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Por que ensinar programação na escola?

Muitos professores só de ouvirem falar em fazer uso das Tecnologias da Comunicação e Informação (TIC) já começam a suar frio. Agora imagine se a sugestão for ensinar programação? Antes que você pare de ler, adiantamos que o bicho não é tão feio quanto parece e – pasmem – em algumas situações você pode ensinar a programar sem ter que usar um computador.  Para perder o medo e ajudar a ter coragem para dar os primeiros passos no assunto, Charles Niza, mestre em engenharia da computação e consultor em tecnologias educacionais, responde algumas perguntas que muitos de vocês já devem ter feito sobre o assunto.

Por que ensinar programação na escola?

“O ensino de programação para crianças e adolescentes tem crescido exponencialmente no Brasil e no mundo. Além do surgimento de escolas especializadas, muitos colégios têm a proposta em suas atividades curriculares. O ensino de programação é importante porque estimula a criatividade, a autonomia e desenvolve o raciocínio lógico e a capacidade de resolução de problemas e trabalho em equipe, habilidades muito valorizadas no século 21.”

Como essa linguagem pode ajudar no ensino das diferentes disciplina?

“A programação pode estar nas escolas de diversas maneiras. É possível ensinar programação ou ensinar com programação. Em algumas escolas, ela faz parte da grade curricular como uma disciplina à parte. Em outras, como atividade complementar, realizada em oficinas no contraturno, geralmente uma ou duas vezes por semana. Há professores que utilizam a programação como ferramenta para trabalhar conteúdos e explorar determinados temas. Quando ensinada de forma contextualizada, a programação pode ser uma grande aliada no ensino das disciplinas básicas, como português e matemática. Um professor de matemática, por exemplo, pode utilizar a programação no estudo do espaço e das formas no campo da geometria e no estudo dos números e das operações no campo da aritmética. Enquanto um professor de língua portuguesa, por sua vez, pode utilizar a programação como ferramenta de suporte no processo de alfabetização e letramento. Independentemente da forma, o importante é que o ensino de programação nas escolas não seja visto como fim em si mesmo, mas como uma nova forma de expressão e principalmente, como uma maneira de aumentar a aproximação e o envolvimento do aluno com o conhecimento.”

Posso ensinar programação sem saber programar?

“Para ensinar programação para crianças, o professor não precisa ser programador ou especialista, basta ter afinidade com informática, interesse pelo tema e vontade de aprender. O primeiro passo é buscar conhecer e explorar ferramentas que foram desenvolvidas para o ensino de programação para crianças. Elas são simples e fáceis de serem aprendidas. Muitas delas são gratuitas e estão disponíveis em português. É o caso do Scratch. Com o ele, qualquer professor, mesmo sem conhecimento prévio, pode ensinar programação para crianças de forma simples e intuitiva. Por meio de blocos de comandos que se encaixam como se fossem peças de Blocos de Montar, o Scratch permite a criação de jogos, animações e histórias interativas que podem ser facilmente disponibilizadas no site do projeto e compartilhadas com crianças de outras escolas. A ferramenta ajuda a dar forma à imaginação. Aí, o limite é a criatividade.”

Minha escola não tem muito acesso à tecnologia. Como faço?

“Existem diversas iniciativas que têm por objetivo facilitar a introdução do ensino de programação nas escolas. Muitos sites disponibilizam gratuitamente materiais de apoio com diversas atividades offline para estimular o desenvolvimento do raciocínio lógico e do pensamento computacional sem que seja necessário utilizar computadores ou depender de acesso à Internet. É o caso dos movimentos Programaê e Code.org, que têm por objetivo desmistificar e democratizar o aprendizado de programação. Para isso, eles disponibilizam em seus sites uma série de atividades desplugadas, justamente para professores que desejam ensinar programação, mas, não dispõem de muito acesso à tecnologia nas escolas onde lecionam.”

 

Fonte: Revista Escola

Ideias para aumentar a satisfação do professor em sala de aula

Um professor que recebe apoio no dia a dia e é estimulado a fazer parte de uma rede de troca experiências com colegas é mais satisfeito e comprometido com seu trabalho. Se ele estiver diante de uma classe em regiões de baixo nível socioeconômico, mais importante ainda são essas atitudes. Essas conclusões e recomendações fazem parte de um novo estudo divulgado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) chamado “Apoio ao profissionalismo do professor”, que por sua vez é baseado na Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (TALIS, na sigla em inglês).

