Na postagem “Os alunos até podem preferir, mas aulas expositivas não são as ideais (parte 1)“, vimos que o estudo publicado no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences revela que estudantes preferem estratégias de aprendizagem que demandam menos esforço – como aulas tradicionais. Hoje você vai ver dicas para convencê-los de que assumir um papel ativo vale a pena.
A desconexão entre percepção e desempenho real pode diminuir a motivação dos alunos, afirmam os pesquisadores, porque eles não investem em estratégias que exigem esforço maior por considerá-las ineficazes. Os professores devem abordar essa percepção errônea “apresentando explicitamente o benefício de maiores esforços cognitivos associados a aprendizagem ativa”. Como os professores podem fazer isso? Embora o estudo tenha se concentrado em estudantes universitários, aqui estão algumas dicas que beneficiam alunos de todos os níveis:
– Destaque os benefícios da aprendizagem ativa. Os alunos podem relutar em deixar sua zona de conforto se não perceberem o valor das estratégias de aprendizado que exigem mais esforço. A pesquisa apoia verdadeiramente o aprendizado ativo: uma meta-análise de 2014 descobriu que, em média, aumenta as notas em meio ponto. Os professores podem abordar a percepção equivocada no início do ano escolar, explorando a neurociência por trás de estratégias eficazes de aprendizado com seus alunos.
– Incentive os alunos a ver o esforço como algo produtivo. Para resolver problemas desafiadores, os alunos devem se sentir à vontade em se esforçar e considerá-lo uma parte necessária do aprendizado.
– Ajude os alunos a desenvolver habilidades metacognitivas. Pode ser difícil para os alunos avaliarem sua própria compreensão de um tópico. Perguntas como “Alguma coisa confusa ou difícil?” podem diminuir a disparidade entre o aprendizado real e o percebido.
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