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Um presente de Dia dos Pais diferente

Não precisa-se pensar muito nas dificuldades que um motorista, que faz entrega, passa ao procurar endereços e, muitas vezes, não encontrá-los. Mesmo com o GPS, a rota traçada pode trazer problemas consigo e o resultado é tempo precioso perdido. Foi pensando nisso que Lisandro, filho de motorista, desenvolveu um aplicativo que coordena as rotas mais comuns do trabalho de entregas feito pelo pai.

Lisandro tem 14 anos e faz curso de programação na escola onde estuda, em Itatiba, interior de São Paulo. A ideia do aplicativo surgiu em uma das tarefas do curso que participa, onde a ideia era sincronizar dados de mapas do Google para inserir pontos turísticos em um aplicativo. Ele então pensou que isso poderia ajudar também seu pai.

O aplicativo, simples e fácil de utilizar, registra uma lista de endereços até onde Leandro (pai de Lisandro) precisa dirigir com mais frequência, e facilita o trabalho na hora de traçar rotas de um lugar para outro. Segundo Leandro, a aplicação é mais útil que os GPS convencionais e, depois que foi instalada em seu celular, não precisa mais gastar minutos dentro do carro programando o aparelho de GPS para chegar ao próximo local de entrega. A redução de tempo é de poucos minutos, mas a tranquilidade faz a diferença.

 

Fontes: Globo 

Alunos lançam app com mapa de pontos culturais na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro

A Baixada Fluminense tem quatro milhões de habitantes. A população, inclusive os estudantes da região, vai para a capital (Rio de Janeiro) para ter acesso à cultura. Por não conhecerem as iniciativas culturais da Baixada, eu propus aos meus alunos do curso de jornalismo da Universidade Unigranrio que construíssem esse conhecimento.

Primeiro, nós fizemos um mapeamento de pontos culturais nos 13 municípios da região. A sala foi dividida em grupos e cada um ficou responsável por dois municípios. Eu apresentei levantamentos existentes e eles juntaram com o que já conheciam, incluindo os lugares que frequentavam. Cada grupo produziu uma reportagem multimídia com vídeos, fotos e texto de três iniciativas culturais. No final desse processo, eles montaram um mapa e publicaram no WordPress (ferramenta para blogs). O uso dessa plataforma permitiu a colaboração de todos os alunos, enquanto eu comentava o que deveria ser modificado.

Depois de finalizar o mapa, os alunos, em conjunto com os estagiários do laboratório Canal Unigranrio, transformaram o trabalho em um aplicativo para celular, chamado Cultura BF (disponível para aparelhos com sistema operacional Android). Boa parte das pessoas hoje acessa a internet via celular. Então, um trabalho que ficaria restrito às quatro paredes da sala de aula, hoje está acessível para qualquer um (Faça o download aqui).

Quando você coloca o estudante como protagonista, ele vê na prática a importância do trabalho dele

O lançamento do aplicativo ocorreu durante um evento com a presença da secretária do Ministério da Cultura, Ivana Bentes, dezenas de produtores culturais e representantes das prefeituras da região. A presença de diversos agentes culturais, assim como os elogios do Ministério da Cultura, mostrou aos estudantes que o trabalho acadêmico vai muito além da sala de aula; que ele pode servir, como no nosso caso, a um papel social fundamental.

A aceitação do aplicativo e a repercussão entre entes culturais e o poder público ajudou alunos que tinham ressalvas quanto ao projeto. É muito difícil implementar novas metodologias de ensino, porque todos estão acostumados com a metodologia tradicional da aula palestra. Houve essa dificuldade de entender o que estava sendo proposto.

Apesar disso, o projeto foi muito interessante porque os próprios estudantes descobriram a agenda cultural da região. Não adiantava eu chegar na sala de aula e apresentar no power point “essas são as iniciativas culturais da baixada fluminense”. Eles próprios foram construir esse conhecimento e identificar o que é cultura, o que não é e quais tipos de cultura que existem. Isso engaja muito mais do que eu ficar falando 200 horas na frente da turma. Quando você coloca o estudante como protagonista, ele vê na prática a importância do trabalho dele, que é menos a nota no final do período, e muito mais o processo de aprendizagem. Eles ficaram muito surpresos de ver quanta coisa existe ali do lado de suas casas.

Relato do professor Arthur William Santos para o site Por vir (www.porvir.org).

Aplicativos ajudam estudantes novos idiomas

O uso de aplicativos em sala de aula tem sido cada vez maior e só quem tem a ganhar com isso são os estudantes, e claro, os educadores, que trazem aos alunos novas formas de ensinar. Se você é professor de línguas e quer diversificar o ensino do idioma para os alunos uma ótima opção são os aplicativos que ensinam novas línguas. A maioria é gratuita e muito fácil de usar.

O aplicativo pode ser usado como uma extensão da sala de aula. Por exemplo, você pode sugerir atividades em casa feitas no aplicativo, por exemplo, como uma forma de tema. Com certeza os alunos vão gostar muito mais do que fazer a atividade de forma convencional.

Conheça alguns dos aplicativos de idiomas disponíveis, mostre para os seus alunos e inove na forma de ensinar novas línguas. Eles vão adorar.

LinguaLeoM – Com o mote “aprenda inglês jogando”, o app gratuito permite que o usuário escolha o nível de dificuldade do curso e treine o idioma jogando. A versão do aplicativo para brasileiros tem um dicionário com áudio para cada palavra, recursos multimídia (músicas, vídeos, artigos e piadas em inglês), treinos para memorização e exercícios para aprender novas palavras em inglês. Disponível na App Store (iOS, iPhone), no Google Play (Android) e no Windows Phone

Babbel – Disponível em dez idiomas, os aplicativos gratuitos permitem a consulta de vocabulário básico e avançado utilizado em situações cotidianas. São mais de 3.000 palavras com imagens e áudio. Também é possível treinar e avaliar a pronúncia em inglês com reconhecimento de voz. Disponível no Google Play (Android), no Windows Phone e na App Store (iOS, iPhone)

Duolingo – Um dos aplicativos gratuitos de maior sucesso do mundo, o Duolingo permite que o usuário faça exercícios em até seis idiomas (português, espanhol, francês, alemão, italiano e inglês). Você pode fazer lições diárias com perguntas rápidas, testes com imagens e áudio. A cada acerto você pula de nível e ganha pontos. Quando você chega num determinado nível, pode traduzir textos para a comunidade Duolingo e compartilhar o que aprendeu.
Disponível no Google Play (Android) e na App Store (iOS, iPhone)

Na Ponta da Língua – Criado pela Reader’s Digest brasileira, o aplicativo é gratuito e funciona como um tradutor. Pode ser muito útil durante viagens internacionais, na hora de ir às compras, restaurantes, em caso de emergências e na hospedagem. Traz exemplos de frases e conversas escritas em seis idiomas, com tradução para o português.
Disponível apenas na App Store (iPhone).