No estudo o conceito de profissionalismo se divide em outros três: 1) base de conhecimento para dar aula (o que inclui formação inicial e continuada); 2) autonomia, definido como poder de decisão de um professor sobre aspectos relacionados a seu trabalho; e 3) redes que promovem intercâmbio de informação para apoio ao ensino e evitar o trabalho isolado em um mundo que exige cada vez mais colaboração. No levantamento feito com 100.000 professores e diretores de 34 países e dados provenientes de outros quatro, incluindo o Brasil, o nível de profissionalismo docente é medido de acordo com o número de boas práticas alcançadas pelo professor.

Apesar da variação entre os países sobre o nível do que a OCDE considera profissionalismo, a pesquisa descobriu que existem áreas que são notadamente enfatizadas. Por exemplo, professores costumam receber maior incentivo durante a formação inicial do que durante o período em que já estão comandando uma sala de aula. Também é menos provável que eles tenham acesso a uma bolsa para um curso de aperfeiçoamento fora do horário de trabalho.

Com um recorte para professores da etapa que no Brasil equivale ao ensino fundamental 2, o estudo encontrou importantes diferenças entre as escolas. Os de ensino fundamental tem maior chance de ter participado de um programa de formação inicial do que aqueles de ensino médio. Por outro lado, esses últimos são mais propensos a demonstrar autonomia quando comparados aos colegas das turmas de alunos mais novos.

Apesar de países terem sistemas de formação parecido, existem grandes diferenças entre o nível de poder de decisão dado aos professores e o de apoio à formação de redes para troca de conhecimento e experiências. Neste último caso, mais precisamente, os professores tendem a receber feedback (retorno) de colegas e supervisores a partir de observação direta. A participação em um rede de professores dedicada ao desenvolvimento profissional ou em algum programa específico é menos citada.

Satisfação, status e autoeficácia

Ao examinar a relação entre profissionalismo do professor e de políticas voltadas a ele, o estudo aponta que elas impactam no reconhecimento de status, satisfação com a profissão e o ambiente escolar e autoeficácia. Ter base de conhecimento e uma ampla rede de colegas são fatores que estão ligados a um maior status e satisfação em todos os países, enquanto o mesmo não acontece com a autonomia.

Preocupação com a equidade

O relatório da OCDE também analisou como o apoio aos professores acontece em escolas de diferentes níveis econômicos e sociais. As unidades que mais precisam de ajuda são as que possuem alunos estrangeiros, que não tem a língua local como materna; que tem necessidades especiais ou nível socioeconômico mais baixo. A característica que mais separa escolas privilegiadas daquelas que necessitam maior atenção é a autonomia.

Como esperado, o nível de apoio que os professores recebem tem ligação direta com a satisfação que demonstram com o atual emprego. Importante para questões de equidade, a associação entre apoio ao profissionalismo e satisfação é maior para professores de escolas com maiores necessidades, o que sugere que um dos melhores investimentos que diretores podem fazer para motivar suas equipes é providenciar práticas que apoiem o profissionalismo do professor.

Implicações políticas

Apesar de reconhecer a influência benéfica para os professores de altos de níveis de profissionalismo, o estudo da OCDE reconhece que é difícil chegar a um nível de excelência em diferentes contextos. Além disso, prefere não levantar hipóteses sobre o que é melhor para cada sistema. Em vez disso faz recomendações sobre o que uma política eficiente deve considerar, especialmente para escolas de fundamental 2, com alunos de baixo nível socioeconômico:

– requisitar que professores participem de um programa formal de formação inicial que os exponha à pedagogia e à prática;

– expandir programas de indução e mentoria;

– apoiar professores na realização de pesquisas em sala de aula individuais ou colaborativas;

– encorajar professores a participarem de redes com outros professores para a troca de informações.

Fonte: Por Vir

Você inova na sua sala de aula? Queremos saber!

A Xalingo Brinquedos acredita que a inovação e a tecnologia fazem parte do nosso dia a dia, e claro, também precisam estar inseridos na sala de aula. Foi pensando nisso que a empresa criou esse blog, para que você possa buscar formas inovadoras, diferenciadas e interessantes de ensinar seus alunos ou mesmo os seus filhos em casa.

O ano letivo está começando e queremos saber sobre como você irá inovar com os seus alunos em 2016. Aqui mesmo pelo blog você pode enviar o seu relato da ação feita com os seus alunos, enviando fotos e histórias desse momento com as crianças.

