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Aplicativo está ajudando autistas brasileiros

Facilitar o acesso da comunidade autista a profissionais, serviços e oportunidades é o objetivo do aplicativo Rede Azul, já disponível para uso em todo país.

Elaine Marques é mãe de uma garota com TEA (Transtorno do Espectro Autista) e buscava uma ferramenta para auxiliar as crianças com o transtorno. Ela então idealizou o aplicativo Rede Azul, que  é colaborativo e está disponível no Google Play. Desde o diagnóstico de sua filha, Elaine tem dificuldades para encontrar tratamentos, medicamentos e ensino adequado para a filha. Então, pensou que, assim como ela, outras famílias deveriam passar pelos mesmos problemas, dando início à criação do app.

App colaborativo

O Rede Azul é construído a partir de experiências. Assim, os usuários que frequentam locais ou utilizam serviços amigáveis à comunidade autista deixam suas indicações no app — os chamados Pontos Azuis.

Outras pessoas podem consultar, vivenciar e, depois, também deixar sua avaliação. Com todas essas informações, checadas por moderadores, o aplicativo calcula uma média de nota para cada indicação.

Futuramente, Elaine Marques implementará selos físicos, que serão fixados em estabelecimentos bem avaliados.

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Fonte: https://razoesparaacreditar.com/app-colaborativo-comunidade-autista

Este aplicativo auxilia na alfabetização de crianças autistas

Criado por uma brasileira, o aplicativo Brainy Mouse estimula a alfabetização, linguagem e a interação de crianças autistas.

Brainy Mouse é um jogo interativo que sua história se passa dentro de um restaurante, onde a criança precisa pegar o alimento para fazer uma receita e, assim que vai aprendendo as palavras e as sílabas, ganham-se estrelas.

Ana Sarrizo, criadora do aplicativo.

Ana Sarrizo, criadora do aplicativo.

Criado pela brasileira Ana Sarrizo, o aplicativo passou por um estudo de 4 anos e trabalha a leitura da esquerda para a direita e ainda interage com a criança através de cores e sons, com o intuito de trabalhar principalmente o seu desenvolvimento da linguagem, pois esse é justamente um dos maiores desafios para a educação dos autistas, no mundo inteiro.

“Imagine as dificuldades que já enfrenta um adulto autista, em um mundo que não está preparado para lidar com suas diferenças. Agora imagine um adulto autista e que ainda por cima não sabe ler e escrever”, frisa Ana Sarrizo.

Aplicativo disponível para Android

aplicativo-brainy-mouse

O aplicativo está disponível para smartphones, tablets com sistema Android. Acesse aqui para saber mais.

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Fontes:
http://www.voicers.com.br/brainy-mouse-o-jogo-que-ajuda-na-alfabetizacao-de-criancas-com-autismo/

Saiba como esta sala auxilia alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA)

Para estimular os sentidos de audição, visão e tato de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), a EMEIEF Limeira, em Limeira/SP, construiu a Sala de Estimulação Sensorial da EMEIEF Limeira, que conta com auxílio da realidade virtual. Cerca de 53 alunos, matriculados na unidade e na Educação Para Jovens (EJA), serão beneficiados.

A unidade, junto da EJA, conta com 15 alunos com TEA, que já utilizam a sala desde o início do ano letivo, e outros 38 com outras deficiências. As 120 crianças da EMEIEF também poderão utilizar a sala, eventualmente, seguindo o currículo escolar. A sala é aberta a outras unidades, com agendamento prévio.

Nos primeiros meses deste ano, a equipe finalizou os últimos detalhes da sala, que agora pode ser usufruída para o estímulo auditivo, visual e tátil, com auxílio de tecnologia de realidade virtual. O investimento para a implantação da sala é da própria unidade.

Créditos da Foto: Adilson Silveira/Prefeitura de Limeira

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Fonte: https://www.gazetainfo.com.br/portal/noticia/2147487138/sala-estimula-sentidos-com–auxilio-de-realidade-virtual.html

Este aluno autista contou sua história de uma forma diferente

Para contar a sua história, este aluno com autismo utilizou da tecnologia e contou com o incentivo de sua professora, realizando um trabalho que inspira outros estudantes de inclusão.

Maria de Lourdes de Moraes Pezzuol é professora do 9º ano da Escola Estadual Antônio Marmora, na cidade de Mogi das Cruzes/SP e um de seus alunos é Vinicius Melo, que tem autismo. Maria também é professora especialista em TEA (Transtorno do Espectro do Autista) de sala de recursos e itinerância no AEE (Atendimento Educacional Especializado) em escolas públicas do estado de São Paulo.

A professora busca identificar sentimentos dos seus alunos, como angústias, ansiedades, alegrias e expectativas, além de seus gostos, dificuldades e potenciais de aprendizagem. E através do conhecimento desses fatores, Maria elabora propostas de atividades que possam desenvolver a autoconfiança dos alunos em suas competências. Foi o caso do Vinicius.

