos pratos são necessários para alimentar todos da família. Eles podem responder dizendo “muito”, “bastante”, mas tente contar com as crianças e familiares, mostrando um quadro ou enviando uma imagem com uma sequência de número de 0 a 100.

Problemas de contagem no jogo de boliche

Indicado para 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses

Em sala, você pode perguntar às crianças se conhecem o jogo de boliche. É importante para essa atividade que elas saibam como funciona a dinâmica desse jogo. Monte os pinos, prepare as bolas para o jogo e tenha à disposição lápis e cartolina para que as crianças anotem o placar e pontos das jogadas. Você pode indicar esse trabalho como uma tarefa para casa, assim um adulto responsável repetirá a dinâmica do jogo, ou indique um jogo digital de boliche na internet, que possa reproduzir esse ambiente, com a orientação de um adulto. A família pode adaptar o jogo de boliche em casa, com garrafas pet e bolas feitas de meia.

Brincadeiras com os dados coloridos durante a “Corrida dos Cones”

Indicado para 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses

Para esta atividade, o material necessário inclui folhas de papel, cartolina, cones de papel ou garrafas plásticas. O objetivo é combinar o uso dos dados para avançar em um tabuleiro, que pode ser montado a partir de um molde com alguém da família. Em sala, permita aos pequenos se familiarizar com os dados coloridos. Para reproduzir a atividade em casa, converse com as crianças por áudio ou vídeo, explicando o jogo, e pergunte o que sabem sobre a atividade. Com as informações compartilhadas, as crianças usarão o cone para avançar no tabuleiro, de acordo com as cores após lançar o dado.

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Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/19560/educacao-infantil-10-planos-de-atividade-para-trabalhar-jogos-ate-no-ensino-remoto#_=_

Esta professora dá dicas de como acompanhar a aprendizagem nas aulas remotas

Thalía Di Grassi é professora de Língua e Produção de Texto do Ensino Médio Integrado ao Técnico, no Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein e explicou como utiliza ferramentas para compreender como os seus alunos estão progredindo. Confira agora!

Com a nova realidade das aulas remotas, a professora precisou adaptar todo os seus materiais para o modelo online. O problema? Ela não tinha trabalhado com aulas à distância até o momento. Em paralelo a isso, ela também começou um curso para seu aprimorar seu conhecimento, mas as aulas que, antes eram presenciais, também se tornaram online.

O curso possibilitou que ela entrasse em contato com ferramentas que ela já conhecia, como o Kahoot e o Mentimeter, além de recursos que nunca havia utilizado, como Flipgrid, Jamboard e Padlet. Isso possilibitou que ela percebesse a importância de tornar o pensamento visível para os alunos e a necessidade de documentação do processo de aprendizagem.

Novas percepções

“A partir da nova realidade de isolamento social, aulas síncronas, atividades assíncronas e o curso de formação continuada, procurei planejar as aulas apresentando os conteúdos de uma maneira mais leve e dinâmica e, sempre que possível, utilizando uma nova ferramenta. Meu objetivo era tornar as aulas mais interativas e, também, acompanhar o engajamento dos estudantes. Com as aulas online, perdemos um pouco a noção de quem realmente está acompanhando a aula ou só deixou o computador ligado”, comenta Thalía.

E uma das propostas desenvolvidas durante o primeiro semestre foi a partir do conceito de paráfrase. “Uma das propostas desenvolvidas ao longo do primeiro semestre foi a partir do conceito de paráfrase. Decidi trabalhar com esse tema como uma estratégia de auxiliar os estudantes com a interpretação de diferentes textos. No início dessa sequência de atividades, fiz um levantamento utilizando o Mentimeter. O objetivo desse levantamento era sondar quantos alunos já conheciam o conceito em questão. Essa informação foi apresentada para os alunos e ‘arquivada’”, complementa.

Divisão por grupos

Após conversarem sobre a definição de paráfrase e realizarem diferentes exercícios sobre os assuntos, houve a divisão da turma em grupos. Cada um dos alunos precisou exercer um papel escriba, repórter, controlador do tempo e harmonizador). O objetivo de cada grupo foi produzir um vídeo utilizando a ferramenta Flipgrid. Nesse vídeo, os alunos precisavam fazer uma comparação entre o que já sabiam e o que aprenderam depois das aulas.

Esse exercício de metacognição foi importante para os alunos perceberem o quanto tinham aprendido durante as aulas, ou seja: uma maneira de tornar a aprendizagem visível. A divisão de papéis nos grupos ajudou na organização da preparação da atividade e em uma maior interação entre os estudantes.