Contando a sua história de inovação e criatividade em sala de aula outros educadores, pais e até professores terão acesso à sua história e ela pode ajudar outras pessoas a buscarem formas mais criativas e prazerosas de ensinar!

Dicas simples para usar a tecnologia a seu favor no ano letivo que vai começar

Logo mais o ano letivo recomeça e claro que o educador precisa estar cheio de energia e ideias para deixar a sua turma mais animada para os conteúdos que serão apresentados ao longo do ano. E a tecnologia faz parte desse cenário, sem sombra de dúvidas. Entre inúmeras possibilidades tecnológicas, qual aparelho ou aplicativo é o melhor para ser usado? Smartphone, tablet ou notebook? Sites ou aplicativos? Quais? A escolha é difícil, porque tem muuuuita coisa mesmo. Isso sem contar outras ferramentas que nem são direcionadas a educação mas que podem ser de grande ajuda também.

Então para facilitar a vida do professor que está sem tempo para pesquisar muito, o site Really Good Stuff fez uma lista bem fácil de visualizar. São 11 maneiras práticas para usar a tecnologia em sua sala de aula.

– Aprenda algo novo com vídeo do dia do site BrainPop (plataforma de conteúdo educativo e animado sobre assuntos curriculares, voltado a estudantes e educadores)

– Aproveite um desenvolvimento profissional deitado na cama de pijamas, usando #TeachChat às quartas-feiras no Twitter.

– Faça pesquisas no Twitter e faça gráficos com os dados obtidos.

– Incentive os estudantes a usarem a plataforma Glogster (permite aos usuários criar pôsteres virtuais interativos e carregar neles vídeos, música, sons, imagens, texto, efeitos especiais e links) e compartilharem o que aprenderam sobre determinado assunto.

– Dance sem medo de ser feliz; as músicas podem ser de sites de rádios ou streaming.

– Incentive o “pen pal” na classe. Faça grupos com classes de outros estados ou países, depois conversem por Skype com eles. (Pen pals são pessoas que escrevem a mão e mandam as cartas pelos Correios; é um incentivo à escrita e leitura).

– Use o gravador de voz do seu iPad para gravar os estudantes lendo em voz alta.

– Use aplicativos que ajudem no ensino da matemática. Exemplos: Math Drills, Native Numbers, Sushi Monster, TanZen, Operation Math Code Squad.

– Crie um blog da classe para compartilhar novidades da sala de aula e eventos familiares.

– Ache ideias, inspiração e novos recursos para lições no Pinterest (rede social).

– Use o GoogleDocs, o Evernote e o Dropbox para organizar lições, textos, avaliações e muito mais.

Professor cria escola de inglês comunitária dentro da escola

Após participar de programa nos Estados Unidos, educador desenvolveu um curso gratuito que aproxima os alunos de falantes nativos. Confira o relato e inspire-se:

“Eu já tinha o sonho de criar um projeto de inglês, mas a participação no PDPI – BET USA (Programa de Desenvolvimento Profissional para Professores de Língua Inglesa nos Estados Unidos) me possibilitou dar início a um trabalho na Escola Estadual Francisco Almeida Monte, em Fortaleza. Como contrapartida da viagem, teria que aplicar os conhecimentos do programa em uma ação dentro ou fora da escola. Com o comprometimento e a minha vontade, propus a criação de um projeto que tem a língua inglesa como foco para a inserção de alunos que não têm condições de pagar um curso de idiomas.

O projeto é configurado da seguinte maneira: ele é totalmente voluntário. O aluno é convidado, mas não é obrigado a participar. Todo começo de semestre, eu círculo pela escola e passo por todas as salas para convidar os alunos. Além disso, também tem a questão de abrir a escola para as pessoas da comunidade entrarem, inclusive de outras escolas. Quero que eles percebam que a escola pública também tem o seu valor. Ela não é uma escola que deve ser abandonada. Temos alunos que não são da escola, como trabalhadores, estudantes do ensino superior e até aqueles que não estudam. Não existe nenhum tipo de restrição.

Eu tento inserir todos os alunos na escola pela sua dificuldade de falar, ler e compreender a língua. A carga horária escolar para língua estrangeira é muito reduzida e a realidade do número de alunos por sala é muito difícil para o professor. Dessa maneira, de forma voluntária, eu trago os alunos que realmente se interessam pela língua, dando a oportunidade deles escolherem participar.

