Conexão Xalingo – Blog

Tag - aprendizagem criativa

Aprendizagem criativa. Você sabe o que é?

A aprendizagem criativa tem, como sua ideia principal, o “colocar a mão na massa”, aguçando a curiosidade e despertando a criatividade nos alunos através do processo cognitivo.

Sabemos que estamos em meio à pandemia, mas quando tudo isso passar, a aprendizagem criativa pode ser muito útil para engajar os seus alunos. E ela é capaz de auxiliá-los na resolução de problemas e a construir conhecimento de forma ativa.

E é importante compreendermos que todo professor pode assimilar a aprendizagem criativa em sala de aula, pois, independente da matéria que é lecionada, todos temos a criatividade dentro de nós.

Os 4Ps da aprendizagem criativa

Para a correta aplicação da aprendizagem criativa, existe o chamado 4Ps: Projetos, Parcerias, Paixão e Pensar e compartilhar. O professor de pesquisa de aprendizado no Massachusetts Institute of Technology (MIT) MediaLab, Mitchel Resnick, salienta a importância dos 4Ps. Segundo Mitchel, eles podem ser utilizados como estratégia para trabalhar com temas e conteúdos do currículo, mas de forma mais motivadora e instigante.

Os 4 pilares da aprendizagem criativa dão mais possibilidades de criar, testar, errar e construir conhecimento em situações reais de aprendizagem e de forma ativa sobre problemas e temáticas sociais.

Para aplicar a aprendizagem criativa em sala de aula

A aprendizagem criativa busca trazer práticas pautadas no experimentar e “mão na massa” colaborativas, como a cultura maker, a robótica, animações como storyboard e stop motion, e programação. Essas são algumas das possibilidades que auxiliam no desenvolvimento do raciocínio lógico e na resolução de problemas.

Um dos exemplos de professores que já trabalha com a aprendizagem criativa é Sidinei Silva, que é professor e instrutor de informática na Escola Municipal Maria Tereza de Abreu Figueiredo, em Cascavel/PR. Ele trabalha com o protagonismo de crianças de 8 a 10 anos (4º e 5º ano). Esse trabalho é feito por meio da robótica e da resolução de problemas, desenvolvendo uma frente social ligada com a aprendizagem criativa, que permite aos estudantes construírem protótipos. O projeto foi apresentado no 15º Congresso Latino Americano de Software Livre e Tecnologias Abertas, em parceria com os alunos.

Sidinei iniciou o trabalho com as crianças através de circuito de papel, massinha condutiva e programação com kit de eletrônica de forma lúdica. Para criar um processo divertido e engajado, o professor permitiu que os alunos experimentassem e vivenciassem os materiais e pudessem, assim, construir com as próprias mãos. Desse trabalho nasceram os robôs “Minions”, que agregam elementos que vão de sucata a placas programáveis.

E você, professor: já conhecia a aprendizagem criativa? Comente abaixo!

– – –

E para ficar por dentro das últimas novidades da Xalingo Brinquedos, nos siga no Instagram e curta a nossa página no Facebook.

– – –

Créditos da imagem: Freepik
Fonte: Nova Escola

Este espaço está inspirando com atividades mão na massa

Espaço atrai visitantes de diferentes cidades para se inspirar com atividades de educação mão na massa.

O projeto social Ação Parceiros, idealizado por Raimundo das Graças Lima Xavier, começou na cidade de Santa Bárbara, que fica a aproximadamente 50 km da cidade de Belém (PA), uma região com grandes problemas sociais, e com necessidade de começar a pensar em uma educação que agregasse mais valor aos estudantes.

Segundo Raimundo, “as ações do projeto começaram com brincadeiras na rua. Nós juntamos as crianças da comunidade e fizemos atividades, como soltar balão. Para dar continuidade a essa experiência, no final de 2011 eu saí de férias e peguei o meu décimo terceiro salário para comprar um terreno de 70 por 130 metros quadrados”.