A necessidade de produzir o vídeo fez com que os alunos perdessem um pouco a timidez de aparecer na frente da câmera. Como feedback (retorno avaliativo) desse trabalho, cada grupo recebeu um “vídeo resposta” sobre o desempenho do grupo. “Acredito que atividades como essa contribuem com o processo de aprendizado dos estudantes”, acrescenta.

Blogs para manter a comunicação

Além da utilização de novas ferramentas, a professora também criou um blog para as turmas. O objetivo foi estabelecer mais um canal de comunicação com os alunos. Neste espaço, ela disponibilizou materiais, criou desafios e tarefas de casa. As atividades não valiam nota. “Com isso, pude acompanhar também como estava a participação dos estudantes nas minhas aulas. O blog representou também importante documentação no processo de ensino-aprendizagem”, avalia.

O resultado

Ao final do semestre, Thalía  realizou um levantamento para saber quais estratégias e recursos os alunos gostaram mais. Para sua surpresa, os alunos gostaram mais de fazer atividades no Kahoot, mas percebem que aprendem mais com os registros realizados no Jamboard. “Fiquei surpresa com a escolha do Kahoot, pois era algo que grande parte dos alunos já conhecia de outras escolas. A partir dessas informações, pretendo preparar as atividades do próximo semestre e engajar ainda mais os estudantes nas aulas de Língua e Produção de texto”, finaliza a professora.

E você, professor(a): que estratégias e ferramentas têm utilizado para acompanhar o aprendizado de seus alunos durante a pandemia? Comente e compartilhe conosco, e com outros professores, abaixo!

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Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/19560/educacao-infantil-10-planos-de-atividade-para-trabalhar-jogos-ate-no-ensino-remoto

6 coisas que você precisa para gravar suas aulas à distância

Quer deixar gravadas algumas de suas aulas à distância, com qualidade e que sejam engajadoras, mas não sabe por onde começar? Então saiba o que é necessário.

Com a pandemia em andamento, as aulas à distância mantêm-se como a possibilidade da educação continuar acontecendo. E se vocês, além das clássicas “lives”, transmissões por Zoom e WhatsApp, quer também proporcionar conteúdos mais trabalhados ou até mesmo continuar na educação EAD pós-pandemia, aqui vão algumas dicas do que você vai precisar.

1) Roteiro

Antes de qualquer coisa, você precisa elaborar um roteiro. A ordem da gravação das videoaulas não tem muita importância. Você é quem decide se quer gravar primeiro a introdução, o conteúdo ou a conclusão. Afinal, isso pode ser editado na pós-produção.

Mas, as informações de cada uma dessas partes devem ser bem organizadas em um roteiro, para que você não se perca e nem deixe nada passar em branco. É importante lembrar que você está gravando um vídeo e não pode desperdiçar tempo. É preciso transmitir sua mensagem de forma clara, simples e objetiva. Do contrário, o seu conteúdo pode deixar o aluno confuso e desorientado. Consequentemente, você perderá a atenção dele.

2) Ambientação

A ambientação é o cenário que você vai utilizar para as gravações e é muito importante que esse local seja tranquilo, longe de distrações e barulhos que possam interferir no áudio da filmagem.

Busque sempre um ambiente bastante iluminado para fazer as gravações. Todo fotógrafo e cinegrafista sempre busca pela melhor luz para os seus registros. Assim, além das suas filmagens saírem muito mais nítidas, você ficará ainda melhor apresentado(a) nas suas videoaulas.

3) Câmera

Dependendo da sua condição financeira, o celular pode sim, ser utilizado. Inclusive, há muitos aplicativos para criar seus vídeos e muito fáceis de mexer. Mas claro: a recomendação é utilizar o equipamento mais profissional ao seu alcance. Isso, sem sombra de dúvidas, interfere no resultado final.

Uma câmera semiprofissional é um investimento muito válido para quem possui sua própria empresa de cursos online ou seu próprio curso de ensino a distância. Porém, se você só tiver um celular ao seu alcance – que filme, no mínimo, em HD – ótimo também.

4) Microfone

A menos que você esteja em um ambiente totalmente isolado e recluso, será impossível que o seu áudio saia perfeito usando apenas sua câmera ou celular. O mais provável é que seu vídeo fique cheio de chiados, barulhos e ecos, oque pode desagradar os ouvidos dos seus alunos.

Investir em um microfone é essencial para entender como gravar videoaulas. Esse dispositivo captará um som mais claro e de melhor qualidade para as suas gravações. Caso não conte com uma verba para essa aquisição, no momento, você pode transformar o seu celular em um microfone. Use o gravador do aparelho, mantendo-o próximo a você enquanto grava o vídeo.

