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Projeto de leitura recebe visita de carteiro

Projeto incentiva a escrita e ainda possibilitar o contato da turma com culturas de diferentes países.

Josefa Lucila Felix Moreira é professora dos anos iniciais do ensino fundamental em duas turmas da Escola SESC, em Macaíba/RN. Nesse percurso, desenvolveu muitas atividades interessantes com as crianças, como foi o caso do projeto de leitura e escrita.

Um projeto bastante significativo foi encerrado recentemente na turma do 4° ano. Intitulado “Uma viagem a povos distantes”, ele foi inspirado no livro “Cartas a Povos Distantes”, do escritor Fábio Monteiro. As crianças se envolveram de tal maneira, que ainda foi desenvolvido um novo projeto, chamado “Uma viagem a povos distantes II: Rumo ao Egito”.

“Sem sair de casa” foi a frase motivacional para esse trabalho, pois um dos personagens do livro diz “posso conhecer outras culturas sem sair de casa”. No primeiro projeto, as crianças tiveram a oportunidade de conhecer a cultura de outros países por meio de pesquisas, slides e vídeos. Também foram aprofundados conhecimentos sobre o nosso país.

Na ocasião, ainda foi trabalhado um novo gênero textual. A turma escreveu e enviou cartas para familiares e para crianças de uma comunidades da zona rural de Macaíba. Além disso, receberam a visita do carteiro, que conversou com a turma sobre a história do correio.

Diante de toda essa experiência, avanços significativos foram observados, tanto na leitura, quanto na escrita. O projeto despertou nas crianças o interesse de continuar a escrever para familiares e amigos.

A possibilidade de conhecer outras culturas (de países como China, Portugal, México, Estados Unidos, Espanha) também encantou a turma. Como um dos personagens do livro “Cartas a Povos Distantes” reside em Luanda, capital de Angola, também foi abordada informação sobre essa capital, cantaram e dançaram uma canção africana na apresentação do projeto.

Fonte: http://porvir.org/em-projeto-de-leitura-e-escrita-turma-de-4o-ano-recebe-visita-de-carteiro/

Laboratório do Livro

Marcelo Weber Macedo começou a perceber o desinteresse dos estudantes do Colégio Medianeira, em Curitiba/PR e junto a outros responsáveis da escola, ajudou a desenvolver o Laboratório do Livro – Tipografia estudantil, que também busca envolver a comunidade.

O local foi projetado com o intuito de aumentar o “diálogo” entre as artes e outras formas de expressão da realidade, após diagnóstico do crescente afastamento dos livros e das bibliotecas, por parte dos alunos, além da apatia deles em ler materiais impressos. O que também foi diagnosticada é uma lacuna na prática da educação artística, em que as artes visuais carecem dos meios de expressão que as técnicas de gravura oferecem. Nas escolas em geral, a gravura é praticada de maneira isolada e esporádica. Em terceiro, a carência de um espaço multidisciplinar independente da sala de aula, onde estudantes pudessem desenvolver projetos individuais ou coletivos.

Através dessas análises, os educadores criaram estratégias para envolver estudantes e professores em projetos tipográficos e produção de livros, postais, cordéis, camisetas, estampas, ex-libris, cartazes e outras formas de expressão. O Laboratório do Livro possibilitou o incentivo à cultura do livro e à literatura, oportunizando aos estudantes – e também a toda comunidade educativa – a descoberta dos processos de confecção do livro, da composição tipográfica, ilustração, encadernação.

O funcionamento do Laboratório do Livro ocorreu em duas linhas de atividades: uma no contraturno (com ofertas de cursos de encadernação, restauro de livros, tipografia, cartazes, impressão em camisetas e oficinas de gravura e produção de papéis). Na outra, associada ao programa curricular, em parceria com professores da educação básica e fundamental, foram praticadas a composição de textos, cartões postais, cordéis, jogos educativos, mapas, representações de material científico, ilustração de histórias, leis, princípios científicos.

O resultado foi a criação de um ambiente de admiração pelo livro e valorização da escrita, com atividades que reforçam e ilustram o aprendizado teórico da alfabetização, como a tipografia de macarrão de letrinhas (sopa de letrinhas) e as técnicas de gravura, papel artesanal e análise de obras artísticas.

Fonte:
http://porvir.org/estudantes-vivenciam-todo-processo-de-confeccao-de-um-livro/

Tecnologia incentivando a leitura

O incentivo à leitura pode ser realizado de diversas formas. A utilizada pela jornalista e editora Samira Almeida, e pelo designer e ilustrador Fernando Tangi, foi a criação de um aplicativo: o Storymax, que utiliza tecnologia dos smartphones e tablets para contar histórias.