Sair da rua para um espaço próprio permitiu que atendessem melhor a comunidade e trabalhar de forma mais firme em uma agenda voltada para a educação. Em 2011, começaram a fazer novas brincadeiras e desenvolver um olhar para a educação de forma mais criativa. Criaram objetivos, mas de uma forma ativa sem a preocupação de colocar as crianças dentro do espaço sentadas em uma cadeira para aprender.

Quando chegou 2014, novamente Raimundo novamente saiu de férias e usou seu décimo terceiro salário para construir uma base, hoje conhecida como sede. Lá conseguiram criar um galpão razoável e passaram a pensar em um ambiente diferenciado para educação. Três anos depois, por indicação de um colega, submeteu essa ideia do brincar, construir e usar tecnologia no Desafio Aprendizagem Criativa Brasil 2017.

O êxito

Foram selecionados e passaram 2018 descobrindo e sendo descobertos pela aprendizagem criativa. De uma certa forma, já faziam isso em Santa Bárbara, mas não sabiam que tinha uma teoria tão forte por trás, com base em uma referência mundial que é o MIT (Massachusetts Institute of Technology).

A viagem ao MIT os fez repensar a organização do espaço. Hoje são o único espaço comunitário de aprendizagem criativa do Brasil. Possuem uma área onde reproduzem a ideia de um jardim de infância, com brinquedos espalhados pelo terreno, e também um galpão, onde reunem sala de cinema, ferramentas e uma biblioteca integrada no mesmo local.

O espaço de aprendizagem criativa foi inaugurado em março de 2019 e tem encantado as pessoas. Além de ser frequentado pela comunidade, nele são realizadas formações de professores e também recebem visitas de escolas.

E para ficar por dentro das últimas novidades da Xalingo Brinquedos, inscreva-se em nosso canal no Youtube.

Fonte: http://porvir.org/espaco-de-aprendizagem-criativa-mobiliza-comunidade-no-interior-do-para/

7 projetos de aprendizagem criativa para você se inspirar (parte 2)

Conheça mais outras iniciativas apresentadas durante a mostra interativa da 2ª Conferência Brasileira de Aprendizagem Criativa.

1) Oficina de plantio e regadores alternativos

Na Escola Municipal de Ensino Fundamental Tarsila Do Amaral, em São Paulo, o educador Luís Mario da Conceição desenvolveu oficinas de plantio e trabalhou com a construção de regadores alternativos feitos de garrafa PET.

Assista ao vídeo

2) Projeto Kriar

Com a proposta de inspirar alunos e professores a desenvolverem a criatividade e o protagonismo por meio do pensamento computacional e materiais de baixo custo, a professora Renata Kelly da Silva deu início ao Projeto Kriar. A iniciativa reúne estudantes do ensino médio da Escola Estadual Maria de Lourdes Aranha de Assis Pacheco, em São Paulo (SP).

Assista ao vídeo

3) Uma viagem ao Espaço

Em São Paulo (SP), no Colégio Dante Alighieri, os alunos embarcaram em uma aventura para explorar o Sistema Solar. Desenvolvido pelas educadoras Caroline Fanizzi, Tania Luciano, Rosangela Rozo, Regina Marques, Priscila Costa, Carla Higa e Valentina Fernandes, o projeto envolveu pesquisas sobre os planetas, construção de uma maquete com o uso da impressora 3D e criação de personagens com massa de modelar.

Assista ao vídeo

4) Micromundo O Tempo

Para apresentar de forma concreta o conceito do tempo, os educadores Adriana Moraes, Gislene Rodrigues, Graziela Araújo, Patrícia Vizoni, Simone Pinheiro e Vinícius dos Santos desenvolveram um projeto de aprendizagem criativa na Escola Municipal de Educação Básica Padre Angelo Ceroni, em São Bernardo do Campo (SP). A proposta surgiu de uma necessidade do AEE (Atendimento Educacional Especializado) e envolveu todas as crianças da instituição na exploração de um recurso abstrato, como a passagem do tempo, a partir de atividades mão na massa.

