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Este professor trabalha conteúdos de geografia de uma forma diferente

Eduardo Lorini Carneiro é professor de geografia no Colégio Agrícola Estadual Daniel de Oliveira Paiva (CADOP), em Cachoeirinha/RS e utiliza jogos digitais para trabalhar a matéria em suas aulas. Confira!

No ano de 2016, o professor, junto a outros lecionadores, começou a estruturar uma disciplina de jogos eletrônicos com turmas do ensino médio dentro de uma carga horária específica para projetos. Entrar com um videogame (o seu próprio console PlayStation 3) na sala de aula causou um estranhamento nos alunos. O primeiro título utilizado foi “The Saboteur”, que aborda a Segunda Guerra Mundial sob o ponto de vista da resistência francesa, em um momento em que Paris foi ocupada pelas tropas nazistas.

“Em uma verificação prévia dos conhecimentos, percebemos que muitos estudantes desconheciam as características da geografia do continente europeu, os pontos turísticos da França e eventos relacionados ao conflito em questão. No entanto, a partir da interação com os espaços digitais virtuais do jogo, eles percebem, por exemplo, a existência de áreas rurais na França – país muito associado pela cultura midiática à urbanização, turismo e modernidade. Em relação aos pontos turísticos, mais do que apenas visualizar lugares como a Torre Eiffel ou o Arco do Triunfo, os jogadores interagem com estes espaços, compreendendo a funcionalidade deles para a época em que se encontram. As turmas passaram ainda a questionar mais sobre o tema, pesquisando e levando as dúvidas para as demais aulas da área de ciências humanas”, comentou Eduardo.

Nas aulas de games, além da diversão surgiam dúvidas: “todos os alemães eram nazistas?”, “servir ao nazismo era como o serviço militar obrigatório?” e “para onde fugiam as pessoas que tentavam escapar?”. A assimilação do conhecimento cartográfico se intensificou com a utilização constante do mapa do jogo para a elaboração de estratégias ao longo das missões.

O desenvolvimento destas aulas fez com que a escola adquirisse seu próprio console PlayStation 3 para o ano letivo seguinte (2017) e levasse a disciplina depara o ensino fundamental, visando abordar os conhecimentos geográficos de forma lúdica com os estudantes mais novos.

Com as turmas de sexto e sétimo ano, abordaram o jogo “Minecraft”, deixando os alunos livres em um primeiro momento para realizar suas construções. A partir de suas criações, os estudantes eram questionados sobre os materiais utilizados e o trabalho empregado, além de serem tensionados a compreender como o ser humano configura o espaço geográfico com o seu trabalho. A prática realizada no jogo é um reflexo das ações realizadas pela sociedade na natureza. Essa relação entre o ser humano, a natureza e o espaço transformado é um conhecimento de grande relevância para a compreensão da geografia.

Enquanto isso, as turmas de oitavo e nono ano partiam em uma viagem virtual até a Cordilheira do Himalaia no “Far Cry 4”, jogo de ação que na sala de aula ganhou novos significados, sendo utilizado para abordar as diferentes paisagens naturais do planeta, a adaptação do ser humano a ambientes extremos, a leitura e compreensão de mapas e a organização de uma sociedade em um país de ditatorial. A aprendizagem baseada em jogos digitais ocorre a partir da interação dos estudantes com os espaços e personagens, bem como entre eles mesmos, que questionam, discutem e elaboram estratégias para as ações dos personagens e desenvolvem sua autonomia na tomada de decisões e participação na aula.

A disciplina se configura até os dias de hoje para as turmas dos anos finais do ensino fundamental. Em 2019, o projeto de área de ciências humanas teve como tema a era das grandes navegações e um dos objetos de pesquisa foi o jogo “Assassin’s Creed IV: Black Flag”, cujo enredo aborda a exploração do açúcar na América Colonial Espanhola. Atualmente, a turma de sexto ano realiza um projeto sobre o Egito Antigo, pesquisando os materiais utilizados na construção das grandes pirâmides e representando-as no espaço do jogo “Minecraft”, em uma dinâmica de interação que envolve os professores da área, os próprios estudantes e a construção de conhecimento acerca do período e local estudado.

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Fonte: https://porvir.org/professor-trabalha-conteudos-de-geografia-com-jogos-digitais/

Benefícios da realidade aumentada em sala de aula

Veja como a tecnologia da realidade aumentada pode ser benéfica para as suas aulas e confira opções de jogos que a utilizam, para as suas aulas.