Comecei em 2013 e hoje já tenho quase 50 alunos. Só não tenho mais por não conseguir abarcar sozinho. Meu desejo é que a secretaria de educação possa ver o meu projeto como uma possiblidade de inserção e consiga me ajudar a trazer mais pessoas para aumentar seu alcance.

Atualmente, tenho três turmas e estou começando a abrir a quarta. Aos sábados acontecem duas, das 8 às 10h e das 10 às 12h. Após um ano e meio, a primeira já está um pouco mais avançada e consegue ler e contar coisas em inglês, enquanto a segunda turma já consegue dar informações e escrever textos lógicos. A terceira foi iniciada no final do ano passado, às terças, no período noturno.

Todas as atividades são direcionadas à comunicação e compreensão oral. Trabalho em torno de várias teorias e sempre procuro trazer pessoas que tenham relação com o idioma para aumentar o interesse dos alunos. Já tivemos até a visita de um cônsul-geral de Recife. Isso é muito bom porque o aluno vai vendo e procura saber mais sobre a língua. Desde o início, pessoas maravilhosas têm participado do projeto. A última foi uma professora universitária norte-americana Susan Sunflower, que esteve no Brasil para fazer um curso com professores.

Eu ainda gostaria muito de criar um laboratório para trabalhos de interação via internet. Nós fizemos isso duas vezes com uma ex-professora minha, da Universidade do Colorado. Combinamos o fuso horário e colocamos os alunos dela, futuros professores de inglês, para conversar com os meus alunos que estão aprendendo o idioma. Eles faziam várias perguntas e davam respostas, tudo em tempo real, com imagens, por meio de videoconferências.

Essa atividade costuma acontecer no final do semestre. Temos o cuidado de fazer uma coisa dirigida, em que o professor organiza e acompanha os diálogos. Se um aluno está aprendendo a descrever pessoas e lugares, por exemplo, as perguntas são direcionadas nesse sentido, mas são sempre reais. Durante as aulas, eu também uso filmes de curta duração. Após exibi-los, os alunos precisam falar sobre eles ou escrever um resumo em inglês.

O projeto também busca trazer o envolvimento da família. A cada turma que começo, chamo os pais dos alunos interessados. O aluno só tem a vaga se a família estiver presente na reunião.

Conversando com a professora norte-americana Susan, contei a ela que o projeto não tem apenas uma linha definida. Minha sala é um mundo aberto onde tudo pode acontecer. Acho que isso é uma coisa legal, porque é vivo. Eu adoto um material, mas não obrigo o aluno a comprar. Deixo apenas como indicação se ele quiser se aprofundar. Além disso, também criei um site para o curso, onde coloco links de jogos e vídeos com músicas. Dentro do Facebook, mantemos um grupo fechado para dar dicas e conversar sobre desempenho.

O objetivo do projeto é fazer o aluno falar a língua, a grande dificuldade da escola regular. Embora o trabalho seja a longo prazo, os resultados já são positivos. Tenho tudo anotado e percebo que os alunos já estão progredindo.”

Fonte: Por Vir

6 maneiras divertidas para aprender, e ensinar, inglês com os seus alunos

Está precisando de ideias para te ajudar no ensino do inglês para os seus alunos? Essa segunda língua é fundamental para vencer no mercado de trabalho, viajar, se informar e até mesmo estudar fora do Brasil.

Online é possível encontrar várias ferramentas divertidas que lhe ajudarão a aprender, e ensinar, seus alunos e tornar o aprendizado mais divertido.

Das mensagens instantâneas aos vídeos e histórias, a lista reúne maneiras criativas de aprender inglês online. Confira as dicas:

Viagens ao redor do mundo

Com mais de 450 vídeos, a plataforma Tripppin funciona como uma viagem ao redor do mundo. O usuário acompanha temporadas e episódios gravados em 12 países, passando por cidades como Londres, Berlim, Barcelona e Paris. Os vídeos tentam simular experiências pessoais de viagem, que são representadas pelos irmãos Tripp e Pin. Além de apresentar situações formais e informais do idioma, a plataforma reúne exercícios, desafios, músicas e uma rede social interna que permite interagir com pessoas de diferentes locais. Alguns vídeos e recursos são gratuitos, mas para ter acesso completo é necessário fazer um plano de assinatura. Os valores variam entre US$ 19 e 80.

