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Esta professora recuperou o interesse dos alunos através da tecnologia

Quando esta professora assumiu uma turma de 4º ano, se assustou com o pouco conhecimento que os alunos tinham das matérias. Mas ela teve uma ideia que fez alunos que antes tiravam 3, agora tirassem 9. Confira!

Paula Gerarduci é professora na Escola Municipal Irmã Maria Eufrásia Torres, em São José dos Pinhais/PR. Entre todos os trabalhos que já realizou na escola, está a participação no programa “Mais Educação”, criado pelo governo federal e que amplia a jornada escolar e a organização curricular na perspectiva da educação integral.

Após experiência nesse programa, Paula começou a lecionar para uma turma de quarto ano do ensino fundamental que tinha sérias dificuldades de aprendizagem, como leitura, escrita e simples contas matemáticas. A solução encontrada pela professora foi de sucesso: levar inovação para dentro da sala de aula.

Tecnologia em sala de aula

Assim que Paula apresentou a ideia para os seus alunos, imediatamente eles iniciaram o processo de busca por estratégias para implementar a inovação nas aulas, uma vez que a escola não tinha muitos recursos e a renda da comunidade local era baixa. Depois de muito pesquisarem, os alunos deram a ideia de utilizar carregadores de celular como fonte de energia para os projetos de robótica.

Como a realidade vivida por essas crianças é de poucas perspectivas, a professora começou a trabalhar com os alunos a ideia de empreender e pensarem em uma profissão. “Acho essencial que eles saibam que os protótipos e brinquedos que estão construindo nas atividades de robótica podem ser considerados uma verdadeira produção.”, diz Paula.

Para iniciar tudo, o primeiro passo foi pensar em algum objeto que queriam construir. A partir dessa ideia, a segunda etapa consistiu em desenhar. Aqui é considerada toda a parte estética do protótipo porque a ideia é que ele possa ser vendido depois. Por último, veio a construção. Quando eles precisavam mudar a forma de fazer um motor funcionar, Paula passava dias e noites vendo vídeos até conseguir uma alternativa para ajudar as crianças.

Robótica

A parte da robótica se iniciou quando a turma de Paula participou de uma feira em São José dos Pinhais/PR e muita gente passou a conhecer o trabalho desenvolvido. A comunidade ficou impressionada porque era uma produção feita por crianças e totalmente pensada para brincar.

A turma também produziu programas de rádio para trabalhar vários gêneros textuais. Para todas essas inovações que implementou em sala de aula, a professora recorreu a recursos gratuitos como o editor de áudio Audacity e o Scratch, linguagem de programação para crianças criada pelo Media Lab do MIT.

Além dessas metodologias, Paula ainda utilizou a gamificação como uma aliada e combinou com os alunos atividades que eles deveriam desenvolver para pontuar. Se eles produzissem tudo durante a semana, usariam uma nova tecnologia na sala de aula.

O resultado, Paula descreve: “Deu certo. Foi muito bacana ver o potencial e a motivação das crianças. Todos os dias eles queriam fazer alguma coisa diferente. Para uma turma que tinha dificuldade, os alunos terminaram o ano com mais facilidade para ler e escrever, fazer as operações matemáticas e resolver situações problemas. O nível de reprovação foi baixíssimo. No livro de notas, teve aluno que estava tirando 3 e passou a tirar 9. Isso é muito gratificante. Isso me motiva a cada dia buscar e levar mais inovações para eles.”.

E você, professor(a)? Também já utilizou a tecnologia em sala de aula? Gostou dessa história de inovação? Comente abaixo e nos diga o que achou!

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Fonte: http://porvir.org/com-inovacao-turma-de-fundamental-avanca-em-leitura-e-matematica/

Este método está sendo adotado por todo o Brasil e você precisa conhecê-lo

Trazendo diversos benefícios ao ensino dos alunos e se adequando às novas demandas da educação, o método é cada vez mais utilizado nas escolas brasileiras. Saiba o que ele é e quais as suas vantagens.

A proposta da Aprendizagem Baseada Em Problemas, também conhecida pela sigla em inglês PBL (Problem Based Learning), é integrar, através de projetos, os principais conhecimentos e estimular o desenvolvimento das habilidades do século XXI.

A Aprendizagem Baseada Em Problemas

A ideia principal dessa metodologia é estruturar o ensino dos alunos em atividades e exercícios práticos, apresentando aos estudantes problemas em várias etapas para que eles resolvam ou fazer perguntas complexas às quais eles devem responder.

Esses projetos geralmente forçam os alunos a usar várias técnicas de aprendizado para obter sucesso, incluindo pesquisa, dedução lógica e aprendizado interativo (tentativa e erro).

Como esses projetos geralmente são muito grandes e, às vezes, complexos para um aluno fazer sozinho, a adoção desse ensino também tende a incentivar o trabalho em equipe.

Por que utilizar a Aprendizagem Baseada em Problemas?

A PBL funciona bem com todos os alunos, tornando suas estratégias ideais para salas de aula heterogêneas, onde os alunos com habilidades mistas podem reunir seus talentos de forma colaborativa para inventar uma solução.

Essas técnicas também se prestam a uma orientação interdisciplinar, pois a resposta a um problema frequentemente requer informações de diversas áreas acadêmicas.

Ao permitir que as crianças dirijam suas próprias atividades e dando-lhes maiores responsabilidades, os professores mostram como se desafiar e aprender por conta própria.

