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Projeto de educação brasileiro integra documentário da Netflix

Proposta de educação de escolas públicas de Novo Hamburgo/RS faz parte do documentário “O Começo da Vida 2: Lá Fora”.

Filmado entre 2018 e 2020, o documentário dirigido por Renato Terra traz diversos exemplos de centros urbanos do Brasil, Chile, Peru, México e Estados Unidos, e traz entrevistas com especialistas que trazem a discussão sobre a importância de se viver em harmonia com o nosso planeta. A temática ganha ainda mais relevância a partir da pandemia, pelo isolamento social.

Escola de Novo Hamburgo/RS

A Escola Municipal Ernest Sarlet, no bairro Rincão, em Novo Hamburgo/RS, teve um espaço de quase 3 minutos no documentário, mostrando a iniciativa das escolas públicas da cidade em integrarem as crianças com o meio ambiente.

“Nossa experiência aqui de pensar nos pátios, pensar nos espaços externos da escola, ela é uma experiência de uma rede pública. Estar em contato com a natureza, vir diariamente pros espaços externos, brincar ao ar livre e com um tempo considerável todos os os dias é a nossa escolha pra educação infantil aqui na rede”, salientou Regina Gomes, gerente de Educação Infantil da Secretaria Municipal da Educação da cidade (SMED).

Além de Regina, também foi entrevistada a professora da Escola Ernest Sarlet, Jaqueline Moraes, que completou dizendo que “quando uma criança tá numa brincadeira no lado de fora, tudo nela está acionado. Tem equilíbrio, tem a força, tem a coragem, tudo está presente quando a gente está numa atividade externa”.

Documentário já está disponível

Você pode assistir o documentário disponível na Netflix, aqui.

Os alunos da Escola Ernest Sarlet também aparecem no trailer de divulgação do documentário, que você ver aqui.

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Créditos da imagem: Freepik
Fonte: Portal Martin Behrend

Exemplos de projetos que ajudam a superar a dificuldade na leitura (parte 2)

Na postagem “Exemplos de projetos que ajudam a superar a dificuldade na leitura (parte 1)” vimos alguns exemplos de projetos que auxiliam a superar a dificuldade de leitura das crianças. Agora, veja mais alguns que podem te inspirar!

1) Robô que conta histórias

Na Escola Municipal Marumbi, em Curitiba (PR), depois de escutar relatos sobre a falta de hábito de leitura entre as crianças, a professora Anai da Luz Rodrigues Santos teve a ideia de criar um robô que contasse histórias de clássicos da literatura infantil e histórias escritas pelos alunos. O robô foi construído com circuitos de LED e placas Micro:bit, incluindo caixa de som controlada pelo celular com as gravações das histórias. O projeto está disponível no e-book da terceira edição do Desafio Diário de Inovações.

2) Clube de leitura

Com um “clube da leitura itinerante”, a educadora Edjanne Amaral de Almeida Silva percorreu escolas estaduais de Senhor do Bonfim (BA) com análises de obras, rodas de conversa, esquetes, músicas, recitação de poesias e outras apresentações. Durante os encontros também eram desenvolvidas dinâmicas para estimular a interação entre os estudantes e desestressar.

3) Xadrez literário

Ao perceber que os seus alunos gostavam de desafios, mas não se envolviam nas atividades de leitura, a professora Ana Lúcia Lopes Viana, de Araçatuba (SP), teve a ideia de elaborar um jogo de RPG (Role Playing Game) com pistas que levariam os alunos aos capítulos de livros para desvendar um enigma final e vencer uma jogada de xadrez.

4) Jornal pelo WhatsApp

Em São Leopoldo (RS), a professora Debora Cristina Schilling Machry começou a enviar fotos de artigos de opinião dos jornais para os seus alunos analisarem em casa. A partir dos conteúdos compartilhados pelo aplicativo WhatsApp, a turma deveria refletir sobre os textos e buscar aplicações do que leram.

5) Leitura em família

Devido à falta de um tempo de leitura que pudesse envolver toda a família, a professora Tereza Mara Uchôa, de Fortaleza (CE), montou kits de leitura para as crianças levarem para casa e terem um momento de interação com os pais ou responsáveis. Além de estimular o interesse pela leitura, o projeto teve o objetivo de fortalecer laços afetivos dentro de casa.