Assista ao vídeo

E para ficar por dentro das últimas novidades da Xalingo Brinquedos, inscreva-se em nosso canal no Youtube.

Fonte: http://porvir.org/7-projetos-de-aprendizagem-criativa-para-se-inspirar-e-colocar-a-mao-na-massa/

7 projetos de aprendizagem criativa para você se inspirar (parte 1)

Conheça algumas das iniciativas apresentadas durante a mostra interativa da 2ª Conferência Brasileira de Aprendizagem Criativa.

1) Scratch desplugado: tapete dinâmico

Para introduzir a linguagem de programação de maneira lúdica e ainda trabalhar conteúdos curriculares, um grupo formado por professoras da rede municipal de São Bernardo do Campo desenvolveu o projeto Tapete Dinâmico. A atividade usa o scratch desplugado como um jogo de percurso em que o peão é o próprio aluno. Para andar pelo tabuleiro, ele deve responder questões e seguir os passos de programação analógicos feitos pelos colegas. As idealizadoras do projeto são as educadoras Cristiane Queiroz, Vanessa Flávia de Lima, Tatiane Sampaio, Vilma Araújo, Kely Bueno, Regiane Coelho, Maria Imaculada e Elen Karina.

Assista o vídeo

2) Guardiões das Colméias

Na Escola Municipal Pró-Morar Barigui, em Curitiba (PR), as educadoras Edilaine Cristina Joaquim e Izolde Maria Pinto Deschermayer desenvolveram uma atividade para conscientizar as crianças sobre a importância das abelhas para o meio ambiente. Após a instituição passar por duas “invasões” dos insetos, elas notaram que a turma também estava com medo das abelhas. A saída foi estudar mais sobre diferentes espécies e o seu papel na polinização, além de colocar a mão na massa para produzir protótipos.

Assista ao vídeo

3) Aprendendo matemática com a confecção de roupas de bonecas

Aprender matemática por meio da confecção de roupas de boneca. Essa foi a proposta desenvolvida pela professora Adriana Sousa no Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC), em Vitória da Conquista (BA). Durante as oficinas, enquanto aprendem a confeccionar roupas, os participantes vivenciam questões matemáticas como classificação das figuras geométricas e análise combinatória.

Assista ao vídeo

E para ficar por dentro das últimas novidades da Xalingo Brinquedos, inscreva-se em nosso canal no Youtube.

Fonte: http://porvir.org/7-projetos-de-aprendizagem-criativa-para-se-inspirar-e-colocar-a-mao-na-massa/

Estas professoras criaram um espaço maker itinerante

Makerspace itinerante leva aprendizagem criativa para escolas públicas. Confira!

As fellows Sandreliza Pereira Mota e Silvia Fernanda Gonçalves Serra fazem parte do projeto desenvolvido pelo Núcleo de Enriquecimento para Estudantes com Características de Altas Habilidades/Superdotação (NEECAHS), em Sa?o Lui?s/MA. A ideia é incentivar outros educadores e adolescentes a criarem soluções inovadoras para problemas reais.

Depois de receberem dos alunos, uma demanda para aprenderem programação, as duas buscaram mais informações sobre o assunto e acabaram conhecendo a Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa. Através dela, descobriram a linguagem desenvolvida pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology), no período do Scratch Day. Foi então que resolveram criar um evento na cidade de Sa?o Lui?s/MA.

A proposta delas, juntamente ao Núcleo de Enriquecimento para Estudantes com Características de Altas Habilidades/Superdotação, da Secretária Municipal de Educação da Prefeitura São Luís, era ir para as escolas desafiar professores e estudantes a buscarem soluções inovadoras para problemas reais. Foi então que perceberam que existem muitos mitos em torno do núcleo: “Nós tínhamos muita dificuldade na hora de pedir indicações para os professores de quais estudantes deveríamos trabalhar. Em geral, eles só sugeriam os alunos nota dez em matemática e língua portuguesa, mas não conseguiam perceber que também tinham um aluno que desenhava muito bem ou tocava um instrumento. Começamos então a organizar oficinas e grupos de enriquecimento para tentar ajudar nessa identificação.”.