PBL ajuda os alunos a desenvolver habilidades de vida

O modelo da velha escola, de aprender passivamente os fatos e recitá-los fora de contexto, já não é suficiente para preparar os alunos para atuarem plenamente no mundo de hoje.

Resolver problemas altamente complexos exige que os alunos tenham habilidades fundamentais (leitura, escrita e matemática) e habilidades do século XXI (trabalho em equipe, resolução de problemas, coleta de pesquisas, gerenciamento de tempo, síntese de informações, uso de ferramentas de alta tecnologia).

Com essa combinação de habilidades, os alunos tornam-se gerentes de seu processo de aprendizagem, orientados por um professor qualificado.

Já conhecia a metodologia ou então pretende aplicá-la em sua sala de aula? Comente abaixo o que achou!

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Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/14876/4-tendencias-para-inserir-ferramentas-digitais-na-aula

Maior participação dos homens na educação dos filhos

Em um estudo realizado com 18.180 adultos de 22 países, como Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, Turquia e México, a maioria dos entrevistados acredita que os homens estão mais envolvidos na criação dos filhos.

Em torno de 70% das pessoas creem que os homens têm “uma responsabilidade maior pela casa e pelo cuidado dos filhos”, e segundo apontou a pesquisa, os pesquisados de países como a Índia, Argentina e Indonésia veem o sexo masculino com mais tarefas na educação das crianças. Os russos foram os menos propensos a concordar.

A pesquisa realizada online também apontou que 37% dos entrevistados acreditam que a mulher tem como papel “ser boa mãe/esposa”, enquanto países como Indonésia, Rússia e Índia trouxeram elevado número de pessoas que acreditam que o lugar da mulher é em casa.

O equilíbrio entre trabalho e família é o maior desafio para a participação das mulheres no mercado de trabalho, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Em todo o mundo, 70% das mulheres, e dois terços dos homens, gostariam que o sexo feminino tivessem empregos melhor remunerados, já que, segundos dados da IT, a mulher recebe em média 77% do que o homem ganha.

Fontes:
http://g1.globo.com/educacao/noticia/homens-participam-cada-vez-mais-da-criacao-dos-filhos-diz-estudo-global.ghtml

E o Oscar vai para…

A professora de Espanhol, Ana Maria Gimenez, viu no interesse dos alunos por filmes, a possibilidade de juntar o idioma com o cinema.

O projeto inicia no processo de escolha de filme ou série a ser trabalhado durante todo o ano. Depois que era escolhida a obra, era realizada pequisa sobre ela, onde dados como a história, premiações recebidas, trilha sonora e afins deveriam ser levantados. Após essa etapa, os estudantes deveriam escrever tudo em espanhol e tirar suas dúvidas. O velho “copia e cola” não podia ser utilizado.

Após estes processos, era momento da parte prática do cinema. A primeira produção foi a realização de um cartaz sobre o filme/série. Os alunos deveriam desenhar as informações, fazer fotografias caracterizando personagens, além de produzir comercial curto para a TV. Na etapa seguinte, os estudantes desenvolveram trailers de cinema e também entrevistas de atores. Tudo em espanhol.

Depois de um ano trabalhando em cima do projeto, foi organizada uma cerimônia de premiação inspirada no Oscar, onde foram apresentados os trailers. Os prêmios para os melhores trabalhos foram estatuetas de chocolate, com premiações para diferentes categorias, como melhor filme, melhor roteiro, melhor ator, etc.

Fontes:
http://porvir.org/professora-recria-cerimonia-oscar-para-ensinar-espanhol/

Uma escola onde se aprende brincando

A maioria das instituições de ensino nos ensina, desde pequenos, que estudar e brincar são opostos e não devem ser misturados. Mas a Vivendo e Aprendendo, escola associativa de pais, que fica em Brasília/DF, veio para tornar mito essa lógica, mostrando que sim, diversão e aprendizagem podem ser ligados.

Surgida em 1982, a Vivendo e Aprendendo tem como base pedagógica a cooperação e o associativismo, onde todas as decisões são feitas em assembleias gerais. Atualmente, recebem crianças de dois a sete anos de idade, em um total de 16 turmas. Sua estrutura conta com diversas salas de aula dentro de um prédio que abriga seis casinhas parecidas com as de bonecas. Cada uma destas, representa um ciclo de aprendizagem, sendo cada um deles dividido por faixa etária.

Por lá, as crianças não utilizam uniforme, podem andar descalças e tomam até banhos de mangueira.

A escola também não usa apostilas, e o processo de alfabetização é chamado de “letramento”. As crianças têm contato, desde pequenas, com a leitura e a escrita, estimulando assim, suas habilidades. Para ensinar às crianças a importância de expressar seus sentimentos, a escola utiliza o dispositivo pedagógico do “eu não gosto”. Assim, quando um aluno não gosta de determinada atitude, ela é incentivada a dizer que não gostou daquilo.

Na Vivendo e Aprendendo são realizados projetos e atividades que, ao final de cada bimestre, são descritos em relatório. A rotina do local envolve seis atividades: roda inicial, primeira atividade, parque, lanche, o fora, a segunda atividade e a roda de histórias.

A alimentação também tem uma preocupação maior por lá, priorizando sempre alimentos naturais e saudáveis.

Créditos da foto: Juliana Lima

Fontes:
http://porvir.org/uma-escola-onde-brincar-estudar-caminham-juntos/