Conexão Xalingo – Blog

Tag - Internet

Dicas para a segurança das crianças em ambientes digitais

O acesso à internet, por parte das crianças, já virou usual. Mas é importante manter alguns cuidados para evitar problemas, como crimes contra as crianças. Confira algumas das dicas que a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo dá:

1) Tempo de uso dos aparelhos eletrônicos

A disciplina quanto ao tempo de uso dos equipamentos eletrônicos é necessária. Momentos como os de refeições não devem ter a utilização de aparelho.

2) Redes Sociais adequadas

É preciso ter cuidado quanto as redes sociais utilizadas. O Instagram, por exemplo, pode ter pessoas má intencionadas que fazem “screenshot” de fotos das Stories postadas, possibilitando a utilização inadequada das imagens por parte destas pessoas.

3) Atenção aos emojis

Alguns emojis tem conotação sexual. Os pais precisam ter noção do que parece não fazer sentido ou ser ingênuo, mas que é, na verdade, um convite de cunho sexual para os filhos.

4) Semana de atividades livres de aparelhos telefônicos

Crie momentos de diversão longe da internet com os filhos, através de brincadeiras de roda, jogos de tabuleiro, passeios de bicicleta e afins. Pode até ser difícil começar, mas com o tempo as próprias crianças vão pedir mais momentos com “as brincadeiras do papai e da mamãe”.

Fontes:
http://www.educacao.sp.gov.br/noticias/8-dicas-para-cuidar-da-seguranca-de-seu-filho-na-internet

Guia com orientações sobre uso responsável da internet

Cada vez mais crianças e adolescentes estão conectados à internet. E isso é uma faca de dois gumes: ao mesmo tempo que possuem mais informações à disposição, é necessário um cuidado redobrado com sua segurança. Pensando nisso o NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR) desenvolveu guias com orientações educativas para pais, educadores e alunos.

No guia “#Internet com Responsa”, por exemplo, os pais e educadores têm acesso a orientações de como lidar com assuntos como discursos de ódio, cyberbullying e sexting. Outra publicação é a “#Fik Dik”, que traz à tona esses temas, na linguagem de crianças e adolescentes.

Exemplos reais, como a de um estudante que foi condenado a pagar indenização a um professor, devido a boatos espalhados em uma rede social, ajudam a conscientizar crianças e adolescentes sobre a importância de ter cuidados na rede e estão presentes nos conteúdos.

Os guias podem ser baixados aqui.

Fontes:
http://porvir.org/como-garantir-seguranca-de-criancas-adolescentes-na-rede/

Conheça o Kiddle: o Google para as crianças

Lançado nas últimas semanas o Kiddle.co tem a proposta de bloquear conteúdos impróprios para crianças. Considerado o “Google infantil”, o site usa a tecnologia SafeSearch, que utiliza filtros manuais. A função pode ser habilitada em qualquer navegador, inclusive dos celulares.

Apesar de o Google afirmar que o SafeSearch não é totalmente preciso, ele ajuda a bloquear várias páginas de conteúdo adulto. Os sites infantis têm preferência na pesquisa aparecendo no topo, logo depois na ordem de resultados aparece os sites com linguagem acessível e que sejam confiáveis.

Nos resultados aparecem, prioritariamente, sites de conteúdo infantil ou de linguagem acessível às crianças.

Com um modelo cheio de cores, a interface se torna mais atraente aos olhares dos pequenos, principalmente por exibir miniaturas que facilitam na identificação dos itens procurados. Além disso, a fonte aparece maior do que o de costume no Google tradicional, facilitando a leitura. A página kiddle.co ainda bloqueia termos considerados inadequados, como “nudes” e conteúdos de violência.

Crianças acessam à Internet mais em casa do que na escola

Seu filho está sempre conectado à Internet? Seja jogando ou pesquisando para os temas, as crianças têm mais acesso à Internet dentro de suas casas do que na escola. É isso que mostra um relatório apresentado que mostra a relação do uso da Internet e as crianças, uma análise comparativa entre o Brasil e sete países europeus, que traz dados de Brasil, Bélgica, Dinamarca, Irlanda, Itália, Portugal, Romênia e Reino Unido.

O estudo considera o uso de internet por crianças e adolescentes de 9 a 17 anos. Os resultados foram obtidos a partir da comparação entre os dados europeus do projeto Net Children Go Mobile e a pesquisa TIC Kids Online Brasil 2013, conduzida pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, por meio do Cetic.br (Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação), do NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR).

Os sete países europeus que compõem a pesquisa foram selecionados pelo Net Children Go Mobile, trazendo um recorte que representa contextos de uso diversos. Embora reconheça a dificuldade de estabelecer comparações entre locais com culturas, infraestruturas de comunicação e níveis de penetração da internet distintos, o relatório aponta que as diferenças significativas entre o cenário brasileiro e europeu podem ser relevantes em termos de políticas públicas. Para Maria Eugenia Sozio, analista da pesquisa TIC Kids Online Brasil, os resultados ajudam a conscientizar gestores sobre a necessidade de olhar para o tema.