6) Produções autorais

Para incentivar o interesse dos alunos pela leitura e ainda debater questões locais do Ceará, a professora Francisca Márcia dos Santos estimulou a criação de produções autorais. A partir da obra “O quinze”, da autora Rachel de Queiroz, os alunos produziram um álbum com biografia da autora, problemas sociais enfatizados na obra, contexto social e entrevistas com pessoas da comunidade que tinham algum grau de parentesco com sobreviventes da seca de 1915.

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Fonte: https://porvir.org/projetos-mostram-como-superar-dificuldades-em-leitura-reveladas-pelo-pisa/

Exemplos de projetos que ajudam a superar a dificuldade na leitura (parte 1)

Diante do atual cenário da educação brasileira, que teve resultados ruins no Pisa (sigla em inglês para Programa Internacional de Avaliação de Alunos) com o nível de aprendizagem dos estudantes brasileiros permanecendo estagnado desde 2009, com médias bem abaixo das registradas em países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), confira exemplos de projetos que ajudam a superar a dificuldade na leitura.

1) Caçada ao QR Code

Para estimular a análise de gêneros textuais e incentivar a leitura, a professora Andréia Vitorino Marcos desenvolveu uma atividade com o uso de dispositivos móveis. Em parceria com a professora de português, Irlane Veloso, ela espalhou trechos de poemas pela escola e pediu para que os alunos saíssem em busca de QR Codes [código de barras 2D que pode ser escaneado pela câmera do celular], como uma espécie de caça ao tesouro.

2) Leitura no Instagram

No Colégio Farroupilha, em Porto Alegre (RS), a professora Karina Predebon utilizou o Instagram para estimular o interesse dos alunos pela leitura. Após trabalhar o período literário do Naturalismo, os alunos iniciaram uma conversa sobre o livro “O Cortiço” e criaram perfis de personagens na rede social para reproduzir a história de forma dinâmica. As postagens seguiam um cronograma de leitura e tinham regras para número de stories, publicações na linha do tempo e comentários.

3) Teatro literário

Diante dos problemas de leitura enfrentados pela Escola de Referência Gil Rodrigues, de Vertentes (PE), a professora Ilka Eliane de Albuquerque Cavalcante teve a ideia de dar início a um grupo de teatro para trabalhar clássicos da literatura brasileira com turmas de  3º ano do ensino médio. Além de incentivar a leitura, o projeto teve a proposta de promover a liberdade de expressão e permitir aos estudantes descobrirem e expressarem suas próprias emoções.

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Fonte: https://porvir.org/projetos-mostram-como-superar-dificuldades-em-leitura-reveladas-pelo-pisa/

O Brasil precisa superar esses desafios para transformar a educação

Durante o 7° Seminário Internacional do Centro Lemann, que aconteceu em São Paulo/SP, os pesquisadores Martin Carnoy, David Plank, Eric Bettinger e Paulo Blikstein, de Stanford, nos Estados Unidos, apontaram os 6 principais desafios que a educação brasileira deve enfrentar nos próximos anos. Confira quais são!

1. Mudar a formação de professores

Para o professor Martin Carnoy, o principal desafio do Brasil está em repensar qual o tipo de formação está sendo oferecida para quem está na universidade ou na sala de aula. “O problema que temos que mudar é o pensamento sobre a preparação dos professores. Esse é o desafio”, afirma o pesquisador.

2. Revalorizar as escolas de educação

O brasileiro Paulo Blikstein, professor na Universidade Stanford, aponta para a necessidade de incluir as escolas de educação no debate, que foi ocupado por pesquisadores de outras áreas de conhecimento. “Hoje, no Brasil, as principais pessoas que prescrevem receitas sobre educação são os economistas. Na maioria dos casos, são ótimas pessoas, mas o balanço de poder está desproporcional”, analisa.

Por outro lado, ele diz que as instituições formadoras devem ser mais inclusivas. “Elas precisam aceitar o engenheiro, o economista e o estatístico. Muitas vezes, é impossível entrar na carreira de professor se você não fez um mestrado ou doutorado tradicional.”

3. Entender o papel da tecnologia na educação

Para Blikstein, os educadores também devem reconhecer que ferramentas digitais são aliadas na sala de aula, ao invés de imaginar que elas irão ocupar o seu espaço de trabalho. “A tecnologia não substitui um professor, da mesma forma que um médico usa tecnologia para melhorar a sua prática”, exemplifica.

