Com
passeio pela NASA e construção de foguete, atividade remota é feita com
metodologia da sala de aula invertida para trabalhar sistema solar com turma do
quarto ano.
Quando
começou a quarentena, as professoras Laís Amorim e Mayara Lopes Schmidt precisavam
dar a continuidade ao trabalho que estavam desenvolvendo com seus alunos do quarto
ano do ensino fundamental da Escola Projeto/Lápis de Cor, em Curitiba (PR).
Para
isso, elas trabalharam com o conceito de sala de aula invertida, planejando
uma expedição virtual e incentivando a turma a colocar a mão na massa.
“Como
prevê a metodologia da sala de aula invertida, as curiosidades, os conteúdos e
os slides foram enviados para eles estudarem antes. Quando nos reunimos ao
vivo, aproveitamos esse momento para consolidar o que eles aprenderam, debater
e fazer experiências. A intenção era instigar os alunos a procurarem
informações e utilizarem a ferramenta que tínhamos apresentado de exploração
virtual”, afirmam.
Nesta
aula, a princípio elas produziram um roteiro para as crianças. Gravaram um
vídeo explicativo sobre a atividade e também falaram de algumas curiosidades
relacionadas ao conteúdo, tais como quem foi o primeiro homem que pisou na lua
ou como os astronautas dormem.
Antes da aula também elaboraram um convite personalizado para despertar o interesse dos alunos. Fizeram os slides e todos os materiais gráficos no site Canva Design, que oferece alguns templates fáceis de personalizar.
“Durante
a aula, utilizamos uma ferramenta de videoconferência para fazer um passeio
virtual com os alunos no site da NASA, a agência espacial dos Estados Unidos.
Nós visitamos um laboratório de propulsão, local onde são construídos os
motores dos foguetes, e acompanhamos toda a exploração ao lado dos alunos para
deixar a atividade mais lúdica, além de enviar um link para que pudessem depois
continuar sozinhos ou com as famílias”, salientam.
Concluída
a exploração virtual, lançaram a proposta de construir um foguete de materiais
recicláveis com os alunos. Com essa atividade, conseguiram trabalhar formas
geométricas, sistema solar, exploração espacial, meios de transportes, inglês,
entre outros conteúdos.
No
total, a aula teve quarenta minutos de duração. Durante os dez minutos
iniciais, fizeram o passeio virtual e em seguida começaram a construção do
foguete.
“Como
foi a nossa primeira experiência, ainda estávamos nos adaptando. Ficamos com
medo de não funcionar a internet na hora, então já elaboramos um plano B caso
não fosse possível explorar o laboratório da NASA com os alunos. Já tínhamos
separado um material com as instruções e o link para eles acessarem depois em
casa”, disseram.
Com
a aula, os alunos puderam notar a conexão de conteúdos que estavam estudando
com a vida deles. Além de aprender a usar novos recursos digitais, eles também
acabaram descobrindo que vários itens que utilizam hoje foram desenvolvidos
para viagens espaciais.
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Fonte: https://porvir.org/com-passeio-pela-nasa-e-construcao-de-foguete-professoras-engajam-alunos-do-fundamental-1/