Surgimento do projeto

O projeto nasceu daí: tiveram a ideia de fazer um makerspace itinerante para inspirar professores e estudantes a terem uma prática mais criativa e mão na massa. A ideia foi inscrita no Desafio Aprendizagem Criativa Brasil 2019, que acabou sendo selecionado.

Uma das atividades previstas no desafio incluía uma viagem aos Estados Unidos, onde conheceram duas instituições que trabalham com grupos de crianças e adolescentes com altas habilidades e superdotação. A proposta era muito parecida com o projeto delas, mas perceberam que eles estavam mais consolidados em relação à avaliação e orientação dos estudantes. As ideias foram trazidas junto.

O projeto em andamento

Nesse momento, estamos organizando nosso projeto piloto com três escolas da rede municipal de Sa?o Lui?s. O ponto de partida é trabalhar com a formação dos professores, e em setembro pretendemos começar a visitar a primeira escola. Queremos passar uma semana em cada instituição para desenvolver atividades de aprendizagem criativa e incentivar que os alunos elaborem um clubinho mão na massa.”

Créditos da foto: arquivo pessoal

E para ficar por dentro das últimas novidades da Xalingo Brinquedos, inscreva-se em nosso canal no Youtube.

Fonte:
http://porvir.org/makerspace-itinerante-leva-aprendizagem-criativa-para-escolas-publicas/

A programação está ajudando estes alunos a superarem desafios

De forma colaborativa, com a participação de educadores, alunos e até mesmo familiares, o projeto “Aprender fazendo Programação e Robótica” está promovendo o pensamento computacional no fazer pedago?gico em escolas municipais de Belo Horizonte/MG.

 Coordenado pela Secretaria Municipal de Educac?a?o e pela Empresa de Informa?tica e Informac?a?o do Munici?pio de Belo Horizonte-Prodabel, o projeto envolve grupos heteroge?neos de participantes por meio de metodologias ativas, lu?dicas e interativas, como gamificac?a?o, aprendizagem por pares e design thinking. A ideia é superar desafios e construir soluc?o?es a partir de demandas reais da comunidade.

Saiba mais sobre o projeto através do relato dos fellows Thiago Ferreira da Silva e Alberto Henrique Ferreira Cunha:

“Ao saber que fomos selecionados pelo Desafio Aprendizagem Criativa Brasil 2019, ficamos em uma espécie de tensão e, ao mesmo tempo, surpresa. Apesar de imaginar que dessa experiência viria muita coisa boa, ainda não tínhamos noção do que iria acontecer.

Temos Paulo Freire como uma referência para o nosso trabalho, tendo como base uma proposta de educação libertadora. De certa forma, nossa atuação já estava dentro de uma perspectiva da aprendizagem criativa, mas ainda não tínhamos esse conhecimento estruturado. Quando fomos aprovados, passamos a ter um contato mais próximo com a Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa, e parece que tudo se fechou. Conseguimos convergir tudo isso com a proposta que já estávamos desenvolvendo.

Nós trabalhamos dentro de uma perspectiva de formação não hierarquizada. Ou seja, professores, estudantes e famílias estão envolvidos no processo. No ano passado, conseguimos trabalhar com crianças de quatro anos de idade até senhores e senhoras da EJA (Educação de Jovens e Adultos).

Nosso projeto começou com um processo de formação. Em 2017, a programação ainda era uma novidade para todos nós. Chamamos alguns professores e alunos para começar uma atividade. A meta era formar pelo menos 500 estudantes no primeiro ano no cursos 1 e 2 da plataforma Code.org. Para nossa surpresa, conseguimos mais de 700 alunos e cerca de 1.400 participantes envolvidos no processo de uma forma geral. A partir daí, muitas pessoas começaram a se interessar pela área.

As atividades foram crescendo e começamos a trabalhar com uma linguagem de programação mais avançada, envolvendo também robótica e construções mecânicas com materiais de baixa tecnologia.