4. Rever materiais didáticos

David Plank, que é professor e pesquisador da Escola de Educação da Universidade de Stanford e codiretor do Centro Lemann, cita que os materiais didáticos devem ser revistos para gerar engajamento em sala de aula. “Temos a Base Nacional, a escola de tempo integral e uma série de políticas, mas elas não fazem grande diferença sem foco na implementação.”

5. Alinhar avaliações com a Base

O esforço para tirar a BNNC do papel também vai exigir novos modelos de avaliações. Na avaliação de David Plank, elas precisam estar alinhadas com o documento para de fato mudar o que acontece dentro das escolas.

6. Envolver as famílias no processo educacional

Diante dos desafios que a educação brasileira pode enfrentar nos próximos anos, o economista Eric Bettinger, também de Stanford, destaca que é fundamental contar com o apoio das famílias para mudar o sistema educacional. “Se não recebermos a ajuda dos pais, nunca vamos ter os resultados esperados”, diz.

E você: acha que a educação brasileira conseguirá superar esses desafios nos próximos 4 anos? Queremos saber a sua opinião!

Fonte:
http://porvir.org/6-desafios-para-transformar-a-educacao-brasileira-nos-proximos-4-anos/

Escola brasileira recebendo premiação de criatividade? Saiba mais!

Grupo de alunos da 2ª série do EM do Colégio São Luis venceu a 1ª Maratona da Criatividade promovida pela Full Sail University, dos Estados Unidos.

A proposta da Maratona era dividir grupos em orientados e um professor, sendo que os estudantes deveriam fazer um vídeo de até três minutos que mostrasse propostas para solucionar problemas relacionados à Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, elaborada pela ONU. Seu objetivo era desenvolver o empreendedorismo, o trabalho em equipe, a liderança e a comunicação dos alunos, além de instigar a inovação.

Premiação

A cerimônia de premiação da Maratona da Criatividade anunciou os vencedores, que ganharam uma câmera JVC e a escola recebeu como lembrança pela conquista de seus alunos. Outros dois grupos do colégio receberam menções honrosas nas categorias “Múltiplas Linguagens” e “Atuação.

Preparação

Os alunos tiveram quase dois meses para apresentar seu produto final à Full Sail. Durante esse período, a universidade promoveu sessões de mentoria online com profissionais especializados em sustentabilidade, audiovisual, edição, design thinking, multilinguagens e outras áreas. Tudo para ajudar os grupos na concepção de seus vídeos.

Crédito da imagem: Full Sail Experience

Fonte:
https://educacao.estadao.com.br/blogs/blog-dos-colegios-sao-luis/colegio-sao-luis-vence-a-1a-maratona-da-criatividade-promovida-pela-full-sail-university/

Pais x Educação

O dia a dia corrido de trabalho, muitas vezes, impossibilita os pais darem a atenção necessária aos filhos. É o que aponta a pesquisa da ONG global de educação Varney Foundation feita em parceria com o Instituto Pisos com 27 mil pais de estudantes de 4 a 18 anos em 29 países.

No Brasil, mais de 45% dos responsáveis por crianças em idade escolar disseram não dedicar tempo suficiente com a educação dos filhos; 41% reservam uma quantidade adequada; 9% disseram que dão muita atenção ao acompanhamento. No estudo também foi identificado que 51% dos familiares consideram as escolas públicas brasileiras de qualidade baixa e que, se tivessem melhores condições financeiras, 81% daqueles cujos filhos frequentam escolas públicas disseram que “bastante provavelmente” ou “muito provavelmente” migrariam para o ensino privado.

Mesmo declarando-se pouco participativos nos estudos dos filhos e com muitas críticas à qualidade do ensino público, 70% dos brasileiros entrevistados estão otimistas quanto ao futuro dos filhos, um número muito superior à média global de 60%. Mas, ao olhar para o passado, muitos dos responsáveis demonstram-se em dúvida quanto aos padrões de educação terem melhorado ou piorado nos últimos dez anos: 40% dizem que “melhorou” e 37% dizem que “piorou”. Os dados referentes ao Brasil são um pouco menores que a média: para 36% está melhor, enquanto 52% avaliam que o ensino piorou na última década.

E você, professor: o que acha da educação atual brasileira? Comente abaixo e deixe sugestões!

Fonte:
http://porvir.org/so-metade-das-familias-dedica-tempo-suficiente-educacao-dos-filhos/