As transformações do mundo fazem com que a Educação Básica seja explorada com atividades, linguagens e metodologias mais atrativas e dinâmicas para os estudantes.

Confira os benefícios da realidade aumentada para as suas aulas:

1) Fixação de conteúdo

A tecnologia auxilia na memorização e o acompanhamento da matéria. Como estudante tem uma visão mais ampla do conteúdo, há uma maior absorção do assunto estudado. Dessa forma, você aprende mais rápido.

2) Engajamento

O recurso permite que os alunos estejam mais interessados no conteúdo e sejam mais engajados na hora de descobrir mais sobre o conteúdo. Isso acontece, porque o conteúdo é apresentado de maneira mais dinâmica.

3) Participação

Aprender com RA faz com que o aluno participe das descobertas do aprendizado. Essa participação faz com os estudantes tenham um aprendizado mais desenvolvido. Dessa forma, os estudantes deixam de ser apenas espectadores e ganham autonomia para ampliar o debate em sala de aula.

4) Habilidades e Competências

A Educação RA faz com que os estudantes desenvolvam habilidades e competências como o conhecimento, a comunicação, a cultura digital e o pensamento científico, crítico e criativo.

Jogos com realidade aumentada para as suas aulas

A Xalingo Brinquedos desenvolveu jogos em realidade aumentada e que podem ser utilizados em suas aulas. A linha Interactive Play tem opções em dominó, quebra-cabeças e outros. Confira algumas delas:

Dominó Interactive Play – Estados e Regiões

Dominó Interactive Play – Estados e Regiões

Excelente para trabalhar a geografia brasileira com seus alunos, o Dominó Interactive Play – Estados e Regiões possibilita à criança aprender também captando as imagens através do aplicativo, características específica de cada um dos estados e regiões. Colabora no desenvolvimento lógico, a atenção, a percepção visual e a socialização, uma vez que o jogo é em grupo.

Quebra-cabeça Interactive Play – Conhecendo os Planetas

Quebra-cabeça Interactive Play – Conhecendo os Planetas

Para estudar os planetas e o Sistema Solar, essa é uma ótima pedida. O Quebra-cabeça Interactive Play – Conhecendo os Planetas une em um mesmo produto, brincadeira física e realidade aumentada, proporcionando para a criança um experiência ampliada de aprendizado. O jogo desenvolve a atenção, a discriminação visual, o pensamento lógico e a relação parte e todo.

Créditos da foto: IDAAM

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Fonte: https://g1.globo.com/am/amazonas/especial-publicitario/idaam/o-que-e-ser-idaam/noticia/2019/11/07/tecnologia-na-educacao-os-beneficios-da-realidade-aumentada-na-sala-de-aula.ghtml

Para estudar o patrimônio histórico, estes alunos utilizaram um método diferente

Estudantes desenharam mapa geográfico da cidade e produziram réplicas de monumentos históricos para trabalhar cultura, memória e identidade.

O projeto, intitulado “O Jogo do Patrimônio”, foi criado com uma turma de 5º ano da escola COC Lages para resgatar a memória e o conhecimento de identidade histórica. A ideia surgiu quando a professora Graziella Coelho Vieira estava explicando sobre arquitetura e patrimônio aos seus alunos e foi questionada sobre a construção no centro da cidade de Lages/SC, onde uma escola foi demolida para dar lugar a uma nova praça.

Ao perceber o interesse da turma, Graziella criou um jogo de tabuleiro que dialoga sobre cultura, história, memória e identidade, em uma língua infantojuventil. A turma então iniciou a pesquisa e mapeamento geográfico dos monumentos e construções históricas de Lages/SC. No projeto, foi envolvida a geografia também, já que para a construção do jogo era necessário compreender o mapa da cidade e onde iriam ficar os pontos escolhidos.

Descobertas

A partir daí, descobriram que a maior concentração de monumentos históricos fica no centro da cidade. Então a turma foi dividida. Uma parte dos alunos desenhou o mapa do centro, outra escolheu percursos que os jogadores deveriam atravessar, e os demais ficaram encarregados de replicar em miniatura os patrimônios históricos e confeccionar os peões (inspirados nos bustos de grandes nomes da nossa história). Para entender melhor ainda as construções, foram aos locais para entender seus contextos históricos na sociedade.

Na etapa posterior, trabalharam a noção de espaço e a tridimensionalidade para poder modelar os monumentos (feitos com massa de biscuit e tinta PVA) e confeccionar o tabuleiro.