Quando viajamos para o MIT, nos Estados Unidos, como parte das atividades do desafio, conhecemos algumas experiências que inspiraram mudanças na forma como estávamos desenvolvendo nosso trabalho. Tentamos trazer para o nosso projeto alguns conceitos por trás do Lifelong Kindergarten e do Scratch, que estimulam o compartilhamento e a criatividade.

Todas as visitas que fizemos durante a viagem foram importantes para entendermos como crianças e adolescentes podem aprender com interesse e alegria. Estamos no caminho certo, mas temos que seguir fortalecendo o envolvimento de todos que participam das atividades.

O mundo está girando cada vez mais rápido. Individualmente, nós não nos damos conta de tudo o que está acontecendo. Precisamos nos antecipar a todas essas mudanças, e isso inclui preparar melhor estudantes e educadores para trabalhar em equipe, desenvolver a criatividade, compartilhar e aprender com os pares de forma lúdica”.

Créditos da foto: arquivo pessoal

E para ficar por dentro das últimas novidades da Xalingo Brinquedos, inscreva-se em nosso canal no Youtube.

Fonte: http://porvir.org/educadores-e-alunos-trabalham-juntos-para-superar-desafios-com-ajuda-da-programacao/

Aprendizagem criativa. Você sabe o que é?

A aprendizagem criativa tem sido cada vez mais assunto entre professores. Sua ideia principal se baseia em “colocar a mão na massa”, aguçando a curiosidade e despertando a criatividade nos alunos através do processo cognitivo.

Para buscar um maior engajamento dos alunos com o conteúdo da aula, auxiliá-los na resolução de problemas e construir conhecimento de forma ativa, a aprendizagem criativa tem sido uma forte aliada.

E é importante compreendermos que todo professor pode assimilar a aprendizagem criativa em sala de aula, pois, independente da matéria que é lecionada, todos temos a criatividade dentro de nós.

Os 4Ps da aprendizagem criativa

post01-01

Para a correta aplicação da aprendizagem criativa, existe o chamado 4Ps: Projetos, Parcerias, Paixão e Pensar e compartilhar. O professor de pesquisa de aprendizado no Massachusetts Institute of Technology (MIT) MediaLab, Mitchel Resnick, salienta a importância dos 4Ps. Segundo Mitchel, eles podem ser utilizados como estratégia para trabalhar com temas e conteúdos do currículo, mas de forma mais motivadora e instigante.

Os 4 pilares da aprendizagem criativa dão mais possibilidades de criar, testar, errar e construir conhecimento em situações reais de aprendizagem e de forma ativa sobre problemas e temáticas sociais.

Para aplicar a aprendizagem criativa em sala de aula

A aprendizagem criativa busca trazer práticas pautadas no experimentar e “mão na massa” colaborativas, como a cultura maker, a robótica, animações como storyboard e stop motion, e programação. Essas são algumas das possibilidades que auxiliam no desenvolvimento do raciocínio lógico e na resolução de problemas.

Um dos exemplos de professores que já trabalha com a aprendizagem criativa é Sidinei Silva, que é professor e instrutor de informática na Escola Municipal Maria Tereza de Abreu Figueiredo, em Cascavel/PR. Ele trabalha com o protagonismo de crianças de 8 a 10 anos (4º e 5º ano). Esse trabalho é feito por meio da robótica e da resolução de problemas, desenvolvendo uma frente social ligada com a aprendizagem criativa, que permite aos estudantes construírem protótipos. O projeto foi apresentado no 15º Congresso Latino Americano de Software Livre e Tecnologias Abertas, em parceria com os alunos.

Sidinei iniciou o trabalho com as crianças através de circuito de papel, massinha condutiva e programação com kit de eletrônica de forma lúdica. Para criar um processo divertido e engajado, o professor permitiu que os alunos experimentassem e vivenciassem os materiais e pudessem, assim, construir com as próprias mãos. Desse trabalho nasceram os robôs “Minions”, que agregam elementos que vão de sucata a placas programáveis.