Curta-metragem

Ele criou um curta-metragem sobre dinossauros que garantiu a sua participação em um festival de curta-metragem, realizado pela Diretoria de Ensino da região de Mogi das Cruzes/SP, no final de 2018. Com uma proposta de integração com a disciplina de artes, a professora incentivou o aluno a buscar conhecimento além da sala de aula, com pesquisas em livros e internet sobre a vida dos dinossauros (Vinicius tem apreço e curiosidade sobre eles desde pequeno), realizar filmagens, tirar fotos e participar da montagem dos cenários e ajustes da organização.

Segundo Maria, o processo de produção do curta também possibilitou maior aproximação da família, onde a mesma colaborou com relatos e fotos sobre a história que foi narrada. Após o desenvolvimento desse projeto de aula, a família relata que Vinicius está interessado em fazer curso de fotografia, está mais falante e confiante de suas ações.

Belo exemplo de superação, não acha?

Se os alunos também gostam de dinossauros, saiba mais sobre a linha de brinquedos Fofossauros da Xalingo Brinquedos. Educativos, eles auxiliam no desenvolvimento dos pequenos e serão excelentes ferramentas em suas aulas.

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Fonte: http://porvir.org/aluno-com-autismo-conta-sua-historia-em-projeto-de-curta-metragem/

A comunicação fortalecida pela tecnologia

A comunicação faz parte da vida humana desde os homens das cavernas, que comunicavam-se através de gestos, posturas, gritos e grunhidos. Com o passar dos séculos, novas formas de nos comunicarmos foram se desenvolvendo, o que simplificou e solucionou muitos problemas. Nas últimas décadas vimos o nascimento dos smartphones e tablets. E apesar de algumas opiniões colocarem os dispositivos como inimigos da comunicação, é com eles que estudantes criaram um app para ajudar alunos da Apae a… se comunicarem.

O aplicativo, desenvolvido durante o Trabalho de Conclusão de Curso na Fatec de Tatuí, mostra símbolos com frases que, quando clicados, uma voz é emitida. Isso facilita a comunicação dos alunos da Apae que possuem dificuldades para se expressarem. Conforme Lucas Costa, estudante e um dos responsáveis pelo projeto, o aplicativo está em fase de testes e será entregue em dezembro deste ano para Apae.

Lucas fala da facilidade que o software trará aos alunos, possibilitando que possa expressar um “não”, que para nós pode parecer muito simples. É o que espera Daniela Agunzi, mãe de Guilherme Agunzi, que sofre de autismo e é aluno da Apae. Ela aguarda ansiosamente a utilização do aplicativo, pois assim seu filho expressará ao mundo o que ele quer e sente no momento.

Para o professor José Márcio Mathias, orientador do trabalho, o aplicativo é o resultado da utilização do conhecimento como ferramenta de transformação social.

 

 

Fontes: Globo 

Uma escola dentro do mar

Surf é um esporte que tem certo grau de dificuldade no aprendizado. São horas e horas de muito treino, quedas e superação. Mas todo o esforço direcionado à atividade é recompensador. Principalmente quando você nasce um pouco diferente. Para crianças especiais, este esporte tem se mostrado muito positivo para saúde e desenvolvimento psicomotor. Por isso trouxemos a história de Israel “Izzy” Paskowitz , que pode inspirar profissionais da área a explorar  todas as “ferramentas” disponíveis, em busca do aprendizado e evolução constante.

O autismo, segundo pesquisa realizada pelo CDC (Center of Diseases Control and Prevention), órgão americano próximo do que representa, no Brasil, o Ministério da Saúde, atinge 1 em cada 45 pessoas na idade entre 3 a 17 anos, nos Estados Unidos. E atingiu o filho de Israel “Izzy” Paskowitz, primogênito do lendário surfista Dorian “Doc” Paskowitz. Israel percebeu o problema no filho Isaiah quando ele completou 3 anos de idade e parou de falar. Pouco depois foi diagnosticado com autismo.

Nesse momento, Izzy pensou que seu sonho de ter uma família ligada ao surf tinha acabado. Mas certa vez, Isaiah com 5 anos de idade, teve um ataque incontrolável de raiva e seu pai o levou para o mar. Remaram juntos na mesma prancha, e a criança repentinamente ficou calma. Foi naquele momento que o americano soube: seu filho autista poderia surfar.

Juntos eles criaram o Surfer’s Healing, um acampamento de surfe sem fins lucrativos em que os melhores surfistas profissionais do mundo levam crianças com autismo para o mar. O projeto calcula que leva cerca de três mil crianças autistas por ano para o mar em 22 acampamentos nos EUA. Mais um belo exemplo de que a educação vai muito além da escola e que atividades diferentes são ótimas ferramentas para crianças especiais.

 

Imagem divulgação – Surfingsports.com

 

Família Paskowitz e o cantor Jack Johnson – Foto por: Jim Russi

 

Fontes:

http://asboasnovas.com/gente/o-surfista-que-ensina-o-esporte-para-criancas-autistas
http://www.revistaautismo.com.br