Envolveram a pesquisa sobre a história e a arquitetura da nossa cidade ao elaborarem as perguntas e as ações que seriam executadas nas jogadas, para possibilitar aos jogadores a conscientização sobre preservação de memória e identidade. O trabalho teve a duração de dois meses, pois, durante o processo, necessitaram de teoria sobre imigração, escravidão, geografia, preservação de patrimônio, desenho, estratégia de jogo, escultura, arquitetura e duas saídas a campo.

Ao finalizarem o “Jogo do Patrimônio”, a professora levou os estudantes a uma visita guiada e monitorada ao Centro Cultural Vidal Ramos Sesc, que passou por um processo de restauração que durou seis anos e hoje é exemplo de preservação de patrimônio na cidade. O mesmo local representa ponto de chegada para o vencedor. Assim que acabou a monitoria, foram até a biblioteca do centro cultural uma partida do Jogo do Patrimônio e discussão sobre a experiência de aprendizagem.

Atualmente, o jogo permanece na escola e pode ser emprestado aos estudantes, que podem levá-lo para casa e jogar com seus familiares, amigos e comunidade, expandindo a cultura, a história e a conscientização sobre a valorização do patrimônio.

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Fonte: https://porvir.org/jogo-de-tabuleiro-aproxima-estudantes-de-patrimonio-historico-em-sc/

Este professor levou seus alunos à rua para aprenderem Geografia

Para atrair a atenção dos alunos e aumentar o engajamento deles em aula, o professor de Geografia, Paulo Roberto Magalhães, mostra como é possível ultrapassar os muros da escola para aprender a matéria, através de visitas a museus, prédios históricos e outros espaços públicos.

Após observar que as aulas convencionais, dentro de sala de aula, já não estavam funcionando tão bem, Paulo percebeu que seus alunos dos 6º e 7º anos compreendiam melhor o conteúdo quando eles saiam da escola e interagiam com o espaço público. A partir desse momento, o professor colocou a ideia em prática. A proposta começou em 2010, mas em seu início, a comunidade não aceitou muito bem o fato.

Paulo não desistiu, e nos anos seguintes foi intensificando as saídas até que “invadiram” as ruas com caminhadas, cortejos, pesquisas de campo e atividades a pé até a Câmara Municipal, Mercado Municipal, Caixa Cultural e outros espaços interativos. As caminhadas ocorrem semanalmente ou a cada 10 dias, sempre com preparação de aulas ligadas ao conteúdo programático. O professor sempre visita os locais onde irão, antes da caminhada acontecer, pegando autorização dos pais e conversando com a turma antes. Tudo muito organizado.

As saídas, segundo Paulo, ajudam na disciplina dos alunos, que agora tem mais interesse pela matéria, com muito mais participação.

Créditos da foto: Tiago Xavier dos Santos

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Fonte:
http://porvir.org/professor-transforma-cidade-em-sala-de-aula-para-ensinar-geografia/

Geografia aprendida nas ruas

Para atrair a atenção dos alunos e aumentar o engajamento deles em aula, o professor de Geografia, Paulo Roberto Magalhães, mostra como é possível ultrapassar os muros da escola para aprender a matéria, através de visitas a museus, prédios históricos e outros espaços públicos.

Após observar que as aulas convencionais, dentro de sala de aula, já não estavam funcionando tão bem, Paulo percebeu que seus alunos dos 6º e 7º anos compreendiam melhor o conteúdo quando eles saiam da escola e interagiam com o espaço público. A partir desse momento, o professor colocou a ideia em prática. A proposta começou em 2010, mas em seu início, a comunidade não aceitou muito bem o fato.

Paulo não desistiu, e nos anos seguintes foi intensificando as saídas até que “invadiram” as ruas com caminhadas, cortejos, pesquisas de campo e atividades a pé até a Câmara Municipal, Mercado Municipal, Caixa Cultural e outros espaços interativos. As caminhadas ocorrem semanalmente ou a cada 10 dias, sempre com preparação de aulas ligadas ao conteúdo programático. O professor sempre visita os locais onde irão, antes da caminhada acontecer, pegando autorização dos pais e conversando com a turma antes. Tudo muito organizado.

As saídas, segundo Paulo, ajudam na disciplina dos alunos, que agora tem mais interesse pela matéria, com muito mais participação.

Créditos da foto: Tiago Xavier dos Santos

Fontes:
http://porvir.org/professor-transforma-cidade-em-sala-de-aula-para-ensinar-geografia/