O trabalho será concentrado ao momento  da edição, já que será preciso sincronizar áudio e vídeo. Mas nada que seja impossível de fazer.

5) Computador

É claro, o seu computador também deve estar preparado para a edição após a gravação das videoaulas. O caso é que os softwares de edição costumam exigir um alto desempenho da máquina. Sendo assim, dependendo das especificações do dispositivo, ele pode acabar ficando muito lento, durante a execução do programa.

Portanto, para que o software não fique travando e você não leve horas para editar suas aulas, é importante ter um computador que aguente essa tarefa.

Então, aqui vão duas dicas para você:

– Invista em uma boa placa de vídeo

Essa peça é responsável por executar as imagens nos computadores. Uma placa de vídeo apropriada ajudará a facilitar a edição de vídeos.

– Preste atenção ao processador

O processador é outro fator importante. Ele é quem endereça os dados de acordo com a aplicação.

Um computador com processador a partir do Intel Core I5 ou equivalente é o mais adequado para esse caso.

Você pode optar por comprar uma nova máquina ou melhorar seu computador atual. No segundo caso, não deixe de consultar uma assistência técnica de informática.

6) Software de edição

Nesse momento, você transformará todo esse material bruto na aula EAD. É hora de fazer os cortes, eliminar as falhas, sincronizar imagem e som e inserir uma trilha sonora.

As opções de softwares de edição são inúmeras. O Adobe Premiere e o Final Cut são excelentes opções para editar vídeos. Ambas contam com recursos mais profissionais e completos, mas são pagas. Entretanto, os próprios sistemas operacionais oferecem alternativas de softwares de edição de vídeo, que são mais simples, porém gratuitas.

O Windows conta com um editor próprio de fotos e vídeos, já o macOS, da Apple, disponibiliza o iMovie.

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Fonte: https://blog.eadplataforma.com/producao-de-conteudo-ead/como-gravar-videoaulas/

Veja como professores estão deixando as aulas remotas mais atraentes

Você, professor(a) podem estar passando (ou já passou) pela dificuldade de engajar os seus alunos durante essa pandemia, não é mesmo?! Então o exemplo destes outros professores podem te dar ideias e inspirar para encontrar outros caminhos para suas gravações das aulas. Veja!

As aulas online de diversas matérias começaram a ficar mais interessantes para os alunos depois que estes professores passaram a ir para dentro de cavernas, florestas ou até mesmo ao lado de uma ossada de dinossauro. Isso começou a acontecer assim que um acampamento pedagógico de Tatuí/SP disponibilizou a professores a oportunidade de gravarem aulas e “lives” (transmissões ao vivo) aos alunos durante a pandemia.

“A gente começou a ver a dificuldade que os professores estão tendo para se reinventar e resolvemos abrir nossa estrutura que sempre foi buscada por eles. A iniciativa é para agregar valor ao conteúdo passado ao alunos”, explica o gerente do Sítio Carroção, Felipe Guimarães.

A professora Thais Mirela Andrade, por exemplo, trabalha com educação infantil e está indo ao acampamento para gravar as aulas, já que percebeu um maior interesse dos alunos pelo conteúdo.

“A gente tenta mostrar para as crianças um pouco do mundo lá fora. Muita criança mora em apartamento e não tem a oportunidade. Para a gente também é uma experiência ímpar mostrar este tipo de coisa e estar neste ambiente”, diz.

O local

No local também há um mapa gigante, trilhas para cavernas, floresta, avião de guerra e até uma área que simula um sítio paleontológico e abriga o fóssil de um Tiranossauro Rex, com 14 metros de comprimento.

“Está sendo um momento inovador para os professores. É difícil, mas estamos inovando a cada momento. A família está acompanhando mais e ajudando neste momento. A ligação família e escola melhorou”, afirma a professora Pâmela da Silva.

Pais veem com bons olhos a inovação

Por causa das medidas de prevenção contra o coronavírus, a filha de Mariana Zuchi está tendo aulas pela internet. Ela afirma que o cenário exterior dos professores chama a atenção da pequena Marina.

“É um cenário diferente que ajudou a gente a prender atenção das crianças durante a aula online todos os dias.”

Créditos das fotos: Reprodução/TV TEM

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Fonte: https://g1.globo.com/sp/itapetininga-regiao/noticia/2020/07/05/professores-gravam-em-cavernas-e-floresta-para-deixar-aulas-mais-atraentes-na-pandemia.ghtml