E você, professor: já conhecia a aprendizagem criativa? Comente abaixo!

Crédito da imagem: Acervo pessoal/Sidinei Silva

Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/12916/como-levar-a-aprendizagem-criativa-para-dentro-da-sala-de-aula

Aprendizagem Criativa

Cerca de 50 professores de escolas municipais de São Bernardo/SP, participaram do 2º Festival de Invenção e Criatividade (FIC Maker), que aconteceu entre os dias 13 e 15 de março. No evento, a ideia foi levar soluções inovadoras que tornem o aprendizado mais colaborativo e lúdico.

A professora Verônica Gomes dos Santos, da EMEB Neusa Acelero Callado Moraes, na Vila Euro, ministrou uma das oficinas no FIC Maker, explicando como a aprendizagem criativa contribui com o desenvolvimento dos alunos: “A aprendizagem flui de forma horizontal. O aluno está à frente do processo, mas isso não significa que o professor perde a sua função de ensinar. Diferentemente das aulas convencionais, nas quais os alunos são receptores do conhecimento que o docente traz à sala de aula, o estudante é o protagonista de seu aprendizado, somando às suas vivências. Como eles colocam a mão na massa, o que foi aprendido não será esquecido e o professor torna-se um orientador nessa evolução”, disse.

Nas escolas da cidade são realizados projetos com os alunos, que envolvem programação, e desenvolvimento de brinquedos e projetos diversos, tanto nos laboratórios de informática como na sala de aula para apoio às disciplinas. Algumas das ferramentas utilizadas são materiais recicláveis, robótica e o Scratch, linguagem de programação em blocos desenvolvida pelo MIT criado especialmente para crianças, permitindo a criação de animações, histórias interativas ou jogos em navegador. Além de atender os alunos do Ensino Fundamental, a ação será ampliada para os alunos da Educação Infantil (Pré-Escola).

Fonte:
http://www.abcdoabc.com.br/sao-bernardo/noticia/professores-compartilham-boas-praticas-aprendizagem-criativa-evento-62403

A Escola de Inventor

A Escola de Inventor é uma startup educacional de Ribeirão Preto/SP que utiliza métodos ativos de aprendizagem para estimular o desenvolvimento de competências e habilidades do século 21. Seus cursos são realizados em contraturno e recebem nomes de grandes cientistas, como Galileu Galilei, Arquimedes e Isaac Asimov.

Baseada em conceitos da cultura maker e da aprendizagem criativa, a escola utiliza estratégias para envolver os alunos na condução de projetos e incentivá-los a trabalhar em equipe para execução de tarefas. Os desafios são gerenciados através dos métodos do design thinking, que combina pesquisa, empatia, geração de ideias e prototipações para se chegar à inovação, além do scrum, que entra no momento posterior à formatação da ideia para ajudar os alunos a dividirem pequenas partes de um projeto, elencando prioridades e o tempo de execução de cada etapa.

Funcionando desde 2015, a Escola de Inventor surgiu a partir de uma necessidade. Conforme Fábio Javaroni, coordenador da Escola de Inventor, “percebemos que a educação tinha um déficit na parte de trabalho em equipe e resolução de problemas voltados para o século 21?. Se no início as aulas eram apenas de programação e robótica, agora há experimentação de assuntos de ciências e matemática. Fábio menciona a adoção de metodologias ativas: “Pegamos um pequeno grupo de alunos e começamos a dar aulas, mas chegou um momento em que percebemos que eles mais copiavam do que absorviam os conteúdos”.

As aulas semanais de 2 horas, sempre começam com um questionamento, onde as crianças são instigadas e recebem desafios. Para solucioná-los, os alunos precisam colocar a mão na massa, experimentar e lidar com possíveis erros, sendo livres para pensarem nos caminhos para resolvê-los. Por exemplo: foi desenvolvido um foguete de papel e um dos estudante teve a ideia de colocar um paraquedas na ponta do foguete para ver o que acontecia quando ele era lançado. Em um desafio com carrinhos de brinquedo, eles também fizeram construções em formatos incomuns que davam certo. Já com a missão de construir um avião que pudesse planar por algum tempo no ar, a aluna Ana Maria Tonetto Figueiredo, 12, realizou diversos testes e teve que aprender a calcular do centro de gravidade do objeto. “A gente não fez aqueles aviões de papel que você joga e depois cai. Foi bem legal colocar a mão na massa“, conta.