“Um dos pontos principais que mereceria a atenção de políticas públicas é a nossa proporção baixa de acesso à internet na escola”, destaca Maria Eugenia. Apenas 36% das crianças brasileiras afirmaram usar a internet no ambiente escolar, enquanto 56% usam em casa ou algum local privativo. Os dados comparativos da pesquisa identificaram que o Brasil tem um acesso inferior do que a maioria dos países considerados, ficando na frente apenas da Itália, com 26%. Enquanto isso, no Reino Unido e na Dinamarca a porcentagem fica entre 88% e 80%, respectivamente.

Alguns fatores foram apontados pelo estudo como itens que contribuem para a formação desse cenário. Entre eles, medidas proibitivas restringem o uso de dispositivos móveis, além da baixa qualidade e velocidade de internet nas escolas públicas. “Esse tipo de política pública vai na direção oposta do que os estudos têm nos apontado sobre a contribuição da internet para o ensino e aprendizagem”, afirma Maria Eugenia.

De acordo com dados do Censo Escolar de 2013, apenas 58% das escolas brasileiras têm acesso à internet, sendo que 48% dispõem de banda larga. A velocidade também representa um empecilho, já que muitas instituições são contempladas pelo Programa Banda Larga nas Escolas com os 2 Mbps (megabits por segundo), velocidade insuficiente para a utilização de diversas ferramentas pedagógicas.

Visitar sites de redes socais foi uma das atividades mais mencionadas pelas crianças brasileiras, com 52% das respostas. Em seguida aparecem as opções pesquisas para satisfazer a curiosidade (35%) e trocas de mensagens instantâneas (30%).

“As crianças no Brasil tendem muito mais a se engajar em atividades de comunicação e entretenimento, assim como em outros países”, analisa Maria Eugenia. Enquanto a visualização de vídeos aparece em primeiro lugar para dinamarqueses (70%), romenos (58%), irlandeses (49%) e britânicos (49%), as redes sociais são a principal atividade para italianos (59%), brasileiros (52%), portugueses (50%) e belgas (48%), com idades entre 11 e 16 anos.

No total, 78% das crianças e adolescentes brasileiros estão presentes nas redes sociais com um perfil próprio, colocando o país em segundo lugar no ranking, ao lado da Romênia. Em primeiro lugar está a Dinamarca com 81%.

Fonte: www.porvir.org

96% dos professores usam a Internet para preparar aulas

Você usa a Internet para planejar a sua aula? Saiba que você faz parte da maioria dos professores brasileiros. Uma pesquisa realizada pela TIC educação apontou que 96% dos educadores recorrem à Internet para ajudar na hora do planejamento das aulas.

Realizada entre setembro de 2014 e março de 2015, a pesquisa apresenta dados sobre o uso dos computadores e da internet por 930 escolas públicas e privadas, de ensino fundamental e médio, localizadas em áreas urbanas. Foram ouvidos 1.770 professores, 930 diretores, 881 coordenadores e 9.532 alunos.

O levantamento mostra que 96% dos professores utilizam recursos obtidos na internet para a preparação de aulas ou atividades com os alunos, sendo que 92% deles fazem isso por motivação própria. Embora essa prática seja bastante recorrente, mais da metade dos educadores concordam com a afirmação de que ainda falta conhecimento sobre as possibilidades de uso pedagógico do computador e da internet.

Entre os professores de escolas públicas ouvidos, apenas 37% deles afirmaram ter cursado alguma disciplina específica sobre o uso pedagógico do computador e da internet durante a graduação. Para suprir essa lacuna e buscar capacitação, 57% dos educadores recorreram a cursos específicos de formação continuada (75% deles foram pagos pelos próprios professores, enquanto 27% foram oferecidos pelo governo ou secretaria de educação).

Além da demanda por formação, outro resultado que a pesquisa mostra é que a infraestrutura das escolas ainda é um fator limitante para a penetração do uso de TIC na escola. Embora 92% das escolas públicas urbanas já tenham computadores com acesso à internet, 41% delas contam com uma conexão de até 2 Mbps (megabits por segundo), considerada insuficiente para o desenvolvimento de uma série de atividades pedagógicas.

Pesquisa mostra que apenas 22% das escolas públicas brasileiras têm acesso à Internet

A sua escola tem acesso à Internet? Pois saiba que apesar de ser tão popular no Brasil (o brasileiro é um dos povos que mais acessa a Internet) nem todas as escolas do País possuem esse acesso. Uma recente pesquisa realizada em escolas públicas mostrou que 32.434 colégios ainda não contam com qualquer tipo de conexão à internet, segundo levantamento feito pelo Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS). O número corresponde a 22% do total de escolas públicas. A maioria das escolas sem acesso à internet está no campo, onde apenas 13% estão conectadas à rede.

O levantamento mostra uma desigualdade muito grande entre os estudantes, afinal, a Internet é um espaço onde é possível aprofundar seus conhecimentos, conhecer novas formas de ensino e uma grande variedade de conteúdos diversificados.

Entre as escolas urbanas, o acesso é maior, cerca de 80% estão conectadas. No entanto, ainda há mais de 9 mil escolas em cidades que não têm acesso à rede ou a conexão à internet é mais lenta do que deveria ser. Isso significa que 4,5 milhões de alunos no país estão em desvantagem, segundo o levantamento.