Mensagens instantâneas

Disponível para as plataformas iOS e Android, o HelloTalk é um aplicativo para aprender mais de 100 idiomas com professores nativos de diversos países. Como uma espécie de WhatsApp, ele tem ferramentas que permitem enviar mensagens de texto e voz. O usuário também pode ouvir a pronúncia correta das mensagens recebidas e enviadas, além de criar um banco de dados com o vocabulário aprendido durante as conversas. O aplicativo é gratuito.

Videoaulas com Star Wars 

Baseado nos filmes de Star Wars, o minicurso gratuito ensina diferentes tópicos de inglês e expressões idiomáticas a partir de trechos com cenas famosas. Desenvolvido pela startup brasileira Backpacker, o curso ainda conta com uma ferramenta de reconhecimento de voz para praticar a pronúncia.

Filmes e músicas

O site English Attack! reúne trechos de filmes e músicas que ajudam a treinar o idioma. As mídias são acompanhadas por exercícios, jogos, atividades de compreensão auditiva e itens de vocabulário. A plataforma é paga, com opções de assinatura mensal, semestral anual ou bienal, entre R$ 35.90 e R$ 357.60. Também existem planos voltados para professores, escolas e empresas.

Histórias em quadrinhos 

O jogo Speaking Comics, criado pela escola de idiomas CNA, ajuda a praticar a pronuncia de inglês e espanhol com tirinhas. O usuário pode criar seus próprios quadrinhos, selecionando personagens, fundos e falas. Após concluir, ele também tem a opção de gravar sua voz para narrar a história e compartilhar nas redes sociais. O game é gratuito.

Vídeos curtos para qualquer tempo livre

Do iniciante para avançado, a plataforma Pow eLearning possibilita aprender diferentes tópicos gramaticais de inglês, como tempos verbais e advérbios, por meio de vídeos gravados por alunos e professores de diversas nacionalidades. Com vídeos de menos de 1 minuto, a plataforma gratuita pode ser acessada em qualquer tempo livre e ajuda a treinar a compreensão auditiva, proporcionando o contanto com falantes nativos e sotaques variados.

Fonte: Por Vir

Além da tecnologia, proposta pedagógica deve ser consistente, diz especialista

Em escolas e faculdades onde a aposta tecnológica é antiga, professores relatam maior aprendizagem e engajamento dos alunos. O risco, segundo especialistas, é investir apenas no uso dos equipamentos sem uma proposta pedagógica consistente.

O sonho de todo o professor é uma sala de aula equipada com internet, computadores, smartphones e muito mais tecnologias em prol da educação. Esses aparelhos agilizam as aulas de uma forma mais rápida e criativa. Nos dias de hoje é impossível pensar na formação do aluno sem a ajuda da tecnologia.

Mas é preciso se ter em mente que a tecnologia só terá efeito positivo na educação se houver uma proposta pedagógica completa e diversificada. A tecnologia nunca irá substituir o papel do professor em sala de aula e também ele não poderá ser apenas um operador de sistemas. É fundamental que ele mantenha a função de promotor do conhecimento.

As tecnologias precisam estar integradas ao projeto educacional da escola e também ao nível do aluno. Se bem usadas, as tecnologias serão suas aliadas e pode melhorar, e muito, o processo de aprendizagem em todas as idades.

Professora mais velha do mundo não pensa em se aposentar

Ser educador é um dom e passar a vida toda dedicada a ensinar crianças e adolescentes é mesmo uma tarefa que merece o nosso reconhecimento. Enquanto alguns educadores sonham no dia em que irão se aposentar e curtir o merecido descanso, outros, nem pensam em pendurar as chuteiras.

É o caso da americana Agner Zhelesnik. Ela tem nada menos que 102 anos e segue ativa educando as disciplinas de costura e culinária na The Sundance School, na cidade de Nova Jersey, nos Estados Unidos.

Desde os 81 anos, ela é considerada a professora mais velha do país ainda na ativa. Em entrevista à revista norte-americana Time, disse que não tem a pretensão de parar. “Eu vou continuar até quando puder, fazendo os meus alunos felizes e os ajudando da melhor forma”, conta. Para seus colegas da Sundance School, Agnes é uma inspiração.

“Ela é um ícone desta escola”, diz Benjamin Foz, diretor da instituição. “Ela nos faz muito feliz, os alunos estão sempre a abraçando. É como se fossemos uma família e ela a nossa avó”, completa.

 

Professora usa Minecraft para ensinar Impressionismo

Usar jogos em sala de aula já é uma realidade. Vamos conhecer o relato da professora Sabrina Quarentani que usou o jogo Minecraft em suas aulas para ensinar os alunos sobre o Impressionismo, movimento criado em Paris que revelou grandes nomes da pintura como Van Gogh.

