De forma geral, nosso sistema de ensino ainda está longe do adequado para as mudanças proporcionadas pela tecnologia e pelas novas descobertas da ciência do aprendizado. No entanto, nem toda inovação precisa ser radical e mudar drasticamente a realidade do colégio. As mudanças podem acontecer de maneira gradual, adaptando e aprimorando aos poucos a estrutura existente. Nesse cenário, existem pequenas inovações que pode ir sendo implementadas e que são acessíveis a qualquer escola. Confira algumas possibilidades:
1. Material didático
Atualmente, temos um leque de opções bem maior do que os livros tradicionais. O material didático pode ser digital e interativo, com desenhos animados ou jogos educativos, que ajudem a ensinar de forma mais leve e divertida. Como a utilização de recursos em sala de aula depende muito da metodologia dos professores, eles acabam sendo responsáveis pelo aprendizado dos alunos e também por estimular a motivação deles na utilização desses recursos.
É claro que materiais alternativos devem ser bem estudados para que sejam aplicados e utilizados de fato, para que os materiais não caiam em desuso.
2. Metodologia
O modelo tradicional de formatação das escolas e salas de aula coloca o educador em destaque, numa posição de detentor absoluto do conteúdo e conhecimento. Esse formato já vem sendo há muito tempo questionado, pois inibe o diálogo em classe. Atualmente, tenta-se designar ao professor o papel de mediador e facilitador do conhecimento, procurando promover aulas diferenciadas, que coloquem o aluno no centro do aprendizado.
Modelos alternativos, como a Escola da Ponte, criada por José Pacheco em Portugal, levam em consideração formas individuais de aprendizagem. Esta metodologia estimula a autonomia e independência dos alunos, que acabam gerando mais conhecimento através do compartilhamento dos seus estudos individuais.
3. Avaliações
As tradicionais provas escritas como método de avaliação são algo que há muito tempo precisam de modificações. Ainda que se tenham agregado outras ferramentas para avaliação como seminários, trabalhos em grupo, relatórios individuais e auto avaliação, ainda há muito a ser melhorado.
Em escolas na França, por exemplo, as notas vão de 0 a 20. Essa grade maior flexibiliza a avaliação por conceitos, onde o 10, equivaleria ao nosso 7, como um desempenho mediano. O 17 assume a posição do nosso 10, para os alunos que atingiram o potencial esperado e, acima disso, seriam os que superaram as expectativas. Este sistema vem sendo adotado por lá por seus resultados positivos no sentido de estimular o desenvolvimento dos potenciais dos alunos.
E você ou sua escola, tem adotado iniciativas inovadoras? Conte para a gente!
Fonte: Escribo