Público infanto-juvenil e premiações

Com oito livros interativos publicados, todos adaptações de clássicos da literatura, o aplicativo objetiva desenvolver o gosto pela leitura no público infanto-juvenil. A primeira história foi “Frankie for Kids”, adaptação de “Frankenstein”, de Mary Shelley. Frankie for Kids aborda a dificuldade das pessoas em lidar com as diferenças, o que leva ao bullying. Segundo Samira, a ideia surgiu da percepção de que a experiência de leitura estava em mudança: “Percebemos que a experiência de leitura estava mudando. Quisemos projetar livros interativos que combinassem com isso. Usamos o potencial das diversas formas de leitura, como texto, arte, animação, efeitos de som e trilha sonora para transformar tudo isso em uma experiência de uso só”. O livro fez tanto sucesso, que ficou em 2º lugar na categoria digital e interativa do Festival comKids Prix Jeunesse Iberoamericano 2013, conquistando também o Prêmio Artes Digitais e Aplicativos Educacionais, da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco).

Após, vieram outros livros interativos, como “Via Láctea”, adaptação de uma poema de Olavo Bilac, que ganhou o prêmio Jabuti de literatura em 2015, ficando em 2º lugar na categoria Infantil Digital. Baseado na obra “Vinte Mil Léguas Submarinas”, de Jules Verne, surgiu “Nautilus”, que também levou o Jabuti em 2017, na mesma posição e categoria. A história é um incentivo ao desenvolvimento do pensamento inovador, segundo Samira. “A principal razão de adaptar clássicos é que eles falam de coisas relevantes. O tempo passou e continuam falando. Faz sentido para todo mundo conhecer”, explica.

A reflexão também é objetivo do projeto

O objetivo principal do projeto é desenvolver o gosto pela leitura. Mas não é o único: Storymax é uma forma de levar crianças e jovens à reflexão, ação e busca da transformação social. Para isso, os aplicativos trazem conteúdo extra sobre os autores e sobre o tema discutido e propõem atividades educativas. “A relação com a arte serve para olhar para ela e pensar sobre você e como lida com as pessoas e com o mundo. Serve para conhecer o passado, pensar o presente, imaginar o futuro e fazer algo em relação a isso”, afirma Samira.

Parcerias

Grande parte das histórias estão para download gratuito, nas lojas de aplicativos, assim como o próprio Storymax. Uma das histórias gratuitas é “St. Ives”, que tem conteúdos pagos dentro. A publicação gratuita se tornou possível através de parcerias com instituições privadas e pelo financiamento público, com uso de editais, e funciona como atrativo para que os usuários conheçam os livros e se disponham a comprar aqueles que são pagos. Para o primeiro semestre de 2018, o aplicativo tem como objetivo a publicação (pela primeira vez) de duas histórias originais sem texto, que iniciam uma banca de livros de imagem, criadas por ilustradores. “Vai nascer com duas histórias originais. Depois vamos convidar autores para contar outras histórias”, diz Samira.

Para saber mais sobre o projeto, acesse o site: https://www.storymax.me/

E você: o que acha da ideia da tecnologia incentivar a leitura? Conhece outros projetos parecidos com esse? Responda para nós!

Fonte: http://porvir.org/aplicativo-adapta-classicos-para-despertar-gosto-pela-leitura/

Um modo diferente de incentivar a leitura

Para incentivar seus cidadãos a lerem, a cidade de Jundiaí/SP decidiu comemorar seus 362 anos com um projeto diferente: o programa “Geladeiras Literárias”.

Cada terminal urbano da cidade recebeu uma geladeira. Mas engana-se quem pensa que dentro dela vai encontrar frutas, verduras, leite ou ovos. Seu conteúdo é para quem tem fome de leitura. Os livros estão disponíveis para retirada e leitura por qualquer cidadão da cidade. Após a sua leitura, o livro deve ser devolvido em alguma geladeira, em qualquer um dos terminais.

A ideia é ampliar o gosto pela leitura por parte da população. Segundo o gestor da Unidade de Cultura, Marcelo Peroni, “quem pegar um livro para ler pode devolver em qualquer um dos locais. E quem tiver uma obra em casa e quiser deixar na geladeira para que outros leiam, também é permitido”.

Há opções para diversos gostos e idades, e o governo municipal já recebeu quatro toneladas de livros em doações, que incluem obras infantis, romances, poesias e contos.

Que achou dessa ação? E você, como faz para incentivar a leitura? Conte para a gente!

Créditos da foto: Fotógrafos PMJ

Fonte: https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/noticia/programa-geladeiras-literarias-incentiva-a-leitura-nos-terminais-urbanos-de-jundiai.ghtml

Alunos trocam ideias com autor de livro

Para incentivar a leitura de seus alunos, a professora de língua portuguesa e literatura, Marcela de Alencar, propôs aos estudantes uma troca de ideias com um autor de livro.

Após a leitura da obra “Perfeito de todo jeito”, do paranaense Domingos Pellegrini, os alunos de Marcela, dos sétimos anos do Colégio Amplação, de Curitiba/PR, discutiram com o autor através de videoconferência via Skype. A ideia partiu depois que a professora passou um vídeo em que Domingos contava como iniciou o prazer pela leitura nele e, então, um aluno questionou se o autor ainda era vivo.

A partir dali, Marcela resolveu fazer uma surpresa aos alunos, que, em sua maioria, tiveram a primeira oportunidade de conversar com um autor. Os estudantes elaboraram perguntas ao longo de uma semana e, durante a conversa, o autor afirmou que iria revisar e publicar uma nova edição da obra, baseada nos comentários realizados pelos jovens, que estavam mais críticos e interessados pela leitura, após essa atividade proposta.
Fonte: http://porvir.org/alunos-participam-de-videoconferencia-autor-durante-aula-de-literatura/

O poder de um diário

A necessidade de falar sobre suas histórias pessoais gerou engajamento para que os alunos da professora Adriana Ribeiro tivessem mais interesse pela leitura e escrita.

Percebendo essa vontade das crianças do terceiro ano do ensino fundamental, que muitas vezes a procuravam para conversar, Adriana resolveu utilizar diários para que fizessem seus relatos pessoais. O início da atividade foi a apresentação de diários e agendas, além de livros que falavam sobre o tema, como “Diário de um Banana”, “Meu Querido Diário” e “O Diário Escondido de Serafina”. Esse último livro foi escolhido para uma leitura coletiva, dividindo-o por páginas.

Depois, foi organizada uma lista com palavras para auxiliar os estudantes que tinham mais dificuldade. Na sequência, com essas palavras, iniciou-se trabalho com dicionário. Adriana também falou sobre blogs, que são utilizados para relatos em ambiente digital, e mostrou, como exemplo, o Blog da Vovó, de uma idosa que fala sobre a sua experiência com a informática.

A atividade teve prosseguimento com a compra de caderninhos para cada aluno, que eles poderiam decorar livremente. A partir da criação dessa estética do material, iniciou-se o trabalho de escrita. Os alunos sentiram-se à vontade para fazer os registros sobre seu dia a dia, ficando a seus critérios a leitura de seus diários para o grande grupo, ou não.

Adriana percebeu que a atividade trouxe um progresso muito grande para os pequenos, que ficaram mais engajados com a leitura e a escrita, e também começaram a interagir e conviver melhor, tendo como resultado a diminuição dos conflitos e aumento da cumplicidade.

Fonte: http://porvir.org/alunos-escrevem-diarios-na-sala-de-aula-para-compartilhar-suas-historias-pessoais/

Ler é uma gostosura

Para incentivar a leitura por parte dos seus alunos, a professora Liciane de Fátima Xavier Lourenço, criou o projeto “Ler é uma gostosura”, que trouxe excelentes resultados em sala de aula.

O início do projeto se deu quando Liciane, no início do ano letivo, percebeu que seus alunos não estavam interessados em histórias e rodas de conversa. Para incentivar o interesse dos estudantes, ela resolveu utilizar um livro de Todd Parr. Todos os dias, a professora incentivava a leitura e, com base na história fizeram diversas atividades relacionadas aos conteúdos de língua portuguesa e matemática. Estava iniciado o “Ler é uma gostosura”.

Durante o processo do projeto, foram utilizadas atividades lúdicas, como a senha da sala de aula. Quando um aluno queria ir ao banheiro, era necessário que ele pegasse uma senha dentro de uma caixa de sapato, que ficava estrategicamente localizada na porta. Após ler uma palavra do livro, o aluno estava liberado para sair.

Isso virou rotina e as crianças até começaram a fazer senhas para utilizarem em casa. Na escola, foram criados momentos de leitura na sala, com regras regidas pelos alunos, como momentos no chão, embaixo de árvores e nos corredores da escola. Para Liciane, as crianças precisam ser observadas, escutadas e valorizadas, pois são seres singulares. Logo que eles começaram a ler, os olhinhos brilharam e acabam incentivando os colegas.

Fonte: http://porvir.org/brincadeiras-producoes-autorais-contribuem-para-alfabetizacao/

Literatura pedalada

Uma biblioteca sobre duas rodas. O projeto BiciBiblioteca é, literalmente, uma biblioteca itinerante, com um acervo de quase três mil livros, levando literatura aos alunos do ensino fundamental de escolas da cidade de São Paulo/SP.

Através de uma bicicleta adaptada, com prateleiras sobre duas rodas, a BiciBiblioteca incentiva o compartilhamento de experiências literárias entre os estudantes de diferentes escolas. A cada mês, as crianças podem escolher duas novas histórias. E para isso, devem doar um livro usado. A prática se repete, ao mesmo tempo, nas outras instituições, promovendo um verdadeiro “rodízio” de livros.

A fim de estimular a troca entre os alunos, todos os livros possuem fichas de leitura, onde as crianças anotam, desenham momentos das obras e também elegem seus personagens favoritos. Esta ideia de unir bicicleta e literatura, vem do crescimento da utilização do veículo de duas rodas.

O projeto foi viabilizado com recursos obtidos pela Lei Rouanet e tem patrocínio de empresa de restaurantes corporativos, com pretensões de atingir cerca de mil crianças até o final do ano.

Fontes:
http://porvir.org/bicicleta-adaptada-promove-intercambio-de-livros-entre-escolas/

Xeque-mate para a literatura

Xadrez e literatura parecem não ter muito a ver, não é mesmo? Para a professora Ana Lúcia Lopes Viana ambos podem ter muito em comum e até se unirem.

Os alunos de Ana sempre gostaram muito de desafios, mas na hora da leitura o interesse não acontecia. A motivação para esta mudança aconteceu quando ela percebeu que os estudantes utilizavam a sala de leitura para jogar, ao invés de ler. Para despertar a atenção das crianças, a professora criou a atividade xadrez literário, que envolve obras literárias e também técnicas do jogo. Os livros utilizados para contextualizar as disciplinas foram “O Diabo dos Números” e “Alice no País das Maravilhas” e “Alice Através do Espelho”.

Para isso, ela elaborou um jogo de RPG, tendo pistas que levam os alunos a capítulos de livros que desvendem um enigma final para vencer uma jogada de xadrez. O objetivo de Ana, com isso, era ampliar o número de crianças que liam em sua turma e também mostrar que a leitura pode ser uma estratégia na resolução de problemas, criando senso crítico e desenvolvendo raciocínio lógico com as palavras. A professora contou com a ajuda dos próprios estudantes, já que não possuía muito conhecimento sobre jogos de RPG e técnicas de xadrez.

Após a atividade, a professora percebeu uma maior utilização da sala de leitura para o exercício, por parte dos alunos.

Créditos da foto: Arquivo Pessoal / Ana Lúcia Lopes Viana

Fontes:
http://porvir.org/xadrez-literario-coloca-em-xeque-falta-de-interesse-pela-leitura/

Escrever a mão? Não precisa mais.

Em plena era digital, é compreensível a reclamação de estudantes sobre reescrever textos e materiais à mão. O projeto “Espaço Literário” foi desenvolvido pensando nestas situações.

Desenvolvido como um website, através dele os alunos têm a possibilidade de divulgar e editar materiais que produziram, e receber feedback das professoras online, tornando os processos de edição e reescrita textual mais eficientes.

O projeto é concebido por Rosinete dos Santos Freitas, professora de Língua Portuguesa e também por Catia Regina Bernardes Fernandes, professora de Tecnologia Educacional. Uma das ideia é que, através dele, todos tenham acesso aos materiais, como contos e crônicas dos alunos, e não somente professores.

O resultado tem sido muito positivo, já que, alunos que possuíam dificuldade ou desinteresse em escrever no papel, agora se sentem à vontade para registrar suas ideias. Além disso, o fato de possuírem mais “leitores”, os estimulou a escreverem melhor e com mais atenção.

Fontes:
http://dc.clicrbs.com.br/sc/dc-na-sala-de-aula/noticia/2017/03/professoras-criam-projeto-online-para-incentivar-leitura-e-producao-textual-9758457.html