“Na elaboração das minhas aulas de artes, sempre procuro entender a realidade dos alunos e buscar elementos que estimulem o interesse e a vontade de aprender. Desde o ano passado, eu percebi que as crianças dos 3ºs, 4ºs e 5ºs anos falavam muito sobre o jogo Minecraft. Então, a partir de conversas com os próprios estudantes, eu elaborei um projeto que trouxesse a história da arte para dentro do jogo.

Nós usamos o tour virtual do Google Art Project para visitar museus ao redor do mundo. Eu escolhi trabalhar com o Impressionismo, já que esse movimento traz a questão das pinceladas rápidas e a importância de retratar a impressão do momento. Os alunos conheceram galerias e obras de artistas famosos mundialmente, como Monet e Renoir. Depois, eu propus que realizassem releituras das obras vistas usando os blocos do jogo ao invés de pincéis.

A receptividade das crianças foi ótima. Aquelas que tinham mais dificuldade recebiam ajuda dos colegas, o que contribuiu muito para o trabalho colaborativo.

Como conclusão das atividades das aulas de artes, nós geralmente fazemos exposições. Nesse projeto, eu queria uma forma de apresentar as releituras que os alunos fizeram digitalmente. A ideia de fazer um passeio pelas obras dentro do jogo veio dos próprios estudantes, que elaboraram um tour pelas produções: montaram o caminho, os trilhos e o carrinho, que passeava virtualmente.

O resultado não poderia ter sido melhor. Foram aulas muito interativas, porque todos deram ideias, já que eles entendiam muito mais do jogo do que eu. A partir desse espaço aberto para a troca e colaboração, a participação de cada um aumentou muito. Tanto que, depois do projeto, uma aluna sugeriu outro aplicativo, que nós já estamos trabalhando.

O engajamento dos pais também foi muito importante. Um dos alunos comentou em casa sobre as obras impressionistas. Então, a família resolveu visitar o Masp (Museu de Arte de São Paulo), para conhecer um pouco mais desse movimento.

Como os alunos têm um dia da semana em que podem levar eletrônicos para a escola, é importante aproveitar essa oportunidade e saber trabalhar de uma forma pedagógica, para que não fique como uma “aula livre”. Nesse sentido, o uso do jogo a partir de tablets e celulares conseguiu despertar o interesse pelo aprendizado da história da arte.”

Fonte: www.porvir.org

Aplicativo aproxima escola, pais e alunos

Nem sempre é possível estar integrado com todas as atividades da criança na escola. As redes sociais até facilitaram um pouco o trabalho para pais e professores, mas ainda assim alguns problemas são vivenciados por ambos dentro do ambiente escolar. Grupos criados em aplicativos de mensagens podem constranger de lado a lado e a privacidade de professores acaba sendo invadida em alguns momentos.

Foi pensando nisso que os irmãos Sávio Grossi, 35, e Bruno Grossi, 33, viram uma oportunidade. Eles criaram há menos de um ano o Pertoo, aplicativo que permite o envio de fotos, documentos e comunicados via tablet, celular ou mesmo pelo navegador de um computador desktop. Essa comunicação pode envolver simples mensagens com as atividades escolares e até relatórios detalhados sobre o comportamento dos alunos. “Por mais que as escolas digam que querem se aproximar dos pais, é preciso estabelecer um limite. Se deixar, tem pai que quer ficar dentro da sala de aula com o filho”, diz Sávio, o CEO da empresa.

No Pertoo, a escola consegue acompanhar todas as mensagens de pais e professores e receber alertas quando a temperatura da conversa sobe e surgem palavras de baixo calão, por exemplo. O aplicativo também pode ser configurado para dar diferentes níveis de autonomia ao familiar do aluno: ele pode iniciar o contato ou somente responder mensagens enviadas por professores.

Atualmente, o Pertoo já tem cadastrados quase 50 mil estudantes de 30 escolas de todo o país. Ele é gratuito para os pais e alunos, que recebem um código de segurança individual com liberação do acesso. As escolas pagam a partir de R$ 199 por mês (o valor depende do número de estudantes) e podem colocar seu nome e logomarca no aplicativo que vai para as prateleiras das lojas virtuais App Store (iOS) e Google Play (Android). No pacote, estão inclusos ainda suporte técnico e atualizações.