Que achou desta postagem? Conte pra gente!

Créditos da imagem: Escola de Inventor (www.escoladeinventor.com.br)

Fonte:
http://porvir.org/escola-no-contraturno-usa-metodologias-ativas-para-formar-pequenos-inventores/

Cinco pecados que deixam a sua aula chata

Quase todos os alunos já cochilaram dentro da sala de aula. É natural, ainda mais se aula não prender muito a atenção dos estudantes. É papel do professor inovar e trazer sempre assuntos novos e diferentes para a aula, para que essas horas não sejam entediantes para alunos e professores. Algumas práticas dos professores contribuem muito para tornar uma aula desinteressante, e manter-se atento torna-se uma tarefa árdua.

1 – Fugir do assunto
É compreensível o esforço de muitos professores em contextualizar suas disciplinas e praticar um pouco de interdisciplinaridade, mas quando a linha do bom senso é atravessada, os alunos logo notam e são afetados pela angustiante espera pelo retorno ao conteúdo da aula. Docentes que se perdem nos temas dos quais tratam acabam passando a impressão de que não prepararam a aula e estão apenas improvisando. Alunos dedicados não suportam a sensação de serem “enrolados”.

Como resolver: Adote esquemas para as aulas, sejam escritas num papel, nos slides ou mesmo mentais. Ter clara a sequência de assuntos a serem tratados, e ser fiel a ela, dá segurança à turma e ao professor.

2 – Prender-se em discussões com alunos específicos
Ninguém gosta de ser ignorado numa conversa, e é assim que muitos estudantes se sentem quando o professor se deixa envolver em intermináveis diálogos com um único aluno ou com pequenos grupos, reduzindo os demais a meros espectadores.

Como resolver: Seja breve em respostas que não interessam à turma toda, ou dizer ao aluno interessado que a conversa pode continuar ao fim da aula.

3 – Ler durante a aula toda
Artifícios úteis como o projetor de slides ou textos impressos podem se converter em verdadeiras tentações do comodismo. Quando o professor se apega exclusivamente ao que está escrito, passando aulas inteiras apenas lendo, é inevitável que o aluno se pergunte: “Se eu apenas lesse um livro será que não aprenderia a mesma coisa ou mais?”.

Como resolver: Limite-se a citar tópicos escritos nas telas e desenvolvê-los oralmente. No caso de textos impressos, interrupções a cada dois ou três parágrafos com comentários ou contextualizações ajudam a tornar a leitura mais dinâmica.

4 – Exigir que todos falem num debate
Pecado típico do professor bem-intencionado que quer estimular a participação da turma, mas, por exagerar na medida, acaba deixando muito tempo de aula para opiniões. O professor que faz isso consegue aborrecer dois tipos bem diferentes de estudante. Os debatedores natos, que não veem a hora de partirem para uma discussão mais produtiva, e os desinteressados pelo tema, que se sentem oprimidos com a obrigação de falar e podem dar declarações pouco fundamentadas.

Como resolver: Convide todos os alunos a participarem das aulas, especialmente se alguém tiver uma opinião diferente, mas sem que a turma inteira tenha de dizer algo. A iniciativa de falar tem de ser incentivada, não imposta.

5 – Ignorar a bagunça
Fingir que nada demais está acontecendo enquanto alguns alunos não param de conversar faz a turma concluir que nem o professor leva a própria aula muito a sério. Além disso, a turma fica com a expectativa de que o professor vai reclamar a qualquer momento, aí a concentração é que sai perdendo.

Como resolver: É esperado que às vezes o professor interrompa a aula para chamar a atenção e isso pode torná-la mais produtiva. Os